quarta-feira, 19 de março de 2008

O Serviço Público do Spongebob

Em primeiro lugar permitam-me que sublinhe a profunda repulsa que sinto pela nova geração de desenhos animados. Noddy, Bob o Construtor, etc, etc.
Às vezes questiono o que devem sentir o Sport Billy, o Tsubasa, o Mutley ou o Postman Pat (e não a merda do Carteiro Paulo de agora - o homem chama-se PAT) devem sentir ao presenciarem a emergência desta nova vaga de estrelas da pequenada.

No entanto, e graças à extrema generosidade da TV Cabo, que descodificou o Nickelodeon nas férias da Páscoa, durante um zapping parei a ver um anúncio (acho eu) do Spongebob.
Agora questiono-me como foi possível deter-me ao ver um boneco animado que é uma esponja de gravata. Terá sido à espera de ver a cotonete de cartola? Ainda não consegui explicar.
Mas pronto, o mal já estava feito. O anúncio tinha como finalidade didática advertir os mini-espectadores para os malefícios da contrafacção.

Do género: "Vê bem o Spongebob, achas que este é o Spongebob verdadeiro? NÃO! Este Spongebob tem as calças circulares!"
"E este, vê lá este? Achas que este é que é o verdadeiro Spongebob? NADA DISSO! Este Spongebob tem as calças triangulares!"
"E agora? Será este? Não! Este Spongebob tem as calças DODECAÉDRICAS!"

Finalmente apareceu o Spongebob com as calças quadradas e pronto, foi uma alegria.

O que importa reter é que o Spongebob não só nos alertou para o problema da má contrafacção como ainda, se isso não bastasse, nos ensina que nome se dá a um poliedro de doze faces!

No anúnico seguinte devíamos ter algo do tipo o Spongebob a falar sobre os perigos da condução sob o efeito do álcool ou de estupefacientes ao mesmo tempo que nos ensinava o Teorema de Pitágoras.

Obrigado Spongebob!

sexta-feira, 14 de março de 2008

Eddie Vedder - Guaranteed - Video da Semana

Como certamente muitos dos nossos leitores, o meu estado de espírito oscila frequentemente entre o radiante e o depressivo. Para tentar minorar os "estragos" das flutuações de humor, recorro à música.

Sempre que sinto que estou a entrar na espiral da "pseudo-depressão" (porque, felizmente, acho que nunca estive verdadeiramente deprimido) recorro a qualquer coisa de Pearl Jam. Há qualquer coisa na voz do Eddie Vedder que me acalma e, como que, me comprime a caixa torácica. Nada como um pequeno nó na garganta e até, talvez, umas lagrimazinhas marotas para, na manhã seguinte já poder voltar a colocar os Red Hot na playlist.

Enjoy