sexta-feira, 31 de agosto de 2007

As férias aqui do Pipes


Ora bem, como tinha que regressar, assim o fiz, portanto, cá estou e comigo trago algumas aventuras e considerações que prometo aqui deixar.


Assim, dou aqui inicio à rubrica "Pipes de vacancias", onde vos conto como foram os meus passeios por terras do Mickey e do Pluto, pelas praias do Algarve e pelas ruas de Espanha.


Obrigado Espiga pelo voto de boas férias...mas estás novamente acompanhado, o que pode ser bom...mas neste caso...uuhhnnnnn!!


segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Para mim, a frase do dia:


"Afinal temos que nos lembrar que as mulheres, ao contrário de nós homens, tem um defeito genético qualquer que faz com que, quando estão a ver televisão, continuem a pensar."


Há férias para todos os gostos...

As pequeninas para tomar um pouco de ar, as de duas semanas ou mais, que podem ter um carácter mais cultural, mais introspectivo ou simplesmente de “Dolce fare niente”. As minhas pertenceram a esta última classe, ficar de papo para o ar, sem nada em mente e com a única preocupação de comer e dormir. O pior é o regresso, o dia em que revejo toda a minha vida e me imagino a cavar batatas e a plantar tomates na pacífica terrinha ao som dos passarinhos e lot’s of no stress. Voltar ao trabalho deixa-nos de rastos. Preciso de férias.

domingo, 26 de agosto de 2007

Os docinhos da família Salgado

Esta semana o Expresso presenteou-nos com uma hilariante entrevista à mais boazinha boazinha boazinha das irmãs Salgado, triplamente boazinha porque a protagonista, a de nome Carolina é só boazinha boazinha duas vezes, competindo neste rating de bondade com nomes como a Madre Teresa ou Mahatma Gandhi.
O título anunciava o conteúdo ao excelente estilo 24horas - “Tenho medo da minha irmã”, uma citação de Ana Maria Salgado, a morena que se apresenta na capa de sorriso aberto e posição descontraída em poltrona laranja. De acordo com a revista Única , a entrevista permitiu à gémea Salgado atacar a credibilidade da irmã e lamentar que a ambição da Salgado loura a tivesse levado ao fim do romance com o “Sr Jorge Nuno”. Já no interior da revista e com uma fotografia igualmente inocente, à semelhança daquela que a irmã utilizou para capa do bestseller “Eu Carolina”, a gémea, que diz ser chamada de maluquinha pelo próprio pai, não deixa de anunciar o carácter manipulador e perverso da irmã.
Segundo a entrevistada, tudo começou no ventre materno, tempos ancestrais em que Carolina, a mais nova (5 minutos), veio ao mundo com menos peso e rejeitava o leite, o que abria um precedente de rejeição e desprezo que iria durar toda a vida, fazendo Ana Maria sentir-se eternamente responsável por aquele pequeno ser indefeso. Ajudou-a nos diferentes problemas epilépticos, quis afasta-la da má vida nas casa de alterne, incentivou-a nos estudos, capitulo em que chegou a pedir ao professor de Português que a chumbasse para que pudesse acompanhar os irmãos menos capazes. Um exemplo de puro altruísmo que me comoveu e levou às lágrimas. Já não se fazem pessoas assim.
Sem grandes problemas de consciência, aborda as questões de infidelidade da irmã para com o Sr. Jorge Nuno, sem deixar de anunciar que eram um “casal perfeito”, qual bela adormecida no “Calor da Noite”. No entanto, quando questionada sobre a envolvência dos Fernandos Madureira e Póvoa neste processo, a mais velha das irmãs gémeas invoca o tão relevante vocábulo chamado “intimidade”, uma palavra que neste panorama faz todo o propósito ou não fosse esta uma história de factos e figuras, não se diz, porque “Faz parte da intimidade de um casal”. São as intimidades...
Ao declarar que os problemas advieram da intromissão de Carolina na vida profissional do “Sr. Jorge Nuno”, a irmã morena deixa-nos um bombom literário digno dos maiores pensadores da língua portuguesa: “Vamos criar uma nova palavra “amadrinhou” a claque dos Super Dragões”. Este "amadrinhamento", do verbo amadrinhar e do pretérito-mais-que-perfeito amadrinhara acabou de se repercutir também no relacionamento com a irmã, porque para além de amadrinhar os fiéis seguidores do clube, decidiu amadrinhar o ordenado de Ana Maria. Situação que de acordo com estas declarações, só se desencadeou porque era frequentemente confundida com a irmã Carolina na loja onde trabalhava, “como somos parecidas, as pessoas iam à loja porque julgavam que era ela que lá trabalhava. Quando a Carolina soube não gostou. E disse-me que me pagava o ordenado para eu não ir trabalhar”.
Ao longo de 5 páginas de puro entretenimento novelesco, Ana Maria Salgado defende-se e faz algumas revelações, sem deixar de apelidar a irmã Carolina de mentirosa, impulsiva, contraditória, inconsciente, viciada, ousada, traidora, manipuladora, pouco inteligente e preguiçosa, “Não estou a agir por vingança. Gosto muito da minha irmã”.
Moral da história: O amor move montanhas.

Uma questão de nervos - Alma de campista


As férias chegaram ao fim. Depois de vir do campo, fui acampar para perto da praia de Odeceixe.
Sim, sou um campista. Contudo, por mais que tente, nunca conseguirei assimilar aquele espírito comunitário.
Tive a “sorte” de ficar num lugar estratégico, ladeado por um grupo de espanhóis “divertidos” e por um campista dos puros, dos que gostam de fazer tudo em comunidade.
O grupo de espanhóis, liderados por um tal de “Raúllll”, mostraram rapidamente a sua alegria. Passavam alguns minutos das quatro e meia da manhã quando o famoso Raul entrou aos berros no parque. Alcoolicamente “satisfeito” mostrava a sua poderosa voz, arrotos e outros sons que não consegui identificar. A festança era das grandes, e apesar de normalmente paciente, quis demonstrar o meu descontentamento . Para tal, utilizei um dos mais antigos códigos campistas, o chamado “abrir e fechar da tenda” como que a dizer: “E que tal fazerem pouco barulho, são cinco da manhã e existem aqui pessoas que querem dormir”. Esta acção teve um efeito imediato, apesar do estado alcoolizado, Raul compreendeu, e por alguns momentos fez-se silêncio.
Voltei a dormir.
Passada meia hora, o nosso amigo Raul volta a fazer das suas. Sempre com a sua voz colocada, voltou a acordar-me, não só a mim, como também ao resto do parque. Ao que parece, a conduta campista neste tipo de situação passa por não fazer nada. É então que a minha tenda volta a abrir e a minha mais que tudo, solta um forte “não vêem que são 5 da manhã!”. Raul mostrou-se inabalável face ao confronto directo, e decidiu deslocar-se da sua tenda para a casa de banho. No caminho tropeça na tenda do nosso amigo “campista dos puros” e cai literalmente sobre a mesma. Foi neste momento que pensei, “agora é que alguém vai colaborar connosco e vai finalmente ouvir-se uma repreensão alheia”. Contudo, para grande surpresa minha, o que ouvi foi algo como: “Então amigo, tu não estás bem. Precisas de ajuda? Tens é que te deitar...”. Para mim foi como que uma lição do que é ser campista. Apesar do caos que se estava a gerar graças ao nosso amigo Raul, o verdadeiro campista mostra sempre a sua compreensão e inter-ajuda. Esta era uma situação que requeria a máxima colaboração e a simpatia de todos. Acho que a solução para a paz no mundo está no parque de campismo. Se todo o mundo partilhasse este espírito, o médio oriente seria um paraíso.
Meia hora depois, chega um grupo de jovens que tinha acampado mesmo ao nosso lado durante a tarde. Às 5h30 da manhã, enquanto o Raul se deliciava com um bom momento de gregório nos balneários do parque, os mais recentes moradores compensaram-nos com uma sinfoneta campal integrando um excelente quarteto de sussurros, risinhos, fechos persistentes e uma excelente batida de enchimento de colchão ao ritmo do um bom rebolar e roçar nos diferentes plásticos da tenda. Foi aqui que tivemos que colocar em prática a mais ancestral das técnicas de silêncio -“o shushing”. Do interior da minha velhinha tenda canadiana saiu o mais belo “shhhhhhhhh”. O que me tornou no mais aclamado “shusher” da noite. A minha tenda comparava-se a um país que se preparava para entrar em conflito com todos os que lhe faziam fronteira.
Na manhã seguinte a tensão era grande, como na guerra fria. À pala de uma beata que me queimou a manta colocada em frente à tenda e de uma noite mal dormida, decidimos fazer a vida negra ao inimigo. Naquela manhã solarenga deu-se inicio a uma nova fase deste conflito. Das nossas trincheiras fizeram-se ecoar rajadas de assobios, bombardeios de gritos de comando e o roçar insistente dos sacos de plástico mais enervantes da história dos conflitos mundiais.

Foi uma manhã épica.

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

The Big Al’s Society (by Espiga)

Comentando um dos assuntos que está na ordem do dia, gostaria de exprimir toda a minha repulsa sobre o acto levado a cabo por um grupo de ecologistas. Acto esse de tremenda loucura, ou melhor de autêntica contradição. Ora vejamos, os ecologistas, são por norma pessoas que defendem a paz, a boa onda, a natureza e outras coisas que tais, certo? Então são adeptos da não-violência, certo? Então que grupo ecologista é este que invade uma propriedade privada e começa a destruir milho?!!? O milho não é natureza? A violência é agora uma das imagens de marca dos ecologistas? Ou será que resolveram juntar-se ao grupo dos integrados na sociedade, que resolvem tudo à porrada, aqueles que eles tanto gostam de criticar!? O que mais me perturba é os argumentos que se usam agora: - Graças a essa acção, toda a classe politica fala do assunto. Que boa resposta! Que belo argumento. Então quer dizer que um assaltante rouba uma casa, mata a família que nela vive, é um acto justificado porque põe a opinião pública a falar dele?! Tenham santa paciência, parecem os miúdos do infantário a desculparem-se com os actos dos colegas. Existem políticos com lugares de responsabilidade a declarem a sua “simpatia” com o acto? Ò meu amigo, e se lhe assaltarem a casa, você vai oferecer um whisky ao assaltante? Tenham respeito por aquilo que tem dono, vivemos numa democracia e não numa anarquia, peguem num dicionário e leiam o significado de propriedade privada, cambada de incultos. Se o agricultor tivesse respondido com tiros de caçadeira, era considerado um monstro, este arraçados de burros partem tudo, são uns revolucionários. Metem nojo. Era obriga-los a plantar tudo novamente, para verem o que custa o trabalho do campo, ou pensam que é como enrolar uma ganza……….

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Férias


Pois é, estou sozinho com o blog. Dos quatro elementos que constituem este cantinho, apenas eu, estou a trabalhar. E agora? Dizem que é o primeiro sinal de depressão...... sentir-me abandonado. Ai vida malvada.
Não fiquem já contentes porque ao que parece eles vão voltar a escrever aqui. Ao Trepas, ao Ogre e ao PiPes, umas boas férias.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

The Big Al’s Society (by Espiga)

Hoje trago-vos aquela que para mim é um dos maiores mistérios do mundo moderno. A Sanita. Quem terá desenhado a patente inicial? Quem terá feito os testes ao protótipo? Quem limpou os vários testes? Nunca pensaram nisso?! Este fim-de-semana tive, talvez a pergunta mais problemática de todas: - Quem é que decidiu o tempo que autoclismo fica a correr?

Eu acho fantástico que quando puxo o autoclismo, ele fica a trabalhar o tempo necessário para que o elemento estranho abandone a sanita. (Grande parte das vezes) Quando era mais pequeno, pensei na teoria do sensor, mas essa teoria foi desfeita quando vi uma sanita partida. Logo de seguida pensei, será um interruptor de pressão? Negativo tal material, não consta nas peças de uma nova sanita. Depois, veio a teoria do “timer” dentro do autoclismo também foi desfeita, depois de ter problemas com um lá em casa, presenciar um pedreiro a arrebentar com a parede lá do WC. (Aprendi muita coisa, acreditem) Acabei por voltar à estaca zero, quem terá decidido qual a quantidade exacta de água para um autoclismo?

Gunther o Camarinha do euro-dance

Só há pouco tempo me familiarizei com este fenómeno que é o Gunther, mas devo dizer que isto causa mazelas!!!

Então este rapaz é uma espécie de camarinha do euro-dance. Topem a pinta do senhor, este estilo aliado a todo um ambiente erótico faz com que as músicas do rapaz passem para segundo plano e ainda bem que passam...assim podemos fingir que não as ouvimos.

A sério, ouçam e tentem pesquisar este fenómeno Gunther, vam ver que não se vão arrepender e ainda vão rir a bom rir!!!

domingo, 19 de agosto de 2007

Uma breve nota


Já agora, vim da serra e vou para a praia. Mas há imagens que valem mais que mil palavras...

O Cone de Férias


Por neste momento me encontrar a gozar umas merecidas férias, a escrita no blog anda um pouco atrasada. Contudo, não quero deixar de descansar o leitor deste pequeno espaço de elevada índole cultural (ou talvez não). É verdade muita coisa ainda está para ser escrita. Tenho algumas preocupações que quero discutir convosco... está para breve!

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

The Big Al’s Society (by Espiga)

Pois é meus amigos, ontem fui até à cidade, peguei na mulher, num casal amigo e fomos jantar. Depois de um magnífico repasto à base de “sushi” no restaurante Assuka, resolvemos ir até a um clube de strip. Pois é, leram bem. Resolvemos proceder ao meu baptismo nesse tipo de clubes bem como o das nossas respectivas. O local escolhido foi a “Passerelle”, diga-se que foi muito bem escolhido. Chegámos por volta das 22H30, o senhor que nos recebeu já muito perto dos 60 anos, com muita educação perguntou se íamos jantar ou se iríamos para o bar. Como já tínhamos jantando indicamos ao senhor que pretendíamos assistir aos espectáculos. O senhor avisou-nos que seria ainda um bocadinho cedo, visto que as meninas apenas começariam a dançar às 23H e aconselhou-nos a ir a um bar que pouco distanciava dali. Bem dito bem feito, lá fomos beber um copo para fazer tempo, um bar pequeno mas muito acolhedor. Chegada a hora fomos até ao clube novamente, o mesmo senhor voltou a receber-nos de uma forma muito afável e educada, perdeu tempo a explicar-nos o funcionamento do clube para que não existissem maus entendidos, lá descemos até junto da pista onde iram acontecer as “festividades”, ao entrar fomos logo “marcados” pelas dançarinas, visto que nos fazíamos acompanhar com as respectivas. Apesar disso fomos extremamente bem recebidos, posso mesmo arriscar dizer que foi um ambiente familiar que nos acolheu (onde as primas são muito b….), muita atenção para com as nossas respectivas para que não se sentissem deslocadas, mesmo 5 estrelas. Aos shows respectivamente, posso dizer que existem bailarinas fantásticas, bonitas, simpáticas e muito boas dançarinas, mas também existem algumas excepções, mas todas são fantásticas no que toca à arte da dança. O facto de estarmos acompanhados pelas nossas respectivas terá contribuído para a boa disposição de algumas das bailarinas que acabaram por se ir meter connosco sempre com muito respeito, e sempre com muita boa disposição. -Atenção, também terá que haver alguma abertura de espírito para ir nas brincadeiras! Posso afirmar que terá sido uma das melhores experiências que tive nos últimos tempos. Aconselho seriamente a comprarem uma “Lap dance” é muito agradável. Resumindo, um ambiente fantástico, pessoas muito simpáticas e educadas, não existem selvajarias e acima de tudo as dançarinas dançam mesmo, aconselho quem tenha mulher ou namorada e que tenham curiosidade para fazer uma visita ao clube durante a semana.


Gostava só de deixar uma palavra muito especial para as nossas esposas que nos acompanharam e que foram simplesmente fantásticas, podemos certamente dizer que ontem existiram homens com muita inveja nossa, obrigado a elas, são sem dúvidas as mulheres da nossa vida, temos muita sorte em vos termos nas nossas vidas. E ao meu amigo e irmão por se ter preocupado em combinar este fantástico serão, és um bocado amalucado mas gosto de ti assim. Obrigado.

domingo, 5 de agosto de 2007

Operação Trepas House - Episodio III - O Final

Como a história já vai longa e eu não quero que o leitor sofra na pele o que eu sofri, resolvi terminar hoje a odisseia das obras na minha casa. Portanto, aqui vai o último resumo, ultra-acelarado e sem pausas. Assim, respire fundo, conte até três e comece a ler... Segunda-feira, os homens chegam a casa para terminar as obras. Por estranho que pareça, ou talvez não, não o conseguiram fazer. Quando chego a casa, depois de um árduo dia de trabalho tudo continuava na mesma. Pó de meter inveja ao recinto do sudoeste em dia de festival. Na Terça, a coisa muda de figura, pelo menos já com o chão colocado, faltava ainda alisar, lixar e pintar a parede. Quis ser simpático e disse: “Olhe, deixe-me isto pelo menos adiantado, que eu mesmo lixo e pinto.” Deve ter sido a melhor coisa que o Sr. Manel ouviu: - “Shôr Trepas, pode ficar descansadinho que isto amanhã (Quarta-feira) fica prontinho para ser pintado!”. E porque a tradição ainda é o que era, na quarta-feira nada ficou “prontinho”. Com os olhos raiados de fogo, com uma raiva que invadia todas as veias do meu corpo, nesse mesmo dia, chego a casa e digo ao Sr. Manel que tudo continuava na mesma e que precisava das obras completas para que eu pudesse começar a pintar a casa. - “Shôr Trepas, mas os materiais não secaram a tempo, isto também já só falta lixar e pintar, mas tem de secar bem. Isto na sexta-feira fica prontinho!”. Fiquei sem palavras. Na sexta-feira, às 8h00 da manhã, lá estão novamente os homens do Sr. Manel, para terminar a obra. Um deles diz que aquilo não está nada bom e que não vai conseguir terminar a varanda naquele dia. - Ou será que querem que isto não fique bem feito? Quando chego a casa, sou gentilmente informado que tudo ficou pronto, embora ainda seja necessário lixar a parede e pintar. Sonhando despachar estes excelentes profissionais, disse: - Deixe lá estar, eu mesmo lixo e pinto o que falta!”. No Sábado de manhã, levanto-me pego numa lixa e começo tratar do assunto. Reparo que a obra está uma bela coisa castanha com mau cheiro. Telefono para o Sr. Manel: “Olhe que isto está uma boa porcaria, a parede toda mal alisada e cheia de bolhas, tudo mal acabado. Mas que brincadeira vem a ser esta!!!” O Sr. Manel, mantendo a sua profissionalismo e assumindo de imediato todas as responsabilidades diz-me: - “Shôr Trepas, é sempre a mesma coisa. A culpa é dos trabalhadores. Estou farto desses gajos. Mas fique a saber que já despedi um deles. È que isto não se faz. Eu gosto de ver os meus clientes satisfeitos. Pode estar descansado que já despedi o rapaz que aí esteve ontem!” Aqui, fiquei desarmado. Eu fiz com que o Sr. Manel despedisse um dos seus funcionários. Imaginei-o a chegar a casa, a abraçar o filho e a dizer à mulher: - “Querida, fui despedido! Pelo sim pelo não, vou comprar uma caçadeira!” Disse ao Sr. Manel que não era preciso chegar àquele extremo, mas ele mostrou-se impiedoso. O que é certo é que a obra terminou nesse mesmo dia, o que foi bom. O pior é que agora assim que saio de casa olho sempre para trás, sinto-me perseguido. Fiquei também a saber que uma obra que é previsto demorar dois dias, demora uma semana o que explica as magnificas derrapagens orçamentais que as obras públicas sofrem. Mas, isto foi só uma varanda, valha-me Deus! Só uma varanda! Hoje, mais de duas semanas depois, o lixo produzido por esta magnificente obra mantém-se acumulado no cimo das escadas. Há 3 dias, quando questionado sobre a solução para aquele aparato, o Sr. Manel foi peremptório: - Fique descansadinho Shôr Trepas que isso amanhã resolve-se. Pois está bem...

O Ataque dos clones

O Sporting andou no mercado à procura de um defesa esquerdo e acabou por contratar o eslovaco Marian Had. Sim, eu sei, por si só esta notícia não tem interesse nenhum, mas chamo a atenção para o que se segue:
O tal Marian Had é, nada mais, nada menos, que o Jesse Spencer, o Dr. Robert Chase da popular série Dr. House. É certo que deixou crescer o cabelo e ficou com um certo ar de totó, mas isso deve ser por causa da maquilhagem, porque de resto vê-se que são uma e a mesma pessoa.

A questão aqui é que, se calhar, o Dr. Chase devia ter sido contratado por outro clube, visto ser especialista em diagnosticar doenças invulgares (era capaz de salvar alguns joelhos). Ainda por cima é claramente infeliz a trabalhar sob as ordens de um génio arrogante, podia ser muito feliz sendo treinado por um simpático medíocre.

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Nunca mais é 17 de Agosto Cum Caraças!!

Hoje decidi colocar em poema o facto de nunca mais ir de férias:

Acabei de ler o post do Espiga
E deu-me vontade de vomitar
É que nunca mais vou de férias
e já estou a desesperar

Como se não bastasse esta loucura
Tenho o Intestino arruinado
Passo horas na sanita
E nem fico bronzeado

Quando chegar 17 de Agosto
Ainda doente vou estar
Ou já perdi partes do meu corpo
Depois de tanto cagar!!

Só espero que ao menos S.Pedro
Não se resolva mandar chover
Pois com as ganas com que estou
Ainda o mando foder!!!

nota de final de poema: peço desculpa pelas palavras cagar e foder, eu sei que esta é uma rubrica de bem...ooppsss então não é que voltei a escrever cagar e foder...ai que cabeça...agora as pessoas vão ler cagar e foder...ai que isto não tem jeito!!

Big Al's Society

Eu sou um ressacado pelas férias, e após duas belas semanas de férias com o meu infante e a minha cara-metade, estou oficialmente de volta. (Para minha enorme tristeza).

O vosso amigo Espiga, esteve duas semaninhas à boa vida, desfrutando apenas do sol do Algarve e do calor de Madrid. Posso-vos dizer, que fiquei completamente surpreendido com a capital de nuestros hermanos. É sem dúvida outra galáxia, Lisboa é uma mera aldeia, se a comprara-mos a Madrid. Os seus edifícios, os monumentos, a vida na rua, é algo que é impossível explicar, tudo o que eu vos disser será certamente condicionada aos locais que mais me marcaram, e certamente não conseguirei demonstrar toda a grandiosidade da cidade.
Resolvi meter-me no carro e ir até Madrid, viagem muito boa, sempre dentro dos limites de velocidade 120km (Em Espanha não há borlas), 5 a 6 horitas de boas estradas, chegando aos arredores, entram os sentidos em alerta, a condução dos Madrilenos é algo que só se equipara a uma praça num sábado de manhã, existem carros em todo o lado, táxis em que mais parecem aviões a circular abaixo do radar. Mas lá consegui chegar ao hotel, estacionar o carro 4 andares abaixo do solo!?!?!?! Foi largar as malas no quarto e começar a minha aventura pelas “Calles” de Madrid. Primeiro destino: Santiago Barnabéu, mítico, grandioso e sem dúvida bem mais limpo que muitos dos nossos. Não há um graffiti nas paredes, não há papeis na rua e um café custa 1,45€!? A loja tem três andares! Mas é idêntica a todas as outras lojas de clubes. Segundo destino, palácio Real, 3000 salas de história espanhola, aconselho a visita apesar de longa vale a pena visitar. Em frente ao palácio a Catedral de Almudena. Entrada gratuita, e podem visitar o local onde as Infantas foram baptizadas e admirarem o tecto e o altar-mor da catedral. Uma pequena informação a cripta foi construída com pedra portuguesa. Terceira e ultima paragem do dia 1. Plaza Mayor, bonita praça, fechada ao trânsito automóvel, onde se pode admirar mais uma vez os magníficos edifícios que rodeiam a praça e jantar muito bem. Dia 2, Museu do Prado, Goya, Velásquez, arte, muita arte. É sem sombra de dúvida um local que se respira cultura, mesmo quem não aprecia arte ou como eu é leigo nesses assuntos, deve visitar o museu e preparar-se para perder uma manhã ou uma tarde, é bastante enriquecedor. A seguinte viagem levou-me até à estação de Atocha, apesar de existirem más recordações é um local digno de visitar, mais uma vez a arquitectura é algo que nos deixa abismados. Depois toca a subir até à Gran Via, uma das principais artérias de Madrid, muito comercio, cinemas e comidas. Dediquei o pouco tempo que me faltava da tarde para pesquisar o mercado, ou seja, acompanhar a minha esposa nas compras. Resumindo, considero que é uma cidade cheia, muito viva e muito segura, aconselho a sua visita, mas nunca por menos de três dias, existe muita coisa para ver e visitar e aconselho também uma carteira cheia, Madrid é carota.

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

O Ogre voltou, e com ele toda a estupidez deste Blog

Ele há por aí uma marca de lacticínios que lançou recentemente duas variedades de iogurtes: Morangos e Frutos Vermelhos.
Os morangos são de que cor? Porquê a separação? Será que é o morango que é um fruto que não se dá com os outros frutos vermelhos? Ou será que foram os frutos vermelhos que discriminaram o morango?
Será que vai ser possível ler nos rótulos dos iogurtes de frutos vermelhos "pode conter vestígios de morango" e vice-versa (ou "idem aspas" como ouvi a Tristana Esteves Cardoso dizer no "Boa Noite Alvim)?

A história de um joelho platinado

Li nos jornais que o ex-médico do Benfica, Dr. Bernardo Vasconcelos, vai processar o Mantorras por este ter, alegadamente, publicado no seu livro mentiras, meias-verdades e imprecisões técnicas a respeito do tratamento da sua lesão ministrado pelo clínico.

É compreensível que o Dr. Vasconcelos queira limpar o seu bom nome e reputação. Não obstante, devia condescender um bocado. Já é um feito assinalável o Mantorras ter editado um livro sobre a sua vida, mas quando nele consegue colocar, não só mentiras, mas também meias-verdades e imprecisões técnicas é sempre de louvar.

Ainda assim o Mantorras tem motivos para estar contente. Pelo menos o Dr. Vasconcelos já leu o livro...

Operação: Trepas House - Episodio II

Domingo dia 15 de Julho, 12 horas da tarde: Recomeçam as obras
Domingo dia 15 de Julho, 12:05 minutos da tarde: Terminam as obras por causa do barulho.

Ainda bem que há dias assim... produtivos!