quarta-feira, 31 de janeiro de 2007

David Hasselhoff - Hooked on a Feeling

Para mim, um dos piores telediscos (como se dizia antigamente) das ultimas décadas. Mas os efeitos especiais são do melhor que foi feito nos ultimos tempos!
Ó Mitch, volta lá para a praia!

terça-feira, 30 de janeiro de 2007

E porque não castings??!!!

Este fim-de-semana tivémos mais um fenómeno digno de registo e talvez digno de reportagem na CNN, BBC, SKY NEWS, etc...

Então não é que resolveu nevar outra vez!!!! É que desta vez os sacanas ainda foram mais somíticos, nevou aqui prós lados de Lisboa, tipo uns 3,4...vá lá 6 minutos se tanto. Podiam avisar que ia nevar cá em baixo é que assim as pessoas preparavam-se a rigor e não eram assim apanhadas de surpresa, é que não se faz, depois arriscamo-nos a ver certas e determinadas coisas nas reportagens que não gostamos.

Como nevar cá para estes lados é coisa rara, as pessoas têm a mania de fazer um estardalhaço/algazarra enorme. Quando estava muito sossegado no meu sófá (porque é assim que eu lhe chamo) a ver o chamado noticiário, começam a dar as reportagens feitas durante o nevão (de 3,4 ou 6 minutos se tanto)e sinceramente deviam ter mais cuidado com aquilo que passam é que para começar somos obrigados a ver um pai com seu filho e seu sobrinho, num montesinho de neve que nem para fazer as pontas de um cotonete dava, a fazer um mini mini boneco de neve e ainda ouvimos o dito pai a dizer para a camara "Oh filho agora só falta arranjarmos um cenourita muita pequinita para fazermos o nariz", aqui eu pensei só se fôr um pickle oh totó!!!, é que para terem uma ideia o bonequito de neve nem um palmo devia ter.
Mais à frente dá uma uma entrevista a uma senhora ao frio e o reporter pergunta-lhe o que acha daquilo tudo, da neve, se já tinha alguma vez visto e não sei quê, ao que a senhora muito espavurida responde "eh pá isto é muito giro, só é pena é este vento e este frio". Não dá vontade de lhe bater logo com um pau?? Só é pena este vento e este frio diz ela, então queria o quê? Neve quentinha? Queria que fosse verão e mesmo assim nevasse? A sério, não entendo como deixam passar isto em horário nobre, é que estes gajos passam a vida a fazer castings para tudo e mais alguma coisa, desde anúncios, a peças de teatro, a pequenas aparições televisivas como figurantes, sei lá, tudo o que aparece e não fazem castings para as pessoas que são entrevistadas na rua, é que pensem bem, não tinhamos que ouvir estas coisas verdade??!!!

Gato Fedorento - Marcelo Rebelo de Sousa

Ena pá! Cum catano!
Fica mais uma prendinha, mas que grande prendinha!

sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

Vocês agarrem-me que eu vou-me a ele!


Quem me conhece sabe que até sou um tipo calmo. Alguns dirão que sou até calmo em demasia. Contudo, todo o Homem tem o seu limite e eu acho que atingi o meu.

Hoje dei por mim, em plena hora de ponta, com vontade de espancar violentamente e com toda a minúcia um sujeito que ia à minha frente. Por estranho que possa parecer, esta raiva contida não nasceu de algo que ele tenha dito ou feito. A chama que se desencadeou dentro de mim teve como origem um anúncio que vinha no jornal que o dito estava a ler.

Nunca me passou pela cabeça tal coisa, mas a verdade é que este reclame de uma Instituição de Credito (que após este anúncio perdeu todo o crédito que poderia ter) deixou-me de rastos. Passei o dia inteiro com esta imagem na minha cabeça e a coisa mais sã que me ocorreu foi:
“Quem é que será a criatura genial que se lembrou de um anúncio deste género? Se alguém souber, por favor, diga-me a morada porque eu vou lá...”

Conforme diz o anúncio “Há quem faça tudo para ter até €6000”. Pois eu não pedia tanto só para encontrar o magnifico génio da publicidade que criou esta imagem e assim poder colocar-lhe gentilmente a tanga de leopardo pela boca a cima.

Peço desculpa pela violência das palavras, mas... Acho que não tenho que me justificar, basta que olhem para este bonito exemplar durante alguns segundos e digam lá se não tenho razão.

quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

Coisas que acontecem


Bem hoje estou a escrever a uma hora que devia estar a trabalhar, quer isto dizer e acho que não estou a ser precipitado, não fui trabalhar!!
Se não fui trabalhar é porque me aconteceu alguma coisa, então é verdade, aconteceu-me uma chamada alguma coisa que passo a relatar, mas não se assustem, são coisas que acontecem.

Ontem depois de um jantar vigoroso em casa de umas pessoas amigas, venho para casa descansado e sinto-me ainda cheio quando me deito. Passo pelas brasas e pelas 2 da manhã sinto que tenho um camião do lixo à porta da minha boca pronto a descarregar tudo cá para fora, lá vou eu em passo de corrida estrear o meu trono de porcelana nestas lides do vómito, pois porque nós temos que vomitar no sitio onde geralmente fazemos as nossas necessidades, não soubémos inventar nada com o propósito de podermos vomitar descansados, e olha que com as coisas parvas que se inventam mundo fora, as coisas que faziam algum jeito, ninguém pensa nelas, basta folhearem aquelas revistinhas do D-mail ou lá o que é aquilo e encontram corta-unhas com rádio, agora um vomitodromo tá quieto! Lá vomitei eu tudo o que tinha e não tinha para vomitar incluindo um vinho carissimo e bom que tinha bebido ao jantar, acho que estamos mal feitos e deviamos vir equipados com um sistema do genero:
voz robotizada: "você vai vomitar, o que quer vomitar"
eu: "o que tenho à escolha"
VR: "tem um lombo de porco, arroz, castanhas, chocolate, vinho e salada"
Eu: "eh pá, pode mandar tudo fora menos o chocolate que era Milka e o vinho que era cabeça de burro"
VR: "mas assim não completa os limites de vomito que temos para si hoje"
Eu: "veja lá isso, não posso vomitar os 3 croissants que comi à tarde?"

Como não conseguia parar o recital de urros e pedaços de comida, tive que meter uns trapos no corpo e seguir rumo ao hospital. Lá chegando não havia ninguém na sala de espera, os médicos dormiam, os enfermeiros também, mas pronto eu pensei "estou num hospital, o que pode correr mal?".
Fui examinado e passaram-me para a sala de tratamento onde me puseram a soro durante 1 hora e tal e aqui é que um gajo fica a pensar que estes gajos da medicina gostam de complicar as coisas e aquilo que é uma tarefa simples pode passar a ser uma experiência deprimente, irritante e desgastante a nível mental. Ora bem, um gajo já não está bem, doi-lhe o corpo todo, quer ficar sem dores rápido e só ouve PUC PUC PUC, as gotinhas do soro a cairem uma a uma, e depois ainda olhamos para aquilo e nunca mais acaba, nisto o enfermeiro que estava a dormir e que eu fui acordar diz "já falta pouco, agora é rápido já está a cair depressa", Chiça!!! oh amigo depressa é tirarmos a tampa a isso e eu numa virada bebo isso e garato-lhe que é rápido, é que se me perguntarem se está a saber bem eu nem posso responder, sei lá, tenho isto pela veia acima, nem lhe tomo o gosto!!! estes gajos fazem um gajo perder a paciencia.

Mas pronto já estou melhor, já tirei o penso que o enfermeiro sonolento me pôs no braço que me arrancou milhares de familias de pêlos, pois com o tamanho do penso que ele fez, mais parecia que me tinham instalado um poste de electricidade no braço e não uma simples agulhinha que nem lhe encontro o buraquito coitada, mas pronto podia ser pior são coisas que acontecem...PUC PUC PUC... coisas que acontecem!!

segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

Ginásios - Uma nova religião



Com a falta de tempo e espaço para nos mantermos em a forma, é necessário recorrer a ginásios. Porém, tudo o que é demais enjoa e eu já estou completamente agoniado. A malta dos ginásios faz-me lembrar os fanáticos religiosos. Cegos, lançam-se no abismo dos body-pumps, body fights, body jumps. Seguem os seus personal trainers como se de gurus se tratassem, tudo em prol do bem-estar físico e mental.

Não é estranho assistir a cerimónias colectivas de entrega total que levam os indivíduos a esquecerem-se por completo que são seres racionais.
Bem, mas para que me compreendam, deixo-vos aqui um exemplo crasso do que vos falo – o RPM.

Para quem não sabe, RPM é uma modalidade praticada em muitos dos ginásios por esse mundo fora, em que várias pessoas em bicicletas de ginásio, seguem as indicações de um instrutor. Ora sentam-se, ora levantam-se, ora pedalam com mais força ou reduzem a velocidade.

Pedalam como se não houvesse amanhã, ao som do mais puro tecno electrizante, muitas vezes acompanhado por luzes psicadélicas que acabam por hipnotizar até os mais resistentes. Sucede-se então o maior exemplo de altruísmo alguma vez visto. Entregues a este ambiente e às instruções enérgicas dos instrutores, as pessoas entram num estado de completa rendição. Pedalam como se as suas vidas dependessem disso e nunca desistem. Entra-se numa atmosfera de histeria, loucura, gritos, suor e dor.

Não, não estou a falar de tortura, mas de uma aula de ginásio. A entrega é tal, que o único motivo que poderá levar à desistência é a morte, e mesmo assim tem que ser bem justificada. Não é raro ver, nestas aulas, os defuntos a justificarem-se perante os demais:“Olhe, mas eu já morri! Padeci de um ataque cardíaco. Não está a ver que não respiro e que estou mais branco que a cal?”, que é de imediato interrompido com um forte “CALE-SE E PEDALE! HAAAAAAAAAAAAAA!”

sábado, 20 de janeiro de 2007

Sinal Horário: Ao segundo sinal serão…


Como ser humano que sou, as dúvidas e a necessidade de descoberta invadem constantemente o meu espírito. Hoje voltei a acordar com uma grande questão:
Será que a menina do sinal horário da PT tem tempo para comer uma buchazinha?
Seja a que momento do dia, basta ligar o 12151 e lá está ela sempre pontual a dizer-nos as horas.
“Ao segundo sinal serão 15 horas, 26 minutos e 40 segundos…… bip…..bip. Ao segundo sinal…”
Os meus parabéns, mas só espero que isto agora não lhe suba à cabeça e ela se comece a atrasar.
Já agora, quem é que acorda o pessoal do serviço despertar?

Manobras de diversão - Filmagem no Iraque

No cone gostamos de dar valor ao bom humor que é feito em Portugal. Como tal, aqui fica mais uma prendinha.

quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

Toda a verdade!!!!

Hoje vou aqui deixar escrita a mentira mais lendária aqui do Pipes, aquela que tencionava levar comigo para o caixão, aquela que nunca revelei, aquela que nunca quis que ninguém soubesse pois podia voltar a dar jeito.
Depois pensei e tendo em conta que estamos no começo de mais um ano, que se quer de mudança, vou apagar este fantasma do passado e deixar aqui a mentira que me acompanha desde petiz, vou assim, como que ficar nú perante a vasta (ou cerca de 9)audiência deste Blog.

Todos devem conhecer o jogo dos países, esse mesmo que pegávamos numa folhinha, escrevíamos várias categorias, fazíamos uns tracinhos para as separar e depois um dos concorrentes dizia "A" e outro "STOP", e onde calhasse lá tinhamos que preencher o quadro que tinhamos feito com palavras começadas por essa letra, tinhamos sempre categorias como Países, Nomes, Animais, Marcas, Frutos, etc.

Pois eu jogava muito e este jogo e ainda hoje se tiver que ser, sou capaz de limpar qualquer um...mas continuando...jogava muito este jogo principalmente com o meu vizinho e certo dia, jogávamos alegremente um jogo muito renhido e disputado, quando calha na roleta do alfabeto, a letra Z, ora bem, como não queriamos dar parte fraca e o jogo estava intenso, não quisemos saltar a letra Z e jogámos com ela por muito dificil que pudesse ser. Então lá começamos com o Zimbabwe, passámos pela Zélia, pela Zebra, até que chegámos às marcas, e aqui não me lembrava de nenhuma, nem tinha ideia que existisse alguma, por isso resolvi fazer das marcas o meu "difference-maker", assim nasceram os comprimidos ZECNIPAD, pois foi escrevi esta palavra e fiz dela um medicamento.Assim na altura de conferir o que tinhamos escrito, o meu vizinho nas marcas nada tinha colocado e eu lancei os ZECNIPAD, ele torceu o nariz e eu sublinhei "é uma marca de comprimidos" ele continuou de nariz torcido e eu aqui matei o jogo "a sério!! A minha mãe tem lá em casa. Queres que vá buscar?", pronto estava arrumada a questão, utilizando este elemento que fazia com que pudesse provar o que tinha escrito, a mente de um miudo competitivo nunca estava disposto a baixar a guarda, assim ele cedeu e eu ganhei o jogo graças aos comprimidos ZECNIPAD, que tem graça não existem mesmo, existiram apenas umas 5 ou 6 vezes em jogos dos países por mim disputados, nunca ninguém desconfiou, nunca ninguém quis provas, assim eu ganhava numa das letras mais dificeis do jogo.

Fica assim contada a mentira que fez de mim rei na letra Z do jogo dos países, se ficaram escandalizados com tamanha travessura do pequeno Pipes que até ficaram com mal estar no estômago, relaxem, tomem um ZECNIPAD, ouvi dizer que faz bem a quase tudo e mal a quase nada.

A Responsabilidade não é minha




Uma das coisas que mais me chateia é a comichão nas axilas (eu tinha de colocar a palavra axilas num post), outra é a frase “isso não é comigo”. Este assunto parte de uma situação que me está a ocorrer neste momento e que deve de acontecer com todos vocês.

Decidi comprar um LCD, mas como o dinheiro não é muito, procurei o mais barato, se possível uma promoção. Qual não é o meu espanto quando vejo um ideal no Carrefour. Parto então na demanda por tal aparelho e quando chego ao estabelecimento comercial sou simpaticamente informado que o respectivo LCD se encontra esgotado, ou melhor, já estava esgotado quando o catálogo foi lançado (o que é perfeitamente normal, promover o que não se tem, como fazem 90% dos homens portugueses. Eu faço parte dos restantes 10%).

Sou um gajo paciente e portanto fiz uma reserva. Tudo estaria a correr bem, se neste momento, passado um mês, eu já tivesse na minha posse o respectivo televisor. Assim, como simples consumidor, entrei em contacto com o estabelecimento comercial a questionar sobre a demora do produto. Aqui é que entra o verdadeiro problema. Falei com uma senhora, que me pareceu uma jóia de pessoa, uma simpatia que até dava dó. Quando questionada sobre a minha reserva, a senhora respondeu-me com um redondo “Ainda não chegou!”. Certo. Mas depois perguntei, “e quando esperam receber os LCD?”

Bem, aqui foi o fim da macacada, ela primeiro fez um som que, por mais anos que viva, nunca me irei esquecer, algo do género “nheeannnhummmiiiii” e depois disse, “não sei!”, sempre com a mesma simpatia. “Mas não há uma data prevista?” – retorqui eu. “Não sei, essa não é a minha responsabilidade!” respondeu ela.

Ok, duas coisas a ressalvar. A primeira, o grunhido exalado pela senhora, sem duvida inesquecível. Segunda, a necessidade que temos de sacudir água do capote. Um pouco por todo o lado somos confrontados com situações idênticas, ninguém assume a responsabilidade de nada, é sempre de outra pessoa ou departamento.

Graças a este fenómeno, ainda não tenho o meu LCD nem sei quando o terei, mas a responsabilidade não é minha, é de outro departamento.

Big Al's Society

A vida sobre rodas! Que bela frase ou quiçá titulo de uma novela! Mas depois pensei (costumo fazer de tempos a tempos), não podia ser uma novela portuguesa porque não há nenhuma canção com esse título! E agora que consegui lançar o tema do meu post aqui vai:

AS NOVELAS PORTUGUESAS COM NOME DE CANÇÔES PORTUGUESAS!

É verdade, já alguém reparou na semelhança entre os títulos das novelas portuguesas e as canções portuguesas?! Será coincidência ou pura preguiça dos autores? É verdade que se poupa muito, desde direitos de autor a bandas sonoras, mas será realmente o percurso recomendado? Se a vossa resposta for positiva, então pensem no seguinte cenário: - A TVI orgulha-se de estrear a nova novela “Os Contentores”, ou “Cavalos de Corrida” ou ainda mais assustador “Amor de Água Fresca”, sinceramente acham que é um nome apelativo? Consideram sinceramente que esta é a forma correcta de fazer ficção!? Para mim as novelas portuguesas têm que ter nomes a sério, tipo “Vila Faia” “Origens” “Palavras Cruzadas”, assim dá outro ânimo aos senhores a SPA (Sociedade Portuguesa de Autores), coitados só consultam os dossiers do Paulo Gonzo e da Susana Félix. Este mundo tem dois sentidos, o de ida e o de volta, porque é que em Portugal só se usa o de ida? Os directores das grandes televisões portuguesas (reparem como eu refiro as grandes televisões portuguesas) só pensam como ultrapassar a Floribella ou os Morangos, ou a Floribella ou os Morangos. Enquanto isso nós levamos com televisão de qualidade em horário nobre. Sim Portugal deve ser o único país que emite 4 episódios da mesma novela por dia, isso sim! Isso é que é televisão, vamos fazer uma lobotomia a todos os telespectadores, e depois têm a lata de dizer que os portugueses consomem muita ficção estrangeira. Porra! Sabem porquê? Porque passa apenas um episódio por dia, e isso faz com que nós fiquemos com água na boca, e não afogados…… Pensem que se calhar Portugal precisa de evoluir e não estagnar. Não nos obriguem a ver 400 episódios da Floribella (e eu até gosto da moça, é engraçadinha) e mais 400 dos Morangos. Se virmos 150 já é bom! Além disso existe uma palavra que os directores devem usar e aplicar: - Suspense!

Pensem nisso!

Continuamos a aguardar as vossas sugestões, só custa a primeira!!!!!!

terça-feira, 16 de janeiro de 2007

Big Al's Society

Buenos dias muchachos!

Hoje acordei com a minha veia castelhana bem activa. Não sei porquê, será porque existiu um comentário em castelhano no nosso blog?! Ou porque tenho esta pancada de falar línguas estrangeiras!? Ou se calhar porque perdi algum do meu juízo!?
À frente! Hoje gostaria de falar sobre algo que condicionou o meu crescimento: A TV!
Longe vão os tempos em que apenas existia um operador televisivo em Portugal, em que os filmes como o “Último Tango em Paris” “O Tubarão” ou “O Monstro da Lagoa Negra – 3D” eram sucessos de bilheteira que condicionavam o país, tudo parava. Eu considero que um dos dias mais felizes da minha infância foi quando o meu pai apareceu em casa com um super televisor a cores do tamanho de uma máquina de lavar, existiu logo um “click” entre mim e aquele fantástico aparelho, algo que me fez acreditar numa relação duradoura e com futuro, e assim se confirmou, durante grande parte da minha vida aquela foi a minha porta para a felicidade, nomes como “Os Três Dukes”; “Galáctica”; “Agora Escolha”; “MacGyver”; “Modelo e Detective”; “Fraggle Rock”; “Zé Gato”; “Duarte e Companhia” eram o suficientes para me fazer desligar a tomada que me ligava á terra, eu automaticamente entrava em simbiose com a TV, éramos um só elemento.






Ora analisando agora o meu comportamento acho que se o prédio caísse eu iria ser descoberto no meio dos escombros com um sorriso parvo na cara, mas meus amigos hoje em dia quais são os ícones dos mais novos? Os Pokemon’s versão Atómica? Ou os Power Rangers versão Assassinos de Esgoto? E os filmes para adultos? Hoje em dia um miúdo de dez anos vai à net e faz download do filme da Paris Hilton! “Free Sex Live Nudes” no meu tempo amigos esses filmes eram apenas em vhs e quem os tinha era considerado um traficante! Eu para ver um filme de teor naturista tive que esperar que a minha mãe se deitasse para puder ligar de surra o vídeo para visionar excertos de forma muito rápida. Tinha aproximadamente 16 anos!! E agora quem é que espera até essa idade para ver um filme para adultos? Ninguém!!! Mesmo assim considero que foram bons anos e de que a TV é a invenção do século. O.k também existem os ovos Kinder, mas isso já foi falado.



Lanço aqui um desafio a todos aqueles que lêem o nosso blog! Comentem os textos, façam as vossas sugestões e nós tentaremos escrever sobre os vossos temas favoritos! Quem sabe até podemos criar o “Espacinho do Leitor Aplicado que Lê os Nosso Blog Ajudando a Nossa Criatividade e Desenvolvendo os Países de Terceiro Mundo”

segunda-feira, 15 de janeiro de 2007

Ele há coisas do Arco-da-Velha - O Cobrador de Fraque


Há coisas que eu não percebo e o Cobrador do Fraque é uma delas. As cobranças difíceis são o negócio destes senhores. Ou seja, quem não paga uma dívida arrisca-se a ter um cavalheiro de fato à perna.

Ui! Agora é que fiquei preocupado, se eu não pagar arrisco-me a ter um sujeito todo bem vestido à minha porta. Mas desculpem-me, onde é que está o mal?

Os vizinhos dirão, “bem, aqui o senhor do 4º C deve ser importante, costuma lá ir um homem todo engravatado a casa e todo bem vestidinho, deve de ser realmente muito importante”. É verdade, eu até gostava de ter um Cobrador de Fraque à porta de casa, dava-me logo outro status. Havia de pagar a minha dívida, mas demoraria sempre um pouco mais.

Acho que existem outras soluções mais viáveis para este tipo de negócio. Por exemplo o Cobrador do Traque que andava sempre ao nosso lado a lançar umas “jardas”, principalmente nos elevadores com outras pessoas e apontava para nós dizendo: “Foi este senhor aqui!”

Outra ideia seria o Cobrador do Crack, onde teríamos sempre à nossa porta um drogado, que andava a cravar moedas a toda a hora. Mesmo em casa, quando fosse para deitar, lá estava ele: “Ó chefe! Pode vir, distorce! Agora pode por o lençol e o edredão e venha de lá mais essa moedinha ou um cigarrinho!”
Ideias deste tipo teriam uma taxa de sucesso bem superior.

sábado, 13 de janeiro de 2007

O poema encriptado

Pois é, hoje no Poesia com o Pipes, deixo-vos o primeiro poema no mundo com a palavra OTORRIONOLARINGOLOGISTA encriptada



Ou estou maluco
Talvez mesmo doente
Ou se calhar estou assim
Roído com dores num dente
Roído não é bem a palavra
Isto é mais que uma dor
Nunca tive uma coisa assim
Oh dente meu estupor
Levantei-me de uma acentada
Alcancei o blusão
Roubei as chaves ao meu velho
Isto não faz de mim um ladrão
Não é que no carro me meti
Galguei até um passeio
Os maxilares já me tremiam
Latejavam e tudo pelo meio
Ou levava rápido uma anestesia
Gigante por sinal
Isto deu comigo em doido
Sem ver bati no portão do hospital
Tão dorido que estava uma perna fui partir
Assim levei a anestesia e no hospital fiquei a dormir

Bruno Nogueira - One man Show


Hoje aproveito para prestar a minha homenagem a um grande humorista nacional. Estreou esta semana “...sou do tamanho do que vejo e não do tamanho da minha altura” do Bruno Nogueira, também com a participação do João Quadros nos textos .

Ontem tive o prazer de me deslocar ao S. Luíz para assimilar um pouco de bom humor. A minha curiosidade era muita, pois sempre considerei o Bruno Nogueira um humorista de mão cheia e não fiquei decepcionado. O Bruno é sem duvida um gigante em palco. Não pelo seu tamanho, mas porque enche os olhos e os ouvidos com muito humor e originalidade. Achei os textos muito bons, bem ao género do que o João Quadros e o Bruno nos habituaram, sempre muito acutilantes, mas tratados com todo o cuidado e o timing certo não deixa este tipo de textos em mãos alheias.

Apenas achei que o Bruno ainda não está a 100% à vontade com o texto, por isso, quanto mais tarde se for ver este espectáculo melhor será.

Aconselho vivamente.

Às vezes mais valia estar quieta, oh Dona Enid

Haverá alguém que não se lembre das aventuras d'"Os Cinco"? Naquela altura estava muito na moda histórias emocionantes com pequenos grupos de jovens a resolver mistérios e desmascarar quadrilhas de malfeitores. Lembro-me d'"Os Três", "Os Cinco", "Os Sete" e dos miúdos da Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada em jeito de cópia dos 5. Confesso que cedo deixei de ter grande fascínio pela leitura, pelo que me fiquei por três ou quatro "Aventuras algures por aí", duas dos Cinco e livros do Patinhas.
Fiquei fã dos Cinco aquando da adaptação das obras literárias para o pequeno ecrã. Acho que a série também chegou a ser incluída num dos Blocos do "Agora Escolha", logo, só podia ser de qualidade.
Até hoje, a Dona Enid Blyton mereceu da minha parte um profundo respeito e admiração pelas aventuras que gizou ao longo dos tempos.
- Porquê até hoje? - pergunta o atento leitor.
Porque foi hoje que descobri que essa senhora teve o desplante de criar um dos personagens mais ignóbeis da história da literatura. Falo do famigerado Noddy.
Não lhe chegava o dinheiro amealhado com os Cinco? Tnha de se tornar gananciosa?
Obrigadinho por tornar a vida das pessoas com mais de 15 anos (acho que com 15 anos já não se consegue suportar o boneco animado) num verdadeiro inferno.

sexta-feira, 12 de janeiro de 2007

Tenha vergonha!!!

Hoje uma colega minha, bem mais velha que eu, disse assim com a maior das descontracções numa conversa que estava a ter com outras colegas, que não fazia a minima ideia de quem era Anthímio de Azevedo.
Eu virei-me e disse:
"Respeito, por favor!!!SENHOR Anthímio de Azevedo, tenha vergonha!!!!"
Dei-lhe dois biqueiros nos dentes, duas cabeçadas no baço e um murro na bacia, voltei costas e disse:
"Hoje nao tenho TEMPO"!!!

Alguém que lhe explique para não ter de lhe bater a sério.

Quando se pensa que não se consegue descer mais baixo!


Alguém quer comentar?

Eu não faço questão!

Ele há coisas do Arco-da-Velha

Hoje nasce no Cone uma nova rubrica, “Ele há coisas do Arco-da-Velha”.
Aqui serão abordados temas variados, contudo todos partem de pressupostos que à partida teriam todas as condições para serem um fiasco e acabam num sucesso ou vice-versa.
È também nesta rubrica que os nossos leitores terão uma participação mais concisa no blog. Assim, espero que nos informem o que vos vai na alma, as grandes questões que querem ver solucionadas ou as que já resolveram e querem partilhar connosco.
Com a vossa ajuda, esperamos resolver os grandes mistérios do universo. Bem, nem todos, mas pelo menos aqueles mistérios que não são tão misteriosos.
Deixo aqui um exemplo que será abordado em breve:

O Cobrador de Fraque: Porquê?

terça-feira, 9 de janeiro de 2007

O Macaco e o Coito

Hoje venho falar de duas coisas que nós fizemos questão de cultivar na nossa mente, uma delas quase exclusivamente na nossa infância, outra na nossa infância e nos nos dias que correm com outro significado.

No primeiro ponto estou-me a referir ao célebre jogo MACAQUINHO DO CHINÊS.
Mas afinal qual é a lógica daquele jogo? Porque é que o joguei tantas tardes a fio? será que ainda hoje este jogo é jogado?
1,2,3 macaquinho do chinês dizia um petiz de olhos fechados virados para uma parede, enquanto o resto da criançada estava bem cá a trás e tinha como objectivo ir avançando até chegar ao sitio onde estava o rapaz a dizer a frase que referi.De cada vez que o rapaz da parede dizia a frase, olhava para trás e os outros tinham que ficar imóveis, se o rapaz visse alguém a mexer, esse alguém tinha que voltar para o local de partida, ganhava quem conseguisse ficar mais vezes estático sem ser apanhado a mexer de modo a chegar ao local de chegada e ficar ele no trono do macaquinho do chinês a dizer a frase parva.
Eu nem sei porque jogava a isto, nem o que este jogo acrescentou à minha experiência de vida, nem o que tiro dele para a minha vida actual, passada e até mesmo futura, só se daqui por uns anos tenha um emprego em que tenha que controlar homens-estátua na rua, os que se mexeram são despedidos, ou se trabalhar numa linha de produção em que tenha que entregar caixas de um lugar a outro sem que raios lazer me fritem o cérebro e para isso tenha que correr e ficar estático, correr e ficar estático...sei lá...
não consigo perceber o porquê do nome do jogo, será que os macacos da china, fazem isto, têm como hábito ficar estáticos? A frase...bem a frase...1,2,3 macaquinho do chinês...nem quero pensar mais nela... sei lá que mais, tudo no jogo é disparatado, sem nexo e ridiculo, mas o que é certo é que todos o jogámos, todos fizémos dele o nosso passatempo de recreios...chiça!!!

No segundo ponto venho falar da palavra COITO.
Ora aqui está um dos maiores mistérios da nossa infância e mesmo da nossa idade adulta. Todos nos lembramos de jogar à apanhada e existir um local seguro onde podíamos estar sem o sacana que estava à apanhada nos pudesse tocar...esse local era o coito, pois bem, nessa altura nem sabíamos o que significava a palavra, apenas sabíamos que gastávamos de lá estar e que era o único sitio onde nos sentiamos bem no jogo(até aqui tudo bem, o coito como o vejo agora é um pouco isto), então dizíamos coito com uma naturalidade brutal, era coito prá qui, coito prá li, estou no coito, sai do coito, estás sempre no coito(nunca ouvíamos era coito interrompido), bem era coito para dar e vender.
Crescemos e a certa altura aprendemos o que quer dizer coito, bem coito é... vocês sabem, vamos deixar as crianças de agora disfrutarem da palavra, mas lá está uma palavra que julgávamos tão santa e sem mal, vai descambar...assim...
Agora imaginem o que poderemos pensar quando formos pais:
"então filho, que fizeste hoje na escola"
"bem pai, foi bué fixe, aprendi o verbo cavar e depois no recreio estive o tempo todo no coito"
"áh foi?"
"foi...ehehehehe e ninguém me apanhou, estive lá o tempo todo mais a Gabriela!!!"

Eram tempos loucos!

Coito para todos

Nota de rodapé: Aproveito este post sobre macacos da china e coitos, para em meu nome, do Espiga e do Ogre deixar aqui a palavra PARABÈNS ao nosso companheiro Trepas que faz hoje uma quantas primaveras

PARABÉNS TREPAS!!!

Big Al's Society

Meus amigos estarei a ver bem ou é apenas um sonho?
Teremos conseguido com um mero blog de cultos do nosso dia a dia, alcançado o objectivo do nosso governo? Unir Portugal pela banda larga!

Cada vez que entro no nosso blog, regozijo-me quando verifico o apoio que temos tido por parte de Fornos de Algodres. Para um escritor é muito importante obter um feedback por parte dos seus leitores, e considero que nesso campo os “amigos” de Fornos tem sido incansáveis, têm sempre uma palavra de apreço para os nossos textos, por muito maus que sejam eles lêem-nos. Eu quero deixar bem claro que enquanto escrever para este blog, e se tiver a oportunidade de levar o nome de Fornos de Algodres mais alto, irei fazê-lo sem hesitação. É verdade algo tão simples como escrever sobre uma localidade juntou pessoas que nunca se conheceram e que nunca tinham falado até hoje. Eu louvo estas pessoas que amam a sua terra e que não se envergonham das suas origens, isto para mim é lealdade. E desde já declaro a minha intenção de arrastar todos os meus colegas escribas para um almoço na mais bela localidade beirã.

Mais uma coisita:

- FORÇA ADFA




Corria o ano de 1500, Ogre para esquecer um desgosto amoroso tinha-se alistado na marinha mercante, resolveu aceitar um contrato que o levaria à Índia. Dezoito meses de navegação em busca de novos reforços para o mercado de Inverno da liga portuguesa de Cricket. Sim nessa altura existia um mercado florescente de jovens promissores na Índia. Ogre para além de cozinheiro a bordo da caravela Anunciação era também olheiro da equipa Atlético do Cacém Cricket. Assim conseguiria esquecer o seu desgosto amoroso com uma tal de Elsa qualquer coisa, e ainda arranjar uma boas referências para o seu clube. Chega o dia da partida na manhã de 9 de Março, Ogre embarca para a sua viagem (mais importante do que se julga). Ainda não tinham saído a barra, e já Ogre havia preparado um belo de um frapé de cenoura (atenção que isto está escrito com pronuncia francesa), uma bavaroise de bacalhau e para a sobremesa um pudim de cavala, belo repasto para iniciar uma grande viagem. Terá sido aqui que começou a desenhar-se o desfecho desta viagem, Pedro Álvares nunca aguentou muito bem os “frapés de cenoura” e dizem as más línguas que ao passar Vila Nova de Mil Fontes terá virado à direita no segundo cruzamento depois da rotunda, a sua tripulação toda ela formada pelos melhores pasteleiros de Lisboa, não reparou nas tabuletas, fazendo com que a Caravela apanha-se a auto estrada para Fortaleza. Como devem imaginar as estradas na altura não eram como agora, só existia uma entrada e uma saída, como tal lá tiveram quer seguir até ao fim da auto-estrada para puderem fazer inversão de marcha.



Depois de tantos dias no mar e finalmente com terra à vista, os marinheiros queriam agora desentorpecer as pernas, e resolveram parar para beber um choppinho gelado. Estava Ogre sentado na esplanada “Maracanã” quando reparou num estranho desporto que os nativos praticavam na praia, era estranho como eles corriam atrás de um coco e o chutavam com os pés pelo meio de dois montinhos de areia, cada vez que o coco passava pelos montes gritavam golo! Estranho aquele desporto, mas fascinou o nosso herói, de tal forma que resolver pegar em 22 escravos e embarca-los para Portugal, entre eles um tal de Romário. Iria tentar lançar este desporto na Europa, faltava agora um nome, que fosse apelativo e ao mesmo tempo viril, a bordo da caravela existia muitas vezes a palavra começada por “F”, e existiam muitos homens, logo existiam muitas “bolas”. Ogre pensou então em chamar Fobolas, mas não gostava da entoação, pensou durante dias e tentou várias combinações até chegar ao mítico nome FUTEBOL, que é uma combinação de algo muito simples que tinha ouvido no convés: - Ó cabrão! Ou trabalhas ou Fo**-te as Bolas! Estava descoberto um novo desporto rei, e mais uma vez quem é que o lançou na Europa?! Os portugueses, bem como a via verde, os pastéis de bacalhau e o vinho do Porto! Foi também lançado o mercado negro de jogadores brasileiros a baixo preço nos clubes portugueses, não se esqueçam que o Ogre tinha amigos bem colocados no sindicato dos jogadores de cricket, foi só alterar o nome do sindicato e dar inicio a conversações com alguns dirigentes de clubes de recém criados.
Como vêem uma simples viagem à Índia que deu em engano, contribuiu para a importação do futebol para a Europa.

Portugal sempre na vanguarda do mundo.

Discriminação nas Lojas de Senhoras


Não sou bem-vindo nas lojas de senhoras.

Quando chega a altura em que tenho de oferecer prendas à minha cara-metade é sempre a mesma conversa. Mal ponho os pés em lojas com o nome de “Intimissi” , “osho” ou “Women Secret” sou logo olhado de esguelha. Vejo o olhar de repulsa das mulheres dentro destas lojas e oiço as suas mentes a trabalhar - “Mas o que é que este gajo aqui está a fazer?”, “Deve ser rebarbado!”, “Vem aqui só para espreitar a lingerie” ou “Que gajo tão jeitoso!”. (Esta ultima sou eu a sonhar alto de mais).

O que se passa é mesmo isto: sempre que entro num estabelecimento destes, sinto-me observado, apontado e escorraçado.

Não sei se o mesmo se passa com o resto dos homens, mas é desconfortável! Não me admiro que qualquer dia existam autocolantes na porta destas lojas com a seguinte informação: “Proibida entrada a homens” ou “Nós ficamos cá fora" (com uma fotografia de um homem) assim como fazem com os cães.

Não é justo. Devíamos fazer a mesma coisa quando uma mulher entra por exemplo num stand de automóveis. Vamos olhá-la de cima a baixo, pelo canto do olho a fazer com que se sinta desconfortável. Pensando bem, acho que isto já é feito! Mas isso agora não interessa nada.

Ou as senhoras param com isto ou deixarei de lhes fazer companhia nos provadores.

sexta-feira, 5 de janeiro de 2007

Papel Higiénico: Uma lacuna por colmatar


Hoje acordei com duas grandes inquietações.
1ªA tentativa de compreender e enquadrar os conceitos cognitivos apresentados pela corrente weberiana na desconstrução das sociedades pós-modernas.
2ª O papel higiénico.

Penso que face à primeira questão não haverá, neste momento, grandes dúvidas e assim não será necessária uma abordagem mais aprofundada. Mas em relação ao papel higiénico a conversa é outra.
Sempre que me encontro fechado entre aquelas quatro paredes, penso: “Hum! O que é que vou ler hoje?”. E da mesma forma como o pensei, já estou a agarrar num pequeno livro de banda desenhada.
E quando não há livros? Ou pior, quando não há livros de banda desenhada? Esse é para mim o grande flagelo que atormenta as sociedades ocidentais. Vocês não fazem ideia do que sofro com isso, de tal forma que dou por mim a ler o jornal a Dica, a analisar os produtos à venda no Lidl, a ler as composições dos detergentes e as suas formas de utilização ou até mesmo as etiquetas da roupa que tenho vestida. Tenho é que ler qualquer coisa. Se estar sentado naqueles propósitos já é suficientemente deprimente, sem nada para ler, um homem perde toda a sua dignidade.
A solução está no papel higiénico. Já existem tentativas para resolver esta lacuna, pois já vi papel higiénico com poemas. Mas, e agora dirijo-me aos senhores da Renova, Collogar e afins, isto não resolve todos os nossos problemas. Onde é que entra a Mónica, o Cebolinha, o Tio Patinhas e o Donald? Pois é senhores da Renova, e que tal fazer papel higiénico com banda desenhada? Podem ficar descansados, eu ofereço-vos esta ideia, não necessito que paguem direitos de autor, sempre podem enviar um rolo ou outro com as novas historias.
Se estiver enganado, por favor corrijam-me, mas se não estiver, acho que está na hora de lutar pelos nossos direitos. “Eu tenho um sonho”, que daqui a uns anos em todas as casas de banho exista um rolo de papel higiénico de folha dupla, suave e com uma aventura da Turma da Mónica.

quinta-feira, 4 de janeiro de 2007

Aos nossos amigos de Fornos de Algodres

Agora que o nosso mui prestigiado blog chega a Fornos de Algodres, há uma questão que me assola há algum tempo e que urge colocar aos nossos amigos Fornenses (está bem dito assim?)

Será que há aí algum Stand de Automóveis chamado ForniCar?

Vamos embora A. D. F. A.!

Etiqueta nas filas do supermercado

Como frequentador assíduo se mini, super e hipermercados, há coisas que me fazem espécie. Uma é o facto de acontecer sempre alguma coisa com o último artigo que a pessoa que está à minha frente pretende adquirir. Ou o código de barras não passa, ou o preço está errado ou então é o cartão multibanco que não passa. Isto é sempre!

Mas hoje vou lançar aqui uma interessante teoria comportamental do ser humano e dissertar sobre a barra do "Cliente Seguinte/Caixa Fechada". Para quem não sabe o que é (ou porque virou eremita, ou porque compra tudo online), são uns objectos plásticos, em forma de barra "Toblerone" com as inscrições "Cliente Seguinte" numa face e "Caixa Fechada" noutra.

Eu compreendo a necessidade de usar a barra quando são as chamadas compras do mês, agora quando podíamos estar na "caixa até 10 unidades"... É assim tão difícil controlar 10 unidades? E porquê a urgência muitas vezes violenta?

Normalmente as velhotas são as piores. Há uma clara fobia em aproximar demasiado as compras alheias na passadeira rolante. Por breves instantes esquecem as artroses e os bicos de papagaio e lançam-se furiosamente para marcarem o território e porem a salvo os seus 4 artigos.
Será que se os meus papo-secos estiverem demasiado perto das "Tena Pants" dela podem danificar-lhes as fraldas?
Não bastava, talvez, olhar para as compras, à medida que vão passando e dizer (caso a senhora da caixa ignore os 50 cm's de vazio entre artigos) "isso já não é!"
Será que se a senhora que está na caixa passar um artigo meu enquanto regista as compras da pessoa que está à minha frente isso é irreversível? Ela tem de o pagar? Se sim, e sendo o artigo meu, tenho direito a levá-lo na mesma?
Tendo eu prateleiras e prateleiras com rabanetes e pêssegos em calda será que tenho necessidade de roubar os que estão na passadeira rolante à minha frente?
Não haverá aqui algum, digamos, excesso de zelo?

Mas tendo em conta que indepententemente da idade, sexo, extracto social ou zona geográfica a reacção obsessiva é sempre a mesma, será que sou eu que estou errado? Quanto espaço devo deixar entre compras? Devo esperar algum tempo antes de tomar a iniciativa de colocar a barra a separar as compras?

Espero que a Paula Bobone dos hipermercados leia este post e me aulixie a resolver esta dúvida existencial.

Big Al's Society





O



Ando há muito tempo para escrever sobre algo que me atormenta as noites, não! Não são as corujas no telhado. A invenção do tampão!

Quantas moças já casaram julgando estarem virgens? E homens? Que julgavam estar a casar com moças 0 km’s? Pois eu próprio penso nesse veneno da sociedade e acho que esse “pequeno” objecto está a denegrir a verdade do casamento. Ora juntemos os factos, uma moça que insere tal matéria estranha no interior do seu corpo, irá certamente estranhar e irá gostar ou detestar, certo? Logo aqui surge o primeiro pontapé nos bons costumes. Como perguntam vocês. COMO? Eu explico: A moça que não goste, é imediatamente perdida para o lesbianismo, se não gosta de algo de tamanho tão reduzido como irá gostar de algo ligeiramente maior com o mesmo formato? A que gosta, irá tentar encontrar algo maior, algo que produza um efeito de maior prazer, estamos a falar de uma vassoura, um comando de televisão ou até mesmo uma lata de Coca-Cola, se estes artefactos não tiram a virgindade a uma mulher o que tira então? Eu sempre acreditei que a mulher seria virgem até que fosse penetrada, a inserção de um tampão não conta? Quer dizer que se assaltarmos uma mercearia e roubar-mos um sumo para beber, não nos podem prender, porque apenas roubámos porque tínhamos sede. Certo? Depois vêm as mulheres dizer “-…. À e tal, isso não têm nada haver….” À não!??! Então, e o facto de existir o envolvimento de um dedito ou dois é meramente acidental? Ops sem querer toquei no órgão com mais terminações nervosas do meu corpo e gostei e repeti o movimento vezes sem conta só para confirmar que o referido objecto estava bem posto. Como vêm meus amigos, eu em meia dúzia de linhas alertei-vos para algo que se pode estar a passar bem debaixo dos vossos narizes, e, ao qual nós infelizmente não podemos confrontar, porquê? Porque a sociedade sobe de forma bem discreta camuflar a primeira forma de infidelidade e mentira do casamento. Como tal amigos e leitores acho que chegou a hora de impor e quiçá criar o movimento de boicote aos tampões femininos. Pelo menos às jovens lolitas.

Como devem imaginar isto é um texto de pura ficção, não tenho nada contra os referidos objectos até porque não influenciam a minha vida pessoal.
FORÇA ADFA

Consegue alguém explicar isto??!!

Às vezes acontecem-me coisas, que me fazem questionar sobre toda a organização do ser humano, sobre a criação do mundo e se existe realmente ligação directa entre algumas coisas que aparentemente nada têm a ver uma com a outra.

Tudo acontece sempre que me sento no chamado trono de porcelana, um dos locais que frequento com maior assiduidade diariamente, onde me sinto verdadeiramente bem e consigo tirar partido de todas as energias do meu corpo. Isto não me aconteceu uma nem duas vezes, acontece-me sempre, ou melhor, sempre que estou constipado, engripado, resfriado ou coisa do género.
Tudo se dá quando estou a construir um monumento, ou melhor, quando estou a realizar uma necessidade fisiológica nº2(é aquela que na maior parte das vezes é sólida).Estou muito bem a fazer a coisa, não é? Ali metido comigo mesmo, num momento claro de simbiose entre corpo e mente, quando parece que tudo terminou, ou seja, aparentemente estou satisfeito e estou pronto a limpar o que fiz e voltar para o mundo real, nisto sinto vontade de me assoar(conforme expliquei, este fenómeno só se dá quando tenho as fossas nasais alagadas em muco verde/amarelo), aproveito o facto de ter a meu lado, espetado na parede, um belo mecanismo de rola e corte de papel higiénico, para assim sacar cá para fora a ranhoca...e surpreendam-se!!!Então não é que o animal que eu tinha amansado e adormecido volta a entrar em ebulição e aquilo que eu estava, à minutos, pronto a limpar ia começar novamente a mandar a sua fúria cá para fora.
É verdade!!Isto acontece-me sempre que estou na casa-de-banho a "fazer o serviço" e me meto a assoar o nariz.É veridico!Acontece mesmo...estou eu todo lampeiro a pensar que o serviço terminou ali...e PUMBA!!!Assim que meto o papel no raio do nariz...lá volta o intestino a mandar a sua raiva cá para fora.

Será que só acontece comigo?Serei normal?Estarão os intestinos ligados às nossas cavidades nasais?Estaremos perante mais uma grande descoberta no campo da saúde e do corpo humano?Estarei eu a ficar louco?Virei com defeito?

A sério, preciso de respostas para isto, pois acredito mesmo que estamos perante um dos mais fascinentes fenómenos da nossa Mãe Natureza. Se isto, por acaso acontece com mais alguém, que sejam rápidos a avisar o staff deste blog, pois poderemos estar perante um futuro...quiça...nobel??!!!!

terça-feira, 2 de janeiro de 2007

Algo doce... mas podia ser diferente


Assim começamos o novo ano, com as velhas piadas..."eh pá já não te via desde o ano passado ehehe"...mas nem dou a devida atenção a isso, pois ainda vivo com a cabeça no Natal.

Este ano parei para pensar um pouco sobre uma prenda que recebo sempre, quer eu, quer aqueles que me rodeiam, não estou a falar dos trusses, dos peúgos nem dos pijamas, pois estes três eu gosto muito de receber e Natal sem eles não é natal ponto final.
Falo dos chocolates, sim dos chocolates que me resolvem dar no Natal, ou melhor, da marca de chocolates que resolvem oferecer, que basicamente são sempre os mesmo...os sacanas dos Ferrero Rocher!!! Será que não há mais chocolates para comprar?será que só os anuncios deste é que passam?Todos os anos chovem ferrero rocher no meu sapatinho, não é que eu não goste, porque gosto, mas chiça será que só aquelas caixas é que vendem? será que todos os anos as pessoas passam por elas nos supermercados e pensam "olha, estas caixas de plástico transparente, com estes bombons em papel prata dourado com um papelhucho castanho por baixo, olha que giros e originais...devem ser bons!"
Todos os anos os mesmos chocolates, e olha que desde já vos digo que não é por falta de variedade, pois a industria dos chocolates e bonbons está cada vez mais forte, eu sei porque posso ir ao supermercado todos os dias e se tiver que comprar um chocolate ou bombom todos os dias, garanto-vos que nunca repito um que seja.
A sério, eu até gosto dos sacanas dos bonbons, mas todos os anos igual sabendo que existem trufas de marzipan, recheios de laranja, baunilha, morango, tabletes de tudo o que é sabor!!! Por favor, tentem ser mais criativos, eu sei que os papeluchos dourados causam uma vistaça doida, que aquela caixa de plástico é um mimo para levar à mesa quando se tem visitas em casa, mas por amor da Santa, se me estão a oferecer chocolates a mim como prenda de Natal eu quero lá saber das visitas... por isso até podem vir numa caixa de cartolina roxa, desde que tenham 24 sabores e texturas diferentes!!!

Nota de rodapé para os nossos leitores que trabalham na Ferrero: Nada contra os chocolates em questão, nem contra a ferrero, pois até gosto do anuncio do motorista e da senhora, muito giro, esta é apenas uma mensagem para as pessoas que oferecem os chocolates mais nada

segunda-feira, 1 de janeiro de 2007

Tudo de Bom! (ou talvez não)



Tenho dificuldade em compreender alguns rituais do ser humano e o ritual que caracteriza a passagem de ano é para mim um mistério maior. Se analisarmos, de uma forma global, festejar a passagem de ano não tem nada de extraordinário. É uma festa que sepulta o ano anterior e celebra a chegada do novo. Mas quando analisado em pormenor, tudo muda de figura, senão vejamos:
Seja em casa, na rua, no hotel ou na discoteca, quando faltam 10 minutos para a meia noite é o stress total, a confusão e o caos. Começa a guerra pela garrafa do champanhe, retirar o arame que segura a rolha da garrafa (e havia tanto para falar sobre esse arame), contar as 12 passas, pensar nos desejos, arranjar uma cadeira para saltar, tudo enquanto se controla o relógio. Meu Deus! É o fim do mundo em cuecas.
Chega a meia noite, ou as várias meias noites (depende do canal que estejamos a ver) e é o descalabro, num espaço de segundos subimos à cadeira, tiramos uma nota da carteira, comemos as doze passas, pedimos os desejos enquanto temos o telemóvel na outra mão para ligar aos familiares, mesmo que a rede esteja congestionada, nunca desistimos, batemos os tachos, saltamos com o pé direito enquanto tentamos ver o fogo de artificio e brindamos com champanhe todos os que nos rodeiam... Enfim, só visto, tantos milhares de anos de evolução para isto.
Mas o que me deixou mais preocupado este ano foi perceber que em Portugal acabou a esperança. As pessoas já não sabem para onde se podem virar, é a desolação total. E porque é que eu digo isto?
A frase mais ouvida na televisão este ano foi: “Este ano desejo tudo de bom!”.
Meus amigos, tudo de bom! Já nem sabemos o que queremos que melhore, tem mesmo que ser tudo. Sei lá, podiam dizer, “Este ano desejo melhoras na educação” ou “ Este ano desejo que o bacalhau da consoada não esteja tão salgado”, mas não, tem de ser TUDO, “tudo de bom”.
O meu desejo para este ano, é que no final do mesmo as pessoas já só digam “ este ano desejo metade de bom” ou pelo menos “um terço de bom”.


Bom ano e tudo de bom.