domingo, 24 de fevereiro de 2008

Juno - A comédia inteligente do ano


Hoje é noite de Oscares. Os mais valentes poderão assistir nesta madrugada a dança das estatuetas. O cone foi ver um dos nomeados desta noite, Juno.

O filme de Jason Reitman apresenta-se como o outsider da noite mais aguardada do mundo cinéfilo. Uma comédia independente que conta a história de uma adolescente de 16 anos grávida (Ellen Page) que decide, de livre vontade, entregar o seu filho para adopção a um casal que se encontra em ruptura.

É sem grandes dúvidas um dos bons filmes do ano. Contudo, um Óscar para esta obra será a surpresa do ano. A ver vamos...

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Commedia a la Carte


Definem o seu humor como comédia de improviso. São quatro elementos (César, Carlos, Ricardo e Sérgio) e sempre capazes de surpreender e divertir o mais sisudo do espectador. São os “Commedia a la Carte” e iniciaram a sua tournée nacional, denominada “1ª Volta a Portugal em Comédia”, no histórico Maxim.
Um show case, ou espectáculo de mala como acabaram por designar, foi uma pequena amostra do que estes senhores são capazes. A trupe com oito anos de existência, mostra-se agora no seu melhor. Um espectáculo altamente interactivo, onde o público tem um papel fulcral ao longo de todo o set que estes humoristas nos apresentam.
O lançamento da tournée ficou também marcada pela presença de grandes humoristas na plateia do Maxim, Herman José, Nilton, Aldo Lima, entre outros. O Cone esteve lá e aconselha vivamente a experiência.
Assim, peçam a Carta da Comédia, escolham a especialidade e deliciem-se com um prato cheio de muita imaginação, acompanhado de um copo de gargalhadas e para sobremesa uma doce noite bem passada.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Romantismo no Século XXI

Pois é caríssimos, praticamente no rescaldo do fofinho dia de S. Valentim, chego finalmente à conclusão que, primeiro está aqui uma merda de uma invenção, está sim senhor; segundo um gajo que queira reviver "o antigamente" e presentear a sua donzela com uma obra de arte floral é capaz de estar bem lixado.

Ainda estou em semi-choque/semi-revolta quando, numa atitude de desespero (ao que, fazendo a analogia com o futebol no "chuveirinho para a cabeça do Jardel") vou ao centro comercial nas cercanias do meu local de trabalho com o objectivo de adquirir um qualquer ramo de flores deparo com uma fila de uns 7 gajos com um ar consternado e até de algum desespero. Junto-me a eles e aguardo a minha vez. Comecei a estranhar que, depois da transacção "arranjo floral/pagamento", eles, um depois do outro, colocassem as mãos na cabeça e soltassem uma lagrimazinha marota.
Ainda pensei: "Devem estar aqui há imenso tempo e o ramo era mesmo o que eles (e as respectivas) mais gostavam que até se emocionaram." Ainda cheguei a dar uma palmadinha de conforto no ombro de um que, aí, começou a chorar compulsivamente.

Chegada a minha vez, escolho o ramito (até nem é feiote - sim, porque eu de flores percebo tanto como o Joe Berardo percebe o português) e grita-me o senhor "são xis €" (substituir o "xis" por uma quantia pornográfica quando se está a falar de um ramo de flores). O meu cérebro parou momentaneamente (a tentar fazer a conversão cambial - visto o senhor ser brasileiro. É que aquilo em reais até era um preço razoável), mas o meu braço (já com o cartão em riste) não lhe seguiu o exemplo e lá marquei o código (nesta altura nem me veio à cabeça o truque do código errado e o furtivo "eu vou só ali levantar dinheiro já venho" e só parar de correr depois de entrar em casa).
À saída, que bem que me soube a mão amiga que pousou no meu ombro como que a dizer "deixa lá, agora só para o ano!"

Permitam-me que pare o post por aqui que vou ver se isto das flores e do jantar vai ter a devida compensação.

Escusam é de ficar à espera de detalhes deste particular...

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008