Pois bem, existem perguntas que são de resposta complicada e outras que são imediatas! Ora bem, quando me perguntam "Ah e tal, qual foi o melhor concerto que viste até hoje?", eu vacilo e não consigo responder assim directamente, sou capaz de pegar num molho deles que considero marcantes e geniais e andar por ali, pois é um facto que já vi muita coisa boa. Agora quando me perguntam "qual foi o pior concerto que viste até hoje?", a minha resposta é rápida e directa desde domingo último, foi o dos Tokio Hotel, foi também o que para mim foi mais curto, pois nem aqueci o pedaço de terra onde estava, sarpei dali para fora e fui beber um cházinho quentinho que me fez melhor!
Já perceberam que, neste fim-de-semana que passou, meti os meus coutos no Rock in Rio. Pois foi, já não estava a contar com a ida ao recinto, mas ofereceram à minha fiel esposa dois convites para o dito evento. Ok, lá fomos nós sem expectativas, nem para ver ninguém em concreto. Depois de mais uma prestação ao seu nível, dos eternos Xutos e pontapés, sobem ao palco os Germânicos Tokio Hotel. Antes de mais, o que passa pela cabeça de uma banda Alemã, quando resolve escolher o nome de Tokio Hotel, se fosse Berlim Hotel ou Munique Hotel eu ainda entendia, agora assim não sei. Eu não tenho nada contra eles, atenção, respeito os gostos de cada um, cada um sabe o que gosta, não temos que levar todos com o mesmo, mas este fenómeno Tokio Hotel faz-me imensa confusão, não tenho nada contra, mas posso dizer o que penso! Há bandas que por muitos aspectos que tenham maus, safam-se por alguns aspectos, ora imagem, ora um ou outro elemento que seja um talento nato para a música, até mesmo por darem bons espectáculos ao vivo, sei lá, inúmeros aspectos, mas neste caso não se aproveita nada. A música é básica e má, os putos que agarram nos instrumentos nem atitude têm, quanto mais jeito para se distinguirem da restante vulgaridade, ao vivo são ainda piores, não existe ligação entre ninguém, já para não falar naquela coisa que agarra no microfone e abre a boca. Antes de mais, no meu tempo, os músicos que eu idolatrava, por muito que tivessem cabelo comprido, ou roupas esquisitas, sabia-se logo ao primeiro olhar que aquilo era um homem, ou então, era uma mulher, ali não se chega bem a perceber o que será, é algo que arrasta os ossos em palco e se faz transportar numa espécie de olhar dramático de quem vive constante perturbação com o mundo, resumindo e não querendo mais ofender a putalhada que os ouve, uma coisa é não gostar das músicas que tocam, mas podiam ao menos ser coerentes e mostrar que querem andar nestas andanças durante mais alguns anos, assim...arriscam-se a ser conotados como um grupo de figuras retiradas de uma banda desenhada japonesa que insiste em tentar fazer coisas para o qual não nasceram!
Agora falando de coisas boas, depois de ter ido dar uma volta pelo bem organizado recinto, voltei para junto do palco principal e fui surpreendido pela nova diva da Soul Britânica. Confesso que ainda não tinha pegado bem no trabalho desta ainda jovem cantora, mas o que é certo é que o concerto de Domingo me fez ter muita vontade de lhe pegar. Absolutamente irresistível, Joss Stone passeia-se em palco com uma segurança extraordinária, para além da voz, tem a atitude, o carisma e a simplicidade das grandes estrelas, sem dúvida arrebatadora. A humildade e a sensualidade desta cantora de terras de sua majestade encantaram o parque da Bela Vista e deixaram-me com água na boca por mais, vem provar que não é preciso doses loucas de droga e álcool, nem vestidos estravagantes para se ser uma verdadeira estrela, pois o talento está ali em quantidades industriais... para terminar um pequeno desabafo... "How Fu**ing sexy is Joss!!!"
1 comentário:
Essa gaja de boa tem tudo.
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