terça-feira, 13 de maio de 2008

Selar um amor de WC


Ora bem, após alguns meses afastado deste tema, eis que volto a uma temática que me agrada sobremaneira: casas de banho!

Como já fiz questão de demonstrar aqui, passo bastante tempo enfiado em lavábos, retretes, WC’s, casas de banho e afins.
Após uma mudança a nível laboral, acabei por me deparar com umas novas instalações sanitárias e, embora seja uma pessoa de fácil ambientação a este tipo de local, deparei-me com um local diferente daquele a que estava habituado, mas atenção, no bom sentido. Um local pequeno, agradável, limpinho, pouco confuso. Claro está que rejubilo com este novo poiso e ao fim das primeiras vezes já me sinto em casa. Após algumas visitas comecei a reparar num pormenor, não afecta em nada a minha relação com o local, mas levou-me a pensar em algumas coisas.
Ora muito bem, como se sabe, numa casa de banho tem que existir papel higiénico e, numa empresa, não há cá aqueles suportes de papel higiénico maricas que temos em casa, numa empresa os, e atenção a esta nomenclatura mais profissional, dispensadores que armazenam o dito papel são sempre com um ar mais profissional, são fechados (geralmente), apenas temos acesso a uma ponta do papel, têm uma extremidade da ranhura com uma pequena aresta que serve para cortarmos o dito papel, etc., etc.
Pois bem, neste novo espaço, deparei com um dado interessante e que me atazanou um pouco a cabeça. A marca que fornece o tal dispensador de papel higiénico é uma tal de KIMBERLY-CLARK. Nada contra a marca em si, pois até tem material de qualidade, uma linha sóbria, clássica, digamos até requintada (uma palavra apenas para o papel higiénico, caso algum representante da empresa esteja a ler este pequeno apontamento, poderão trabalhar um pouco ao nível do material, algo com outro tipo de aderência e mesmo com outro tipo de suavidade, nada contra, é apenas uma sugestão de melhoria). Mas se repararem bem para o nome da marca, rapidamente se constata que, Kimberly, salvo raras excepções, é nome de mulher, e Clark, salvo outras tantas, é nome de homem. Então porquê? Porque é que este nome está associado a este tipo de material, será que os donos da empresa são um casal? Será que, sendo um casal, e se tenham conhecido numa casa de banho, resolveram imortalizar o amor pondo o nome numa empresa que fornece acessórios de uso variado de casa de banho? Será possível este tipo de teoria? Eu não queria desbravar muito este terreno, mas é um facto incontornável, estes nomes são nomes de pessoas, por tanto é natural que este tipo de suposições apareçam, até mesmo piores, vamos imaginar que o casal se conheceu numa casa de banho pública…Clark, após consumado o acto de fervoroso sexo, diz para Kimberly:

“Sabes kimberly, a tua pele é suave como seda, o nosso amor nasceu neste pequeno compartimento sanitário desta discoteca, porque não imortalizar o nosso amor, e ao mesmo tempo fazer algum, montando uma empresa de produtos no sector da higiene sanitária?”

Ao que Kimberly responde com ar amoroso:

“Oh Clark...tu sabes gomo engatar uma miúda!! Vamos a isso!”

Pois provavelmente este casal, casou-se numa casa de banho, fez o copo de água num balneário e os rebentos deste amor chamam-se Marie-Ann Bathroom; John Kleenex e Katie Sophie Toilet Lid…

…Ora nunca se sabe!!!

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