Parece impossível mas consta que a Polícia Judiciária tem tido algumas dificuldades na investigação do caso do desaparecimento da Madeleine, menina inglesa que passava férias, em Lagos, com os pais. Para além da óbvia complexidade da investigação, a maior dificuldade prende-se, ainda assim, em arranjar um inspector da PJ que consiga falar inglês.
Peço ao estimado leitor que faça comigo um exercício mental:
Estamos no Algarve, está calor, estamos aqui estamos no verão. Quais são as probabilidades de um destes dias acontecer qualquer coisa que implique a investigação da PJ a um inglês? Como é que os senhores investigadores da PJ do Algarve se desenrascam nos meses de verão? Andam com um daqueles dicionários "Português-Inglês para turistas"? Usam a linguagem gestual?
É quase tão absurdo como ter um inspector da PJ do Minho que não saiba falar galego ou um polícia colombiano que não saiba distinguir cocaína de adoçante!
Não obstante, e caso não consigam a colaboração do Zezé Camarinha (que está geograficamente bem mais perto do que eu) ofereço desde já os meus préstimos para servir de intérprete durante os interrogatórios a cidadãos ingleses, americanos, australianos, irlandeses, belfos, gagos, que não saibam dizer os "LL", os "RR" ou os "VV" ou então gajas mesmo boas.
Peço ao estimado leitor que faça comigo um exercício mental:
Estamos no Algarve, está calor, estamos aqui estamos no verão. Quais são as probabilidades de um destes dias acontecer qualquer coisa que implique a investigação da PJ a um inglês? Como é que os senhores investigadores da PJ do Algarve se desenrascam nos meses de verão? Andam com um daqueles dicionários "Português-Inglês para turistas"? Usam a linguagem gestual?
É quase tão absurdo como ter um inspector da PJ do Minho que não saiba falar galego ou um polícia colombiano que não saiba distinguir cocaína de adoçante!
Não obstante, e caso não consigam a colaboração do Zezé Camarinha (que está geograficamente bem mais perto do que eu) ofereço desde já os meus préstimos para servir de intérprete durante os interrogatórios a cidadãos ingleses, americanos, australianos, irlandeses, belfos, gagos, que não saibam dizer os "LL", os "RR" ou os "VV" ou então gajas mesmo boas.
1 comentário:
Mais uma mancha no nosso já sujo currículo. Realmente, destacar agentes que não sabem inglês para um caso desta gravidade é ridículo.
Só mesmo em Portugal...
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