domingo, 28 de outubro de 2007

Hot Fuzz: Esquadrão de Província


Foi na passada Sexta-feira, dia 26 de Outubro, que me dirigi ao cinema do Centro Comercial do Colombo para assistir à ante-estreia lisboeta do filme Hot Fuzz: Esquadrão de Província. Para quem não sabe, este filme esteve para não estrear em Portugal. Contudo, um movimento lançado no blog 'Há Vida em Markl´, conseguiu que a Lusomundo trouxesse o filme para o nosso país.

Hot Fuzz: Esquadrão de Província, é um filme que não foge ao que de melhor se faz no humor inglês. Para quem já está familiarizado com o tipo de comédia que Simon Peg e Nick Frost (da serie Spaced ou do filme Shaun of the dead) nos oferecem, este filme apresenta-se como uma refrescante sátira aos blockbusters policiais. Em Hot Fuzz encontramos os ingredientes básicos dos filmes de acção policial norte-americanos, desde os grandes planos, às explosões, tiros, perseguições de carro, conspirações, frases feitas, etc... mas tudo numa pequena aldeia onde aparentemente nada acontece.
Como nota final, resta-me acrescentar que quem, como eu, é fã deste tipo de humor não deve perder a possibilidade de o assistir, e depois, quem sabe, comprar o DVD (já à venda através do Amazon).

By the power of grey Skull, Aconselho!

sábado, 27 de outubro de 2007

Apenas uma questão:

Quantos de vocês ontem não praguejaram à conta do senhor Vladímir Putin???


Fica a pergunta, Agora deixem-me apanhar o Avião para a Russia que vou aviar em alguém!!!!

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Os Cones escolhem!

Decidi começar esta pequena rubrica com uma das músicas que mais vezes passas nos meus ouvidos nestes últimos tempos, a par de outros discos, mas para escolher uma música como a primeira tinha que ser destes senhores, pois como já aqui divulguei, já nem dormia à espera que chegasse a altura de fazer o meu download do álbum, e sim é verdade eles não editaram mesmo o álbum, o que deixou distribuidoras arreliadas da vida...mas temos pena!!A boa música é para ser ouvida assim, sem obrigações.
Aqui fica a primeira faixa do álbum, sem dúvida um começo galopante e cheio de ritmos para marcar o regresso dos meninos do Thom. É das melhores do álbum, é uma grande música!!!

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Os Cones escolhem!

Para abrir as hostilidades vou escolher a "Scar on The Sky - Chris Cornell", a minha música do momento.

Os Cones escolhem!

A minha primeira escolha vai para os "The Fray - How to save a life". Esta é para "Os 4 do Moinho"! Adoro-vos!!!!!!!!!

A escolha dos Cones!

Apartir do dia de hoje o Cone dá inicio a uma nova rubrica, intitulada: - "A escolha dos Cones!"
Irá consistir em algo muito simples, cada um dos Cones irá apresentar um video clip de uma música que gosta e aconselha. Claro que estaremos sempre abertos a sugestões.
E a escolha é.........

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

O Cone na Ante-estreia de Hot-Fuzz: Esquadrão de Província


Para quem pensa que andamos aqui a brincar... têm toda a razão. Contudo, estaremos presentes na magnifica ante-estreia do filme Hot-Fuzz: Esquadrão de Província. Será esta Sexta-feira no Cinema Lusomundo do Colombo. As expectativas são grandes e cá estaremos para contar tudo ao pormenor... inclusivamente o final! Hahahahaha (gargalhada maléfica)

domingo, 21 de outubro de 2007

Portugal mais pobre


Portugal está agora mais pobre. Mesmo que o nosso Primeiro-Ministro nos queira fazer ver o contrário com um potente "Porreiro pá!", nada me tira da cabeça que caminhamos a passos largos para o abismo.

Estamos mais pobres no meio político. Santana Lopes está novamente no activo e logo como líder parlamentar do PSD. Quando se pensava que o partido laranja procurava relançar a sua posição com vista às próximas eleições, começou uma campanha interna digna de uma anedota do Fernando Rocha. Com a saída do que ainda restava do Dr. Marques Mendes (que neste momento de tão gasto que estava não media mais do que 37 cm), o novo líder do partido resolve chamar o rei da noite. Esta iniciativa, seria compreensível se a ideia reformista do novo comandante deste barco, passasse por colocar um limite de consumo mínimo nos próximos congressos e jantares do partido - uma nova solução para o défice, sem aumentar impostos e sem cintos apertados.
A cartada estratégica do PSD para a arrogância política do PS passa por colocar o Dr. Pedro Santana Lopes a oferecer Shots de Absinto, B52 e Kalashnikovs ao Eng. Sócrates até que este caia para o lado.

Pela mesma ordem de razões, a noite portuguesa também ficou mais pobre, em pelo menos 800€ noite, que era a média que o Dr. Pedro Santana Lopes gastava nas suas saídas sociais.


O futebol também ficou mais pobre. É o fim da dinastia Loureiro. Depois de Valentim Loureiro ter passado a liderança do Boavista para as mãos do seu filho, João Loureiro, num "processo altamente democrático", o ex-vocalista dos BAN fecha agora a porta.
João Loureiro abandona o cargo de presidente do Boavista. Quando este conseguiu enterrar o Boavista, o pai nunca conseguiu colocar o Metro do Porto debaixo da terra. Ninguém me tira da cabeça que se o Valentim tivesse feito no Metro do Porto o que o filho fez no Boavista, neste momento os nossos amigos portuenses estariam extremamente orgulhosos do seu metro subterrâneo. Aqui está um erro na gestão dos recursos humanos, as pessoas certas nos locais errados.
Por outro lado, com a saída de João Loureiro da frente do clube da cidade invicta, a música corre o risco de ficar mais pobre caso ele se lembre de relançar os BAN.
Eu vou ficar a torcer para que isso aconteça, ai pois vou!

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Big Al's Society

Lembrei-me de ajudar o pessoal que tem medo de andar de avião. Como vêem, não custa nada.

Big Al's Society

O dinheiro dos contribuintes bem empregue. Por isso é que precisamos de outro aeroporto, para treinar os novos pilotos a fazer estas manobras na 2ª circular....

domingo, 14 de outubro de 2007

Hoje temos visitas!!

Hola!

Este fim de semana peguei na vassoura, na esfregona e no pano do pó para por este cantinho a brilhar. E porquê?

Bem , é bem provável que haja uma visita de estudo de uma turma do Curso de Espanhol, que por acaso é a minha! Na aula deste sabado publicitei o Cone como se não houvesse amanhã, com direito a colocar no quadro o endereço e tudo.

Quando dei por mim já se organizava uma excursão a este espaço. Os contactos foram feitos e não se admirem se virem à porta uma camioneta da Barraqueiro (o qualquer outra empresa de camionagem) cheia de gente bem disposta e com vontade de "hablar" com "nosotros".

Os mais desatentos poderão pensar "ena pá, até os espanhóis nos vêm visitar!". Contudo, e apesar da perfeição na forma como abordam a língua de "nostros hermanos" este pessoal vem de zonas tão próximas como Lisboa, Barreiro ou Costa da Caparica. Mas não haja dúvida que o seu espanhol é praticamente perfeito (graças à nossa professora)!

Depois deste momento de graxa épica, resta-me dizer apenas:

"Bienvenidos al Cono con dos Bolas"

sábado, 13 de outubro de 2007

Tochas One Man Show!!!

Sempre em grande, é como está o artista Pedro Tochas, sempre em grande.

Acabadinho de ver o novo espectáculo do rapaz, só tenho a dizer que continua a todo gás. O espectáculo é bom, os texto são óptimos, e depois, bem depois tem Tochas, e se tem Tochas...

Aconselho toda a gente a ver, não aconselho só este espectáculo, mas sim todos os espectáculos dele, desde o premiado palhaço de rua, até ao multifacetado Work in Progress.

Tochas é para mim o melhor stand-up comedian português, pois mais que um simples comediante, ele é um performer, portanto usa todo o corpo como potencial de comédia, muitos podem perguntar, "então se é o melhor, porque é que aparece tão pouco?", e eu aqui posso até por um lado ter pena que ele apareça tão pouco, mas por outro penso, ainda bem, pois assim continua como artista de culto, e que gozo que me dá ver cada espectáculo do Pedro Tochas!!!

São horas de pura galhofa, ardilosas histórias que se acabam por ligar brilhantemente para terminar com a punch-line mais inesperada, são ligações brilhantes, improvisos geniais, energia pura, dinamismo, sei lá...o Tochas tem quase tudo, é um artista de mão cheia, um performer nato da arte do humor, que continua num cantinho reservado ao culto, ao culto do bom rir, ao culto da boa piada e do humor feito com pés e cabeça!!

Já sabem, se quiserem rir a bom rir e fazer o "running man" vão até ao Trindade ver o Já tenho idade para ter juizo e sentem-se e perguntem "Sr. Tochas posso dar uma lembidela no seu chupa?!" e vão ver que não parece mal!!!


segunda-feira, 8 de outubro de 2007

As férias do Ogre em Sevilla

Para todos aqueles que, qual lançamento do novo livro do Harry Potter, aguardam pacientemente à porta do Blog por este post, aqui vai, tão detalhado quanto possível, o meu episódio de férias.

Arrancámos (eu e a Sra. Ogre) na quinta feira, por volta das 7h00, "Para fugir ao trânsito matinal" sugeriu a Sra. Ogre. Passados 10 minutos, chegámos à conclusão que deveríamos ter saído, para aí, uma horita mais cedo. Serpenteando eu o "Zé Inácio" (para quem não sabe, o Zé Inácio é o meu carro que, não me canso de gabar, fez uma média de 6,1l/100km. O que para uma carrinha a gasolina é capaz de ser obra!) por atalhos e atalhos de atalhos, lá passámos a ponte e começámos a viagem propriamente dita.

Até Espanha a coisa correu sem sobressaltos, sempre dentro dos limites e aplicando a minha aprumada técnica de condução defensiva.

Chegados a Espanha e como bons portugueses que somos, toca de ir meter gasolina. São só menos 30 cêntimos por litro, ainda assim achei que valia a pena, mas, ainda assim, não atestei...

Já com meio depósito cheio de combustível espanhol seguimos pelo caminho que tínhamos previamente escalpelizado com a ajuda do google maps.

O que eu acho engraçado nisto dos GPS's é que quando escolhemos o caminho mais curto, ele, para poupar 500 metros, não se coíbe de nos mandar para dentro de localidades com ruas de sentidos únicos em que mal dá para passar um carro! Na viagem de regresso descobri uma estrada que contornava essa terreola mas que, de facto, era mais meio quilómetro e isso era coisa para estragar a média toda...

Já na autovia, quase a chegar a Sevilla (ou, mais propriamente a Benacazon, a 16 km's, que foi onde ficámos hospedados) começou a confusão. Não é que os gajos lembraram-se de fazer autovias onde as saídas tanto podem ser para a direita, como para a esquerda? Custou um bocado a habituar...

Chegámos ao Hotel Andaluzi Park, fizemos o check in, fazendo uso do nosso melhor espanhol, que consiste em colocar i's antes de cada vogal e abalámos para o centro de Sevilla. Mais uma vez, o trânsito causou-me algum transtorno mas, comparando com Lisboa, era um caos pacífico. Muitas ciclovias, muita gente de bicicleta e muitos semáforos (que é como se não existissem para os lambreteiros de Sevilla).

Após deixarmos o Zé Inácio num dos muitos parques subterrâneos (alguns com aspecto bem sinistro) partimos à descoberta de Sevilla. Secretamente, ainda procurei um barbeiro, mas não encontrei nenhum.

Lá andámos pelas ruas onde pude constatar que os portugueses não têm o exclusivo mundial da arte do cuspir para o chão. Temo até que os espanhóis estejam algo mais avançados. É que todo o ritual roça a perfeição, desde o puxar ruidosamente (mas um ruído melódico) o escarro até o cuspir onde se consegue destrinçar o momento em que o muco irrompe pelos lábios até cair, aveludadamente, no chão.

Encontrámos também algumas senhoras de etnia cigana que, ao contrário das portuguesas que andam pelas ruas a vender coisas com o mínimo de utilidade, tipo pensos rápidos ou roupas contrafeitas, andam pelas calles a tentar impingir aos transeuntes bocados de ervas, que nem são daquelas para fumar!

Passámos à porta de umas urgências de um qualquer hospital e, como já tinha saudades de Portugal, ainda pensei em fingir qualquer coisa para ouvir um diagnóstico em espanhol que me fizesse lembrar o Amadora-Sintra.

Apesar de ser Outubro, aquilo em Sevilla era coisa para estarem uns 30 graus. Se há coisa que liga menos que o Zé Castelo Branco e a lady Betty são castanhas assadas e calor. Ainda assim, dois ou três vendedores ambulantes acham que não, que aquilo é que é negócio. Segundo pude apurar junto de um deles, nos meses de Fevereiro a Maio está em Andorra a vender gelados...

No que diz respeito à cidade propriamente dita, é engraçada. não há assim muita coisa para ver, mas é agradável. Anda-se bem na rua, sendo a cidade plana e com muito espaços verdes. Já as pessoas são antipáticas, arrogantes e mal encaradas. Enfim foi o confirmar da ideia que já tinha.

Na sexta decidimos jantar perto do hotel. Sendo que Benacazon é uma terreola minúscula, consegui ir de uma ponta a outra (sempre dentro do limite de velocidade) mais depressa do que consegui dizer "Oh Sra. Ogre, veja lá onde é que é o centro disto para eu estacionar o Zé Inácio". Quando dei por mim já estava no meio do nada. Dei a volta e segui com cuidados redobrados. Quando chegámos ao centro de Benacazon reparei que as rodas de trás do Zé estavam já fora da localidade, o que dá para ver a pequenez da cena.

Tal não foi a nossa sorte que começámos a ouvir foguetes. Era noite de arraial! Toca de ir seguir os foguetes e vamos à festa! E que festa. Dentro de um pavilhão estava um senhor a tocar acordeão ainda a aquecer as cordas vocais para o que se esperava ser um concerto memorável. Cá fora uma espécie de feira popular com 7 atracções. Tive a oportunidade de contar que nas sete atracções estavam sete crianças (sendo que na mais popular estavam quatro miúdos). E, tirando meia dúzia de adultos que estavam a tomar conta dos putos não havia mais ninguém.

Fomos jantar ao restaurante de Benacazon e foi a surpresa da viagem. Entrámos, dissemos à senhora que éramos dois (e era mesmo verdade) e fomos encaminhados para o chefe de sala. Após alguns minutos de reflexão, o chefe de sala (vamos chamar-lhe "Paco" só para dar menos trabalho) encaminhou-nos para uma das 5 mesas que estavam livres.
Quando o Paco se preparava para debitar os pratos do dia, a Sra. Ogre roga-lhe para que fale mais devagar, de modo a que possamos entender 12% daquilo que ele estava para ali a dizer.
Compreensivo, Paco apressa-se a recolher as ementas e a trazer umas traduzidas para inglês.

Após alguma breve análise à lista deparo-me com um "quick shave of sailor" que acompanhava com qualquer coisa. Joguei pelo seguro e pedi uns bifes com molho de pimenta. A Sra. Ogre pediu um Mil Folhas de Bacalhau e Salmão. Enquanto esperava fui comendo o pão que, apesar de ser bem esquisito, marchou todo.

Nem demorou 10 minutos e chegou a comida. Excelente apresentação, óptimo paladar, digno de um restaurante "como deve ser".

Para a sobremesa veio outra empregada (vamos chamar-lhe "La Cabra", para facilitar) atender-nos. Perguntou-nos se queríamos sobremesa (que em espanhol de diz qualquer coisa começado por "P" que não consegui perceber) e eu, em perfeito português disse "pode trazer a lista, se faz favor?"
- "lista? lista? la carta?"
- "sim, sim, a carta... cabra... (isto da cabra era eu a pensar...)

chega a cabra com a carta e, como não sou apreciador de chocolate necessitava de esclarecer a composição de duas das sobremesas para poder efectivar uma escolha consciente. Estava na dúvida entre "Natillas", que já tinha comido na Sierra Nevada (onde fui exemplarmente servido pelo meu amigo Jesus) e "Lo dulce de la avuela" - o doce da avó. Se em Portugal o doce da avó é igual em qualquer lado, a avó dos espanhóis deve ser outra...

Quando pergunto à cabra "Olhe, desculpe, isto aqui do doce da avó é o quê?" perante a cara que ela fez, vi-me obrigado a repetir, mas mais pausadamente. Ela começou para ali a falar de uma maneira que eu só consegui perceber "licor".
- "ok, deixe lá, então e isto das natillas, relembre-me lá o que são natillas"
- "isso san natillas"
- "sim, mas o que sã..."
- "natillas. na-ti-llas"
- "ok, ok, pode ser isto" digo eu com um ar de como quem diz "eu sei ler ó cabra, mas em Portugal natillas não existe se eu te dizer "arroz doce" muito devagarinho tu vais ficar na mesma sem saber o que é!"
Vieram as natillas e afinal é tipo custarda. Para aqueles que, como a Sra. Ogre perceberam mostarda, não, é custarda. Não é mais que uma mistura algures entre maizena e leite creme.

No Sábado, já com o hotel pejadinho de portugueses que aproveitaram o fim-de-semana prolongado, fomos até à isla mágica. Muita gente, algum calor, mas aquilo é pequenito. Despacha-se bem numa tarde.

Depois disso, de volta a Portugal, não sem antes, agora sim, atestar o depósito a 700m da fronteira. um depósito por menos 15 euros é coisa para compensar.

Domingo foi passado em depressão. Já não tenho mais férias este ano...

sábado, 6 de outubro de 2007

O Sapo a dar-he!

Não sei se já tiveram a oportunidade de escutar o spot publicitário do Sapo, das meninas na escola e dos 25 que o sapo lhes deu...

Quantos de vocês tiveram, como eu, o impulso imediato de substituir os "25" por outra qualquer expressão?

El iógrié dié riegriessio dié fiérias!

Piois yé. Jiá istiavia en liá altiúria dié iéstié bliog tiener iun puéstie ién iéstriangieirió.

É melhor parar por aqui porque já me está a começar a doer a cabeça (ou doiér lá cabiezia).

Fui passar uns dias a Espanha e amanhã, mais tardar por esta mesma hora, postarei o mais detalhadamente que me for possível este episódio, esperando marcar assim o meu regresso às lides do Cone (ou lo myo riegriéssio à las lides del cuéne)!

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Breves considerações sobre as lojas de roupa de senhora (e respectivas clientes)

  • Porque é que quem desenha as peças de roupa que vemos à venda em lojas com nomes como “Berska” ou “Stradivarius”, coloca sempre algo a mais na roupa que desenha, mais um botão, uma costura ou um fecho? É que têm o dom de tornar uma peça feia em algo completamente horrível.
  • Porque é que no centro comercial Colombo existem duas lojas da Zara sempre cheias e sempre com as mesmas pessoas?
  • Porque é que a minha namorada, que tem toda a liberdade para ir com as suas amigas comprar roupa nestas lojas, teima sempre que eu é que devo ir com ela? É que eu não percebo nada de roupa de senhora!
  • Porque é que agora estão na moda umas calças tipo “Aladino” que fazem com que as raparigas pareçam que estão com fraldas que ainda por cima estão cheias?
  • Porque é que ainda não se colocou uma barraquinha da Sagres ou da Super-Bock à porta das lojas de roupa de senhora? È que é o local com maior concentração de homens por metro quadrado do centro comercial.
  • Porque é que as mulheres conseguem ver a peça perfeita, mesmo que esta esteja escondida por trás de toneladas de roupa e não conseguem ver um buraco do tamanho do Estádio da Luz quando conduzem um carro?
  • Porque é que as mulheres passam o tempo a chatear a cabeça aos homens para irem comprar roupa e mal entram numa loja destas a primeira coisa que dizem é: “estou gorda, vamos embora”? Será que ela não conseguem ver que estão gordas antes de sair de casa?
  • Porque é que as mulheres sabem sempre se uma determinada peça de roupa é da colecção de Outono/Inverno ou Primavera/Verão e antes de saírem de casa perguntam “será que está tempo para levar esta camisola?”