Portugal está agora mais pobre. Mesmo que o nosso Primeiro-Ministro nos queira fazer ver o contrário com um potente "Porreiro pá!", nada me tira da cabeça que caminhamos a passos largos para o abismo.
Estamos mais pobres no meio político. Santana Lopes está novamente no activo e logo como líder parlamentar do PSD. Quando se pensava que o partido laranja procurava relançar a sua posição com vista às próximas eleições, começou uma campanha interna digna de uma anedota do Fernando Rocha. Com a saída do que ainda restava do Dr. Marques Mendes (que neste momento de tão gasto que estava não media mais do que 37 cm), o novo líder do partido resolve chamar o rei da noite. Esta iniciativa, seria compreensível se a ideia reformista do novo comandante deste barco, passasse por colocar um limite de consumo mínimo nos próximos congressos e jantares do partido - uma nova solução para o défice, sem aumentar impostos e sem cintos apertados.
A cartada estratégica do PSD para a arrogância política do PS passa por colocar o Dr. Pedro Santana Lopes a oferecer Shots de Absinto, B52 e Kalashnikovs ao Eng. Sócrates até que este caia para o lado.
Pela mesma ordem de razões, a noite portuguesa também ficou mais pobre, em pelo menos 800€ noite, que era a média que o Dr. Pedro Santana Lopes gastava nas suas saídas sociais.
O futebol também ficou mais pobre. É o fim da dinastia Loureiro. Depois de Valentim Loureiro ter passado a liderança do Boavista para as mãos do seu filho, João Loureiro, num "processo altamente democrático", o ex-vocalista dos BAN fecha agora a porta.
João Loureiro abandona o cargo de presidente do Boavista. Quando este conseguiu enterrar o Boavista, o pai nunca conseguiu colocar o Metro do Porto debaixo da terra. Ninguém me tira da cabeça que se o Valentim tivesse feito no Metro do Porto o que o filho fez no Boavista, neste momento os nossos amigos portuenses estariam extremamente orgulhosos do seu metro subterrâneo. Aqui está um erro na gestão dos recursos humanos, as pessoas certas nos locais errados.
Por outro lado, com a saída de João Loureiro da frente do clube da cidade invicta, a música corre o risco de ficar mais pobre caso ele se lembre de relançar os BAN.
Eu vou ficar a torcer para que isso aconteça, ai pois vou!
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