Natal, época de paz e amor, surgem muitas das vezes acções por parte das grandes entidades privadas que são de louvar. Desta vez vou falar da acção “Pão para todos”, levada a cabo por um banco privado espanhol. A minha esposa ofereceu-se como voluntária e eu como bom marido que sou acompanhei-a. A acção decorreu na Alameda Afonso Henriques, em frente à fonte, uma tenda, um palco, algumas mesas, muito pão e muito chocolate quente, para quem quisesse, o preço. 0€. Deu para ver um pouco de tudo, desde do sem abrigo, do maluquinho, do velhote que não tem companhia para conversar, o estudante e o mais assustador a classe média que vai ali para comer de graça. A verdade é que existe muita gente a passar necessidades e que irão continuar a passar porque a conjuntura social assim o impõe, mas esses são os primeiros a admitir que precisam de ajuda e estas iniciativas deveriam ser regulares de forma a conseguirem apaziguar de certa forma a estratificação das nossas classes sociais. Voltando ao dia, estive lá desde às 17H30 até às 22H, e entre um bolo rei acabadinho de fazer e um chocolate quentinho que me aqueceu a alma, tive tempo para assistir aos espectáculos que decorreram, um grupo de miúdos de seu nome “The Rumblers” (peço desculpa se não está bem escrito) que interpretavam música dos anos 70, versões dos Led Zepelim muito boas, um baterista fantástico e uma vocalista muito boa também, depois veio a Tuna da Internacional, pois é basicamente precisavam de cerveja e não chocolate quente para cantar, por fim um grupo de danças urbanas os “Formula Armada”, cinco rapazes que dançam nas horas do caraças, são fantásticos dançarinos, numa altura que se fala tanto em violência nos bairros desfavorecidos, ponham os olhos nestes miúdos e ajudem-nos da forma que conseguirem porque eles merecem. Formula Armada.
Tenho pena que o natal dure tão pouco tempo.
Tenho pena que o natal dure tão pouco tempo.
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