Hoje deixo aqui esta música!
Descobri-a ontem, enquanto bebia um chocolate quente com uma pessoa muito amiga.
Fala numa nova alma, num novo começo, numa nova forma de estar, gostei de a ouvir, principalmente quando estou numa fase em que me sabe bem perceber tudo, ter agradáveis surpresas com pessoas, olhar e saber quem está à minha volta, saber que faço as coisas bem, saber que me sinto confiante e que tudo me leva para um porto seguro.
Deixo esta música no cone, pois sempre quis que este espaço fosse um espaço de culto, de evasão e muita amizade e cumplicidade deste 4 elementos.
Assim, e em jeito de novo ano, espero que tudo assim continue, sei que nem sempre as coisas acontecem como queremos e nem sempre temos explicações para elas, mas que sempre temos que arcar com as consequências, mostrar que estamos de pé e que temos um caminho a seguir.
Deliciem-se com este "new Soul" de Yael Naim!!!
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
Uma nova alma
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
Eles olham para a direita...
Aqui há meses reparei numa cena curiosa:
É capaz de não haver 2 carros (mesmo que sejam da mesma marca e modelo) com a mesma cadência de intermitência das chamadas luzes de mudança de direcção.
Alguém confirma ou desmente?
Nota: Para quem nesta altura está a pensar, confirmo. A minha vida é mesmo muito triste...
É capaz de não haver 2 carros (mesmo que sejam da mesma marca e modelo) com a mesma cadência de intermitência das chamadas luzes de mudança de direcção.
Alguém confirma ou desmente?
Nota: Para quem nesta altura está a pensar, confirmo. A minha vida é mesmo muito triste...
The Big Al’s Society (by Espiga)
Chegou de mansinho sem avisar ninguém.
Este vosso amigo vai fazer uma pausa na escritura, vou descansar durante uns tempos ver o que há ainda por descobrir dentro deste espírito.
É com muito orgulho que assevero que a minha envolvência com este grupo de rapazes me deu muitas alegrias fazendo desta hora mais dolorosa do que eu esperaria, sei que vão continuar com a qualidade que lhes é reconhecida e o mérito inegável de terem criado um dos seus primeiros objectivos, um culto. Irei continuar convosco mas apenas como leitor.
Para todos os “Cones” um grande e sentido abraço deste vosso eterno amigo Espiga.
Godspeed
Este vosso amigo vai fazer uma pausa na escritura, vou descansar durante uns tempos ver o que há ainda por descobrir dentro deste espírito.
É com muito orgulho que assevero que a minha envolvência com este grupo de rapazes me deu muitas alegrias fazendo desta hora mais dolorosa do que eu esperaria, sei que vão continuar com a qualidade que lhes é reconhecida e o mérito inegável de terem criado um dos seus primeiros objectivos, um culto. Irei continuar convosco mas apenas como leitor.
Para todos os “Cones” um grande e sentido abraço deste vosso eterno amigo Espiga.
Godspeed
sexta-feira, 11 de janeiro de 2008
Fumar mat.... constipa!
Ufa! 2007 já lá vai!
A entrada no novo ano traz a esperança de um Portugal melhor. Quando questionados sobre o que pretendem melhorar no nosso país, os portugueses são unânimes, “queremos que tudo melhore”. Mais uma vez, e pelo segundo ano consecutivo, os desejos dos portugueses tinham sempre o mesmo tom: “Este ano desejo tudo de bom!”.
Mostramos que não somos nada pequeninos a pedir. Temos que ter tudo, o novo Tratado Europeu, a Grande Cimeira Europa-África, a Presidência do Concelho Europeu, a maior árvore de Natal da Europa. Enfim, tem que ser sempre em grande e os nossos desejos para o novo ano não poderiam fugir à regra. Queremos “tudo” de bom!
Por outro lado, o pessimismo natural dos portugueses não nos deixa ver a realidade, que diga-se de passagem, é invejada internacionalmente. Somos dos povos que goza de maior saúde, mais feliz, menos fumador e cuja embriaguez aguça a destreza ao volante. Senão vejamos, Portugal é um país de pessoas saudáveis, caso contrário não estariam a fechar tantos postos de saúde. Somos felizes, pois seguimos a máxima de que o dinheiro não traz felicidade. Seguimos tão à risca este lema, que somos o país da antiga CEE que conseguiu manter os ordenado mínimo o mais mínimo possível e para quê? Para manter a felicidade.
Cada vez fumamos menos, tanto que as 3 ou 4 pessoas que fumam, têm agora de o fazer à chuva, ao frio e ao vento (excepto se forem viciados no jogo ou caso sejam presidentes da ASAE).
Foi também mais um ano em que ficou provado que Portugal é o principal candidato a adoptar os carros movidos a álcool. Pelo menos os nossos condutores mostram-se extremamente motivados e demonstram-no sempre que podem. Como as nossas viaturas ainda não estão preparadas para receber este combustível renovável, os automobilistas portugueses continuam sem problemas em encher os seus carros de álcool, mesmo que o fígado já dê sinal de fraqueza.
Foi também um ano de grandes mudanças. O que restava do Dr. Marques Mendes saiu do PSD para dar lugar a uma liderança do partido bicéfala, com o Dr. Luís Filipe Menezes e o Dr. Pedro Santana Lopes a destacarem-se na frente do partido laranja. O Dr. Menezes já reclamou que o cérebro partilhado se encontra cansado das noitadas do seu companheiro.
No PS também tivemos mudanças significativas, com a saída do Eng. José Sócrates para a entrada do José Sócrates. Segundo a oposição, o que não mudou foram as suas politicas, consideradas autistas, ditatoriais e arrogantes (entre outros). Não sei onde é que foram buscar estas ideias, até porque as mais recentes visitas de Hugo Chávez, Vladimir Putin e Robert Mugabe demonstram que o nosso executivo está a aprender com os melhores.
Assim vamos longe, mas não vamos ao Dakar!
Mostramos que não somos nada pequeninos a pedir. Temos que ter tudo, o novo Tratado Europeu, a Grande Cimeira Europa-África, a Presidência do Concelho Europeu, a maior árvore de Natal da Europa. Enfim, tem que ser sempre em grande e os nossos desejos para o novo ano não poderiam fugir à regra. Queremos “tudo” de bom!
Por outro lado, o pessimismo natural dos portugueses não nos deixa ver a realidade, que diga-se de passagem, é invejada internacionalmente. Somos dos povos que goza de maior saúde, mais feliz, menos fumador e cuja embriaguez aguça a destreza ao volante. Senão vejamos, Portugal é um país de pessoas saudáveis, caso contrário não estariam a fechar tantos postos de saúde. Somos felizes, pois seguimos a máxima de que o dinheiro não traz felicidade. Seguimos tão à risca este lema, que somos o país da antiga CEE que conseguiu manter os ordenado mínimo o mais mínimo possível e para quê? Para manter a felicidade.
Cada vez fumamos menos, tanto que as 3 ou 4 pessoas que fumam, têm agora de o fazer à chuva, ao frio e ao vento (excepto se forem viciados no jogo ou caso sejam presidentes da ASAE).
Foi também mais um ano em que ficou provado que Portugal é o principal candidato a adoptar os carros movidos a álcool. Pelo menos os nossos condutores mostram-se extremamente motivados e demonstram-no sempre que podem. Como as nossas viaturas ainda não estão preparadas para receber este combustível renovável, os automobilistas portugueses continuam sem problemas em encher os seus carros de álcool, mesmo que o fígado já dê sinal de fraqueza.
Foi também um ano de grandes mudanças. O que restava do Dr. Marques Mendes saiu do PSD para dar lugar a uma liderança do partido bicéfala, com o Dr. Luís Filipe Menezes e o Dr. Pedro Santana Lopes a destacarem-se na frente do partido laranja. O Dr. Menezes já reclamou que o cérebro partilhado se encontra cansado das noitadas do seu companheiro.
No PS também tivemos mudanças significativas, com a saída do Eng. José Sócrates para a entrada do José Sócrates. Segundo a oposição, o que não mudou foram as suas politicas, consideradas autistas, ditatoriais e arrogantes (entre outros). Não sei onde é que foram buscar estas ideias, até porque as mais recentes visitas de Hugo Chávez, Vladimir Putin e Robert Mugabe demonstram que o nosso executivo está a aprender com os melhores.
Assim vamos longe, mas não vamos ao Dakar!
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
The Big Al’s Society (by Espiga)
Hoje irei falar duma palavra muito em voga na nossa vida: - Confiança. O dicionário define-a da seguinte forma: “do latin confidentia. Segurança e bom conceito que se faz de alguém”. De quem? Quem, é suficientemente cego para confiar em alguém?! Hoje em dia fala-se muito em confiança no governo, na polícia, nas forças armadas, até mesmo no administrador do nosso prédio, mas será que o devemos fazer? Na minha humildade opinião, ninguém é digno de crédito porque todo o ser humano tem aquilo que se chama auto preservação, fazendo que em situações de risco prejudique outro ser humano. Nós vivemos num mundo em constante evolução em que o dia de hoje já não é igual ao de amanhã, a linha que separa a guerra da paz é mais ténue que um fio de cabelo, cada vez existem mais dificuldades, cada vez mais pobreza e cada vez mais agressividade na vida de todos nós. Isto obriga-nos a confiar apenas na pessoa que vemos ao espelho diariamente, poderão dar a vossa opinião sobre este texto, e podem mesmo tentar emitir pareceres sobre a minha personalidade, dizendo que sou uma pessoa amarga ou desgostosa com a vida mas a verdade é que ninguém me conhece o suficiente para o fazer, e certamente iriam apenas rotular-me pelo texto. É triste mas é verdade, a confiança é apenas mais um acessório que se compra com dinheiro.
sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
Casar os anos
Em primeiro lugar, permitam-me que deseje aos nossos leitores e amigos um 2008 do caraças!
Em segundo lugar quero congratular-me por neste início de ano só ter ouvido a obnóxia expressão "é pá, já não te via há um ano!". O que isso me irrita...
Em terceiro (e espero que isto dos lugares acabe depressa, que até a mim já começa a meter nojo) já estou farto que me perguntem "então, esse ano?" ou "entraste com os dois pés?" ou "essas entradas foram boas?".
Agora (finalmente!) vamos ao post.
Periodicamente a minha mente leva-me a lugares e situações que me deixam profundamente intrigado. O que me assola neste momento é a expressão de "casar os anos". Ao que parece, diz-se que uma pessoa "casa os anos" quando nasceu no dia 25 e, nesse ano, celebra 25 primaveras (ou outra qualquer estação do ano).
Ok, por mim tudo bem. Há quem ligue muito e ache bastante piada às capicuas, porque não vibrar também com o "matrimónio dos aniversários"? A minha questão é: não se estará a dar, digamos, demasiada importância ou ênfase a isso? Ainda por cima quando o acontecimento é algo injusto. Senão vejamos:
- Se alguém nasceu entre os dias 1 e, vamos lá, 10 o enlace dos anos passa e nem dão conta. Quanto muito ouvem as tias ou as avós a gritarem isso com aquelas vozes esganiçadas enquanto espremem um ponto negro imaginário de uma das bochechas do aniversariante.
- Entre os 11 e os 20 isso só terá importância se implicar um acréscimo nos presentes ou uma atençãozinha extra das colegas de escola, o que, convenhamos, não acontece.
- Entre os 20 e os 31 continua a não interessar para nada. Ninguém paga um copo extra só porque se "casa os anos", o sexo de parabéns não contemplará esta ou aquela fantasia só porque se fazem 28 anos no dia 28 ou o chefe não nos dá o dia de folga por ser esse dia tão especial.
A partir dos 31 anos (estou a imaginar, para aí, os 50 e tal, 60 anos) que é quando uma pessoa precisa de algum alento para superar as crises de meia idade, a disfunção eréctil (se bem que "agora já pode ter tempo para o romance", graças aos laboratórios Lilly Icós - sei isto porque vejo muita SportTV), o colesterol e as artrites reumatóides é que já não dá para se "casar os anos". É cruel!
Posto isto, é minha clara convicção que isto do "casar os anos" está sobrevalorizado.
Em segundo lugar quero congratular-me por neste início de ano só ter ouvido a obnóxia expressão "é pá, já não te via há um ano!". O que isso me irrita...
Em terceiro (e espero que isto dos lugares acabe depressa, que até a mim já começa a meter nojo) já estou farto que me perguntem "então, esse ano?" ou "entraste com os dois pés?" ou "essas entradas foram boas?".
Agora (finalmente!) vamos ao post.
Periodicamente a minha mente leva-me a lugares e situações que me deixam profundamente intrigado. O que me assola neste momento é a expressão de "casar os anos". Ao que parece, diz-se que uma pessoa "casa os anos" quando nasceu no dia 25 e, nesse ano, celebra 25 primaveras (ou outra qualquer estação do ano).
Ok, por mim tudo bem. Há quem ligue muito e ache bastante piada às capicuas, porque não vibrar também com o "matrimónio dos aniversários"? A minha questão é: não se estará a dar, digamos, demasiada importância ou ênfase a isso? Ainda por cima quando o acontecimento é algo injusto. Senão vejamos:
- Se alguém nasceu entre os dias 1 e, vamos lá, 10 o enlace dos anos passa e nem dão conta. Quanto muito ouvem as tias ou as avós a gritarem isso com aquelas vozes esganiçadas enquanto espremem um ponto negro imaginário de uma das bochechas do aniversariante.
- Entre os 11 e os 20 isso só terá importância se implicar um acréscimo nos presentes ou uma atençãozinha extra das colegas de escola, o que, convenhamos, não acontece.
- Entre os 20 e os 31 continua a não interessar para nada. Ninguém paga um copo extra só porque se "casa os anos", o sexo de parabéns não contemplará esta ou aquela fantasia só porque se fazem 28 anos no dia 28 ou o chefe não nos dá o dia de folga por ser esse dia tão especial.
A partir dos 31 anos (estou a imaginar, para aí, os 50 e tal, 60 anos) que é quando uma pessoa precisa de algum alento para superar as crises de meia idade, a disfunção eréctil (se bem que "agora já pode ter tempo para o romance", graças aos laboratórios Lilly Icós - sei isto porque vejo muita SportTV), o colesterol e as artrites reumatóides é que já não dá para se "casar os anos". É cruel!
Posto isto, é minha clara convicção que isto do "casar os anos" está sobrevalorizado.
The Big Al’s Society (by Espiga)
Em forma de analise aqui vai o 2007. Foi um ano relativamente calmo a meu ver, daqueles que não aquece nem arrefece, um ano insonso. Alguns pontos se demarcam neste ano que findou, a viagem dos Lobos à prova senhora do rugby, orgulho nacional ao mais alto nível, só foi pena o governo esquecer-se de comprar os direitos de transmissão, realmente quem é que se importa com a única equipa amadora a competir na fase final do campeonato do mundo de rugby? Ou com o facto histórico que estava a acontecer? Acho que não existiu respeito, e neste país regido por incompetentes e analfabetos reinou sim mais uma vez a inépcia de uma estado que de direito tem muito pouco. O caso Mcaan, pois é milhares de crianças desaparecem no mundo diariamente, mas quando isso acontece em Portugal, a um casal inglês com amigos importantes no governo britânico é notícia mundial, porquê? Pergunto eu! Se nós somos um país de terceiro mundo como os britânicos gostam de dizer porque vem eles cá passar férias? Vêm caçar? Mais uma vez o governo português aplica a governação avestruz, enfiar a cabeça na areia, e espera que passe a tromba de água, eu não sei por vós mas eu sinto-me completamente seguro com este governo. Eu tenho pena que no mundo ainda existam pessoas capazes de magoar crianças, e acho que o castigo para essas pessoas é a morte, mas achei que os britânicos nos espezinharam um pouco demais? Pegando neste caso irei fazer uma sublime ponte para o outro ponto, futebol britânico. Pois é o país que reclama a invenção do futebol não vai ao Euro 2008! Ver-go-nha! O nosso José Mourinho, deixou o Chelsea, as razões que levaram o dono do clube a ter esta atitude, nunca ninguém saberá, mas a verdade é que o Chelsea FC vai sofrer. E para começar o ano nada melhor do que adiar aquela que é sem dúvida nenhuma a melhor prova de todo terreno do mundo; Lisboa Dakar. Será que se a prova começasse em Paris o governo francês também exerceria esta pressão sobre a organização? Nós somos pequenos, nesta Europa rústica e por muitos anos que vivamos nunca haveremos de ser a pedra na engrenagem, ao contrário da Polónia que ainda agora se “abriu” à democracia e já tem mais peso que nós na Europa. Resumindo, um ano onde a diferença não existiu, apenas a tristeza se manteve, o desemprego, a diminuição do nível de vida e a triste realidade de sermos os patinhos feios da Europa. Sabe bem olhar para o futuro!
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