sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

The Big Al’s Society (by Espiga)

Em forma de analise aqui vai o 2007. Foi um ano relativamente calmo a meu ver, daqueles que não aquece nem arrefece, um ano insonso. Alguns pontos se demarcam neste ano que findou, a viagem dos Lobos à prova senhora do rugby, orgulho nacional ao mais alto nível, só foi pena o governo esquecer-se de comprar os direitos de transmissão, realmente quem é que se importa com a única equipa amadora a competir na fase final do campeonato do mundo de rugby? Ou com o facto histórico que estava a acontecer? Acho que não existiu respeito, e neste país regido por incompetentes e analfabetos reinou sim mais uma vez a inépcia de uma estado que de direito tem muito pouco. O caso Mcaan, pois é milhares de crianças desaparecem no mundo diariamente, mas quando isso acontece em Portugal, a um casal inglês com amigos importantes no governo britânico é notícia mundial, porquê? Pergunto eu! Se nós somos um país de terceiro mundo como os britânicos gostam de dizer porque vem eles cá passar férias? Vêm caçar? Mais uma vez o governo português aplica a governação avestruz, enfiar a cabeça na areia, e espera que passe a tromba de água, eu não sei por vós mas eu sinto-me completamente seguro com este governo. Eu tenho pena que no mundo ainda existam pessoas capazes de magoar crianças, e acho que o castigo para essas pessoas é a morte, mas achei que os britânicos nos espezinharam um pouco demais? Pegando neste caso irei fazer uma sublime ponte para o outro ponto, futebol britânico. Pois é o país que reclama a invenção do futebol não vai ao Euro 2008! Ver-go-nha! O nosso José Mourinho, deixou o Chelsea, as razões que levaram o dono do clube a ter esta atitude, nunca ninguém saberá, mas a verdade é que o Chelsea FC vai sofrer. E para começar o ano nada melhor do que adiar aquela que é sem dúvida nenhuma a melhor prova de todo terreno do mundo; Lisboa Dakar. Será que se a prova começasse em Paris o governo francês também exerceria esta pressão sobre a organização? Nós somos pequenos, nesta Europa rústica e por muitos anos que vivamos nunca haveremos de ser a pedra na engrenagem, ao contrário da Polónia que ainda agora se “abriu” à democracia e já tem mais peso que nós na Europa. Resumindo, um ano onde a diferença não existiu, apenas a tristeza se manteve, o desemprego, a diminuição do nível de vida e a triste realidade de sermos os patinhos feios da Europa. Sabe bem olhar para o futuro!

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