No Cone, preocupamo-nos com um pouco de tudo o que se passa no nosso país. As eleições para a Câmara Municipal de Lisboa não poderiam ser ignoradas. Colocando de parte o cadastro de cada candidato (que é deveras divertido), interessa mais perceber como é que existem tantas ideias diferentes para a nossa bela capital. Falamos de uma dúzia de candidatos! Para ser mais preciso, onze indivíduos que lutam por um lugar de presidente.
Eu gosto de ouvir as propostas de cada um e perceber qual é o mais criativo. Neste momento e se votasse na CML, o meu voto iria para o PP, mais concretamente para o Dr. Telmo Correia. Foi com muita emoção e até com uma lágrima no canto do olho que o vi a limpar um graffiti à mangueirada enquanto Paulo Portas, de mãos nos bolsos e à distância dizia: “É isto que o presidente da câmara deve fazer, colocar mãos à obra!” Fiquei também com pena dos trabalhadores que limpam as paredes da cidade, pois viram os seus empregos em risco. Se todos os candidatos, e volto a repetir, uma dúzia, começarem a fazer o mesmo, muitos destes operários iram perder os seus postos de trabalho.
Mas, em período de campanha, era giro fazer algo parecido com os discos pedidos aos candidatos. Por exemplo:
Lisboeta - “Eu gostava que o candidato do PS, o Sr. António Costa, conduzisse a Carreia do 50” ou “Gostava de ver a Dr.ª Helena Roseta a trabalhar na EMEL” ou ainda “o Sr. Carmona a limpar as ruas do BragaParques”. Acho que mostrava muito mais de cada candidato.
O certo é que ando muito curioso para saber o que é que cada um consegue oferecer de diferente, são onze à escolha, portanto não será tarefa fácil. Acho que estaria na altura do Dr. Garcia Pereira apresentar algo completamente diferente, do género: “Se eu for eleito, deixo de me candidatar aos cargos de Presidente da República, de Primeiro Ministro e de Presidente da Associação Recreativa dos Amigos do Dominó de Arruda dos Vinhos durante os próximos 12 anos. Vamos também avançar para o metro de superfície e para o comboio subterrâneo”.
Apesar de tudo, esta situação de excesso de candidatos preocupa-me imenso. Em primeiro lugar porque dá a ideia de que em Lisboa não há nada para fazer, e para ocupar o tempo, os lisboetas criaram um novo hobby, candidatar-se a presidente da câmara. O meu segundo receio é que com o andar da coisa, daqui a uns anos haja mais candidatos do que eleitores.
Eu gosto de ouvir as propostas de cada um e perceber qual é o mais criativo. Neste momento e se votasse na CML, o meu voto iria para o PP, mais concretamente para o Dr. Telmo Correia. Foi com muita emoção e até com uma lágrima no canto do olho que o vi a limpar um graffiti à mangueirada enquanto Paulo Portas, de mãos nos bolsos e à distância dizia: “É isto que o presidente da câmara deve fazer, colocar mãos à obra!” Fiquei também com pena dos trabalhadores que limpam as paredes da cidade, pois viram os seus empregos em risco. Se todos os candidatos, e volto a repetir, uma dúzia, começarem a fazer o mesmo, muitos destes operários iram perder os seus postos de trabalho.
Mas, em período de campanha, era giro fazer algo parecido com os discos pedidos aos candidatos. Por exemplo:
Lisboeta - “Eu gostava que o candidato do PS, o Sr. António Costa, conduzisse a Carreia do 50” ou “Gostava de ver a Dr.ª Helena Roseta a trabalhar na EMEL” ou ainda “o Sr. Carmona a limpar as ruas do BragaParques”. Acho que mostrava muito mais de cada candidato.
O certo é que ando muito curioso para saber o que é que cada um consegue oferecer de diferente, são onze à escolha, portanto não será tarefa fácil. Acho que estaria na altura do Dr. Garcia Pereira apresentar algo completamente diferente, do género: “Se eu for eleito, deixo de me candidatar aos cargos de Presidente da República, de Primeiro Ministro e de Presidente da Associação Recreativa dos Amigos do Dominó de Arruda dos Vinhos durante os próximos 12 anos. Vamos também avançar para o metro de superfície e para o comboio subterrâneo”.
Apesar de tudo, esta situação de excesso de candidatos preocupa-me imenso. Em primeiro lugar porque dá a ideia de que em Lisboa não há nada para fazer, e para ocupar o tempo, os lisboetas criaram um novo hobby, candidatar-se a presidente da câmara. O meu segundo receio é que com o andar da coisa, daqui a uns anos haja mais candidatos do que eleitores.