sexta-feira, 1 de junho de 2007

O Avião


Hoje começa a descrição da saga do Trepas por terras das salsichas, bem isto assim não soa nada bem. Ok! Vamos lá repetir esta introdução...
Hoje começa a descrição da saga do Trepas pelas terras das bolas. Continua a não soar nada bem! Enfim, estive em Berlim e vou começar a contar como tudo correu.
Mas antes de começar, fica aqui o meu conselho. Visitem Berlim. È uma cidade muito bonita, cheia de história e com pessoas muito simpáticas. Vale realmente a pena.
Passada a fase lamechas deste post, vamos então ao que interessa.
Para chegar a Berlim, as opções de viagem não eram muitas, até porque o tempo era curto e o avião era sem dúvida o melhor transporte para lá chegar. Ainda pensei ir às cavalitas da minha mais que tudo, mas ela, mais uma vez, não se mostrou muito receptiva a esta minha grande ideia e lá fomos nós de avião.
Para mim o avião é uma tortura. Não é realmente o transporte que mais me fascina! Passo a viagem inteira mais teso que um bacalhau, sempre encostado à cadeira, cinto posto, sem pronunciar uma única palavra, acenando apenas com a cabeça e mão pronta para sacar o colete salva-vidas. Qualquer barulho estranho ou turbulência é suficiente para que eu quase tenha um ataque cardíaco, enfim… não é definitivamente o meu meio. Quem me tira os pés do chão tira-me tudo, é que eu tenho pernas para andar e não asas para voar!
Mas lá fui eu, numa empresa de baixo custo. O facto de ser “baixo custo” ainda me deixou mais apreensivo. Eu acho que o Piloto disse ao tipo do combustível: “Oh! Chefe, ponha ai só 15 € de 95, quando estivermos lá em cima ponho isto em ponto morto, gasta menos!”
Outra situação que me deixou preocupado foi o facto dos passageiros serem divididos em classes, os SB, os A e os B. Ou seja, os que pagam mais são Speedy Boarders (1ºs a entrar no avião), os A são os que fazem os Check-In primeiro e são logo os segundos a entrar, por fim os B são a escumalha que não tem dinheiro para SB nem têm carro para chegar a tempo para a letra A, ficando assim como o refugo dos passageiros. Como é lógico fiquei com a letra B! Pensei também: “Será que em caso de saída de emergência eles só nos deixam sair depois do avião explodir?”
Mas o avião lá descolou e nem foi preciso dar um empurrão. Lá fui eu, durante 3 horas e meia, à rasca para ir à casa de banho, mas não me levantava do lugar por nada deste mundo.
Cheguei então a Berlim!!!

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