quarta-feira, 30 de maio de 2007

Trapalhada à sueca!


Hoje dedico este pequeno espaço à minha mulher e à sua terrível atracção por trapalhadas, taralhoquices e coisas que tal.

Ontem, a rapariga resolveu ir até ao bem mais precioso que os nórdicos depositaram ali para os lados de Alfragide: o IKEA.

Como eu me encontrava a trabalhar, ela resolveu ir sozinha e isto pode não querer significar nada, mas ontem significou trapalhada!

Como todos sabemos o Ikea por si só, já emana energias que deixam as mulheres (e alguns Trep...aaarrrhhh homens) com a cabeça no ar, mas o episódio que se segue é digno de um filme, não é que não o tenhamos já imaginado, mas daí a acontecer...

Andava ela muito bem pelos corredores no referido espaço comercial, enchendo alegremente o carrinho que transportava, quando decide olhar para dentro do mesmo e constatar que estava cheio de coisas que ela não tinha retirado dos escaparates, e como o poder dos suecos em impingir coisas ainda não chega ao ponto de fazer cair produtos variados das prateleiras para dentro dos carrinhos das pessoas, significa isto que o carrinho em questão não seria certamente o dela.

Ao reparar nisto, ela tira as mãos do dito e olha espavorida à sua volta quando avista o carrinho que era dela, e junto a ele um casal que discutia por, imagine-se, ter perdido o carrinho que tranportava. Perante este cenário, estaria ela perante duas situações, ou se dirigia junto do casal e explicava que se tinha enganado, ou então evitava a situação e tendo em conta que a mulher discutia com o marido, ou namorado, vomitando faíscas de raiva pelos olhos, optou claramente pela segunda opção.

O cenário não era agradável e havia que agir com suplex, classe e requintes de malvadez, para chegar junto do carrinho que era dela, sem dar a entender ao casal irado que tinha sido ela a levar o carrinho deles.
Havia que despistar atenções, assim nada melhor que passear pelos diversos corredores da loja, sempre de olho no carrinho, para dar a entender que ela nunca o tinha largado ali, apenas o tinha estacionado durante breves instantes enquanto enchia as mãos de coisas que "supostamente" lhe faziam falta. Assim foi, do corredor dos atoalhados, para o corredor dos cortinados, passando pelas caixas e pelos copos e utensílios de cozinha, foi passeando pelos corredores com ar atarefado e retirando para os braços tudo aquilo que lhe aparecia à frente, enquanto o casal já discutia com um funcionário da loja, esbracejando furiosamente.

No meio do aparato o casal acabou por ir buscar outro carrinho e foi neste instante que a minha mulher dicidiu aproximar-se do carrinho dela e descarregar tudo o que tinha colhido pelo caminho e zarpar dali para fora...

Que fique registado que ela não o fez de propósito, coitado do pobre casal!! mas o Ikea tem destas coisas e como se não bastasse, ela acabou por pagar... quando chegou à viatura automóvel para guardar tudo o que tinha adquirido, reparou que lhe faltava uma sapateira que tinha comprado, e que por acaso até nos fazia falta, não fazia parte da manobra de diversão, tinha ficado junto da linha de caixas, já paga, pronta para alguém lhe pegar, lá voltou ela ao interior da loja buscar a dita sapateira.

Resta-me apenas dizer, que tenho agora em casa uma toalha individual cinzenta, um pirex grande e duas taças brancas que não nos fazem falta, o que me leva a dizer e concluir que por muito que a gente tente e quaisquer que sejam as circuntâncias, uma visita ao Ikea acaba sempre com um carrinho cheio de coisas e muitas delas nem sabemos bem o que lhes vamos fazer...CUM CATANO!!!

segunda-feira, 28 de maio de 2007

Quem me manda? Que me manda!??


Na busca pela pura parvoíce, as coisas acabam por nos acontecer no dia-à dia, sem nós sabermos porquê, mas na realidade nós é que as procuramos.

Então não é que hoje de manhã, estava muito bem com o Espiga no nosso local de trabalho e o esse maluco vira-se para mim “Oh pipes, liga lá ali para aquele número daquela imobiliária e pergunta quanto custa aquela casa”, e eu feito parvo, entrei numa da competição como me é normal “Achas que não ligo? Olha que eu ligo!”, resultado…acabei por ligar, pois claro, e na realidade nenhum de nós precisa de casa, nem anda à procura, nem precisa de saber este tipo de informações, portanto mais uma vez foi parvoíce gratuita, nem mais nem menos, parvoíce, parvoíce!!!

Então eu liguei, registe-se primeiro que não estamos a falar de uma das mais faladas e requisitadas agências imobiliárias, logo estamos a falar de uma que fica provavelmente numa terceira/quarta/quinquagésima nona linha no que diz respeito a agências imobiliárias, portanto as operadoras que atendem os telefones não devem ter trabalho por aí além. Registe-se também que, pela voz, não se tratava de uma operadora telefónica muito jovem, portanto aumenta consideravelmente o nível de “precisa de falar coitada!”, pois tem demasiado tempo em mãos.

Lá liguei, do outro lado a tal voz simpática respondeu e logo me perguntou como me chamava, e eu pensei “oh diabo, só quero saber o preço e desligar, não vamos discutir aqui a sociedade em que vivemos, numa amena cavaqueira, para que necessite de saber como me chamo”, mas mesmo assim disse o meu nome e disse que gostaria de saber informações sobre imóvel X, sito na rua Y, por cima de restaurante K e tal e coisa.
Ela muito prontamente me fez uma detalhada visita guiada à casa via telefone “ora bem, esta casa é um T4, foi recentemente remodelada, tem chão de madeira corrido, está a ver, assim clarinho, depois tem uma sala que é uma boa sala, tem cerca de 30 metros quadrados, tem um quarto com 22 metros quadrados, mais coisa menos coisa, quarto este com varanda, que a senhora aproveitou para fazer uma espécie de estúdio, pois está a ver? A senhora tem 5 filhos então fez obras, até tem um quarto que está dentro de outro, pois a senhora fez essa divisisória assim com paredes de pladur, para ser o quarto para uma empregada, por isso está a ver?!!” Ok, pensei eu e rotorqui “e valores?”, ao que ela prontamente respondeu “nesta zona os T4, rondam todos os 300 mil Euros”, chiça cum catano, pensei eu, nisto avança a telefonista galopante “sabe, mesmo junto a esse por cima de restaurante Q, temos um T2 num 10º andar, este tem uma sala de 26 metros quadrados que até faz um recantozinho num dos lados, que é engraçado, a cozinha e casa de banho são de origem está a ver...”

Chiça, eu só queria saber o preço, mais nada, tive direito a um roteiro da casa completo e se eu me deixasse ficar tinha também acesso aos detalhes mais picantes da vida da senhora e seus 5 filhos...OBRIGADO ESPIGA!! MUITO OBRIGADO!!

Parvoíce!! Parvoíce!! Parvoíce!! Quem me manda!!

domingo, 27 de maio de 2007

De volta!


E a multidão, em êxtase, gritava: “Willkommen Trepas!” Mas ele nada percebia, portanto gritava socorro e fugia!

Meus amigos vêm aí histórias de cortar a respiração. Directamente do nosso correspondente em Berlim, de novo em terras lusas, com histórias inacreditáveis...

Não percam os próximos episódios! Não percam também as carteiras pois isso é mesmo muito chato.

sábado, 26 de maio de 2007

A cassete de video do Thom

Já ando com suores frios só de pensar que está a chegar um novo albúm dos radiohead.

Enquanto esse dia não chega, tenho martelado a minha cabeça e os meus ouvidos com esta perola que já se encontra disponivel...não tenho ouvido outra coisa e é como que um pequeno bálsamo para me tirar dos dias atarefados que tenho tido.

Aqui fica então a cassete do Thom, esperando ansiosamente pelo novo da banda e quem sabe pelo próximo a solo, pois o trabalho de mestre conseguido em The Eraser deixa os fãs a pedir mais!!

terça-feira, 22 de maio de 2007

Auf Wiedersehen


Meu caros amigos. Aqui o Trepas vai de viagem até à terra das bolas. È verdade, vou até Berlim. Espero voltar de lá com grandes histórias. Se não houver nada de interessante para contar, invento!
De qualquer forma, vou levar o “Cone” para fora de fronteiras e levo-os a todos no meu coração, sempre sai mais barato do que comprar-vos um bilhete.
Então lá vai um Auf Wiedersehen para todos!

sábado, 19 de maio de 2007

Atenção! Português ao Volante!


Vem na Sábado uma notícia sobre António Félix Costa, um português nos karts da equipa Tonykart, reconhecida como a melhor do mundo na modalidade. É evidenciada a atenção que Michael Schumacher tem neste miúdo. Contudo, prestemos atenção ao que o petiz Félix diz na entrevista:
“Gripei o motor do kart durante um treino e dirigi-me para a boxe. Ele (Schumacher) explicou-me que quando se ouvem barulhos estranhos no motor durante um treino, pára-se imediatamente!”
Estou mesmo a ver:
Schumi – “Ó rapaz, então não viste que aquela porcaria parecia uma chaleira a apitar e deitava mais fumo que uma festa do Bloco de Esquerda?”
Félix – “Vi, mas pensava que podia dar mais umas voltinhas para engatar as miúdas. Ia mesmo no rasganço!”
Schumi – “Quer dizer e ias continuar assim até quando?”
Félix – “Estava mesmo a chegar a um sitio onde tinha havido um acidente entre 3 karts. Aí eu abrandava para ver a coisa, acho que aquilo não estava nada bonito. Mas o raio do kart parou-me antes. Gripei o motor e pior que isso, não vi o acidente!”
Agora que moral podemos tirar desta história? Para mim, seja no dia a dia ou na alta competição, um português é sempre um português!

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Why are you so white? Put some cream!

Parece impossível mas consta que a Polícia Judiciária tem tido algumas dificuldades na investigação do caso do desaparecimento da Madeleine, menina inglesa que passava férias, em Lagos, com os pais. Para além da óbvia complexidade da investigação, a maior dificuldade prende-se, ainda assim, em arranjar um inspector da PJ que consiga falar inglês.

Peço ao estimado leitor que faça comigo um exercício mental:
Estamos no Algarve, está calor, estamos aqui estamos no verão. Quais são as probabilidades de um destes dias acontecer qualquer coisa que implique a investigação da PJ a um inglês? Como é que os senhores investigadores da PJ do Algarve se desenrascam nos meses de verão? Andam com um daqueles dicionários "Português-Inglês para turistas"? Usam a linguagem gestual?

É quase tão absurdo como ter um inspector da PJ do Minho que não saiba falar galego ou um polícia colombiano que não saiba distinguir cocaína de adoçante!

Não obstante, e caso não consigam a colaboração do Zezé Camarinha (que está geograficamente bem mais perto do que eu) ofereço desde já os meus préstimos para servir de intérprete durante os interrogatórios a cidadãos ingleses, americanos, australianos, irlandeses, belfos, gagos, que não saibam dizer os "LL", os "RR" ou os "VV" ou então gajas mesmo boas.

Mas... para quê?

A notícia não é recente, mas só agora me lembrei de a comentar.

"A Autoridade da Segurança Alimentar e Económica (ASAE) vai retirar nove marcas de cigarro do mercado português por conterem níveis de alcatrão e monóxido de carbono acima do limite previsto na lei."
(Nota: o limite previsto na lei é de 10 miligramas e estas marcas apresentaram, em média, pasme-se, 11(!) e algumas até 12(!!!) miligramas!)

Posto isto, algumas questões assolam o meu pensamento:

Será que o limite estabelecido por lei é pressupõe o nível máximo de alcatrão e monóxido de carbono a que o nosso organismo pode estar sujeito sem causar malefícios, sendo que 11, ou até mesmo 12 miligramas já são capazes de fazer mal aos fumadores?
Será que assim fazem demasiado mal, matando os fumadores ainda mais rapidamente, privando assim as tabaqueiras de lucrar mais uns milhares de euros com cada fumador? Se assim for, a ASAE não estará então a favorecer as tabaqueiras?


Será que os senhores da ASAE não têm mais nada para fazer do que ser picuínhas ao ponto de implicar por causa de 1 ou 2 miligramas de alcatrão e monóxido de carbono numa coisa que, mais miligrama menos miligrama, vai acabar por matar o seu consumidor?

O que é que virá depois? Vão mandar retirar do mercado as Berettas porque têm capacidade, em média, para mais balas que um revólver calibre 6.35mm?

Vão mas é às linhas de produção das Gaufres de Manteiga e dos gelados da Menorquina investigar de onde é que vêm os pedaços de amendoim e/ou vestígios de frutos secos! Aposto que muitos dos chimpanzés até estão ilegais no nosso país ou nem têm as vacinas em dia!

terça-feira, 15 de maio de 2007

Gono és o maior!

Em honra a um nosso colega. O Gonorreias. Amigão este é para ti, com amor do Trepas, do PiPes, do Ogre e do Espiga.

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Ogre dissecando rótulos II

Parece que isto fez sucesso e, desde então, para além de continuar a ler atentamente os rótulos de todos os produtos que adquiro, não param de chegar à minha mesa de trabalho (finalmente consegui usar a expressão "mesa de trabalho" num contexto perfeitamente aceitável!) cartas de alento e pedidos de auxílio.

Passarei a transcrever uma carta em especial que me chegou no decorrer do dia de hoje:

"Caríssimo Ogre,

Andei a passear no estrangeiro e, quando pedi uma sobremesa algo infantil, eis que deparei com um rótulo que me deixou algo apreensivo. Se fizer o obséquio de o dissecar, agradeço-lhe.

(Assinatura ilegível)"


Chamo a atenção dos nosso estimados leitores para a advertência "possíveis vestígios de frutos secos, amendoim e/ou ovo."

É, de facto, intrigante o que se me é apresentado.

Primeiro, porquê discriminar o amendoim? Ele não é, já de si um fruto seco? O que é que o amendoim é mais ou menos do que o cajú ou a avelã? Será que é o único fruto seco a quem há pessoas que são alérgicas?

Depois, se por um lado há uma clara preocupação com a semântica utilizada - patente na utilização do "e/ou", não fosse um consumidor processar a empresa por ter encontrado um amendoim E uma casca de ovo quando o rótulo dizia claramente "possíveis vestígios de amendoim OU ovo" - por outro o abandono da expressão "pode conter" em favor do "possíveis vestígios" dá a entender que os pequenos chimpanzés que trabalham na linha de produção da Menorquina são mais cuidadosos no que diz respeito ao manuseamento dos seus aperitivos mas, devido às fortes correntes de ar que se fazem sentir no armazém podem muito bem soltar um espirro descuidado expelindo vestígios do que estiverem a mastigar na altura, amendoins e/ou frutos secos. A questão do ovo ou é só mesmo para baralhar, ou é por causa dos lotes que são produzidos pela altura do Carnaval. Mas custa-me a acreditar que os chimpanzés tenham batalhas de ovos em pleno horário de expediente, ainda por cima constantemente constipados.

Julgo que é aqui ->("X")<- que cai por terra a, ainda assim, interessante teoria do nosso leitor "nes, zu e pixie" que diz que o aviso se deve ao facto de as máquinas servirem para a produção de diversos produtos podendo, inadvertidamente, um amendois e/ou um fruto seco não ouvir a campaínha da mudança de turno e, em vez de entrar na caixa dos cereais, entrar no gelado de nata e chocolate ou no iogurte com pedaços de manga.

Se fosse assim era fácil resolver a questão. Ou com uma pequena limpeza das máquinas nas mudanças de turnos, efectuada por meia dúzia de esquilos, ou com a instalação de uma campaínha mais potente e acções de formação constantes aos frutos secos e/ou amendoins.

Missão no Afeganistão

Acabei de ver no boletim informativo das 20 horas a notícia de que duas Companhias de Comandos foram destacadas para uma operação no Afeganistão. Dizia a apresentadora, com um ar visivelmente preocupado, que os militares enfrentarão uma missão de risco.

Primeiro, quero deixar aqui bem claro o meu apreço e profunda admiração por todos os Comandos.

Mas, não é mais ou menos a isto que eles estão habituados e não é para isto que eles são instruídos e treinados? Tudo muito bem que agora é a sério e do outro lado estão uns gajos com sérios disturbios mentais, mas decerto que tudo correrá dentro da normalidade.

Não era de ficar realmente em cuidados se, em vez de Comandos, a apresentadora abrisse o Telejornal com a bomba:
"12 Lobitos do 135º Agrupamento de Escuteiros de Alpiarça vão acampar para Kandahar"? Ou "17 Operadoras de Caixa do Pingo Doce de Valpaços preparam-se para patrulhar os becos escuros e cheios de Talibans do Afeganistão"?

Estou certo que os nossos Comandos saberão tomar bem conta de si.

Cá estaremos à vossa espera, rapazes!

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Tortura nas Grutas de Mira d´Aire

Uma visita às grutas pode ser um verdadeiro atentado à paciência. Para mim foi um teste aos limites do ser humano.

Se não acreditam, juntem estes ingredientes:
1- Imaginação fértil dos visitantes
2- Guia de voz aguçada e um feitio daqueles... torcida, torcida, torcida!

Imaginação Fértil dos Visitantes:O que é que se passa com o ser humano em geral, e com os portugueses em particular, que para cada pedra que olham, têm de lhe arranjar uma parecença qualquer. Nas grutas, esta característica atinge os pícaros do imaginável.
Por mais que uma pessoa tente perceber as histórias das grutas, dos seus milhares de anos, as suas construções, a sua formação, a única coisa que retive foi que cada pedra se parecia com alguma coisa. “Olha filho, aquela estalag... estala... estalaguetoite parece uma senhora a amassar o pão numa manhã fria de Outono, enquanto o marido sai para o campo com o seu gado”, “Ó mãe, aquela pedra parece um cão”, “aqui temos uma estalactite que se assemelha a um bolo de noiva”. E é isto ao longo de toda a visita. Foi tão saturante que fiquei sem saber se estava realmente numa gruta ou num museu de arte contemporânea rodeado de entendidos na matéria.

Guia de voz aguçada e um feitio daqueles... torcida, torcida, torcida!
Para completar o ramalhete, a guia da gruta, sempre muito esforçada em demonstrar que sabia o texto todo, gritava desalmadamente cada linha do que tinha decorado. Tinha também uma característica que eu achei fenomenal, começava as frases sempre da mesma maneira, fica aqui um exemplo real:“ESTA É A GRUTA GRANDE! CHAMA-SE ASSIM PORQUE É GRANDE!"
“ESTA É A GRUTA VERMELHA! CHAMA-SE ASSIM PORQUE AS PAREDES SÃO VERMELHAS!”
Ainda fiquei meio baralhado, pensei que a Gruta Grande fosse a que tinha as paredes vermelhas e a Gruta Vermelha fosse a gruta grande. Mas, graças a esta explicação todas as minhas dúvidas foram dissipadas. Sorte a minha.
Outra característica interessante da guia é que não sabia falar espanhol. Tudo bem, até pode ser compreensível, pois onde quer que se vá, nunca há ninguém a falar português para nos ajudar. Mas como estava lá uma excursão de espanhóis, por vezes eu dava por ela a tentar falar espanhol. E ficava algo do género:“IESTA IE IA GRIUTIA GRIANDIE! GHIAMIA-SIE ASSIM PIORQUIE IÉ GRIANDIE!”A sua assertividade era de arrepiar qualquer um. O olhar e a forma como nos mandava calar quando queria começar a falar eram fulminantes. Senti-me novamente uma criança com a professora a mandar calar e ainda me arrisquei a levar um tabefe!

Deixo também aqui um momento único, a mostrar que a inteligência do ser humano é do caneco:
-Guia: “Estas construções calcárias demoram milhares de anos a serem formadas, crescendo cerca de 1 milímetro de 100 em 100 anos”
-Visitante para o filho: “A última vez que cá vim, esta estalactite não estava aqui”.
Após ouvir estas palavras, só me ocorreu dar os parabéns à senhora, pois estava muito bem conservada.

quinta-feira, 10 de maio de 2007

Big Al's Society


Vou pedir desculpa a todos os que percebem de futebol e que ainda lêem este blog. Mas irei falar do futebol nacional.
Comecemos pelo SLB, pois mais um ano onde podia ter ganho tudo e acaba por não ganhar nada. Eu costumo ser bastante céptico relativamente à culpa dos treinadores, mas neste caso não tenho dúvidas, mais um Eng. Da Universidade Independente. Porque é que deram um plantel tão curto ao homem? Ele precisava de mais jogadores, ou não!? Espera lá (…) Mas ele tinha um plantel de 24 jogadores, porque é que usou quase sempre os mesmos? Parece que já estou a ver as convocatórias do senhor Eng.: - Bem é um jogo difícil, vamos convocar os mesmos 16 da semana passada, tudo em prol da regularidade. - Mas senhor Eng. o Nuno Gomes tem uma hérnia inguinal! Acha que o devemos por a jogar? – Òhhohoho, Chalana quer ir para a rua, o que é que eu disse? Jogam os mesmos, e a 10 min do fim pomos o Saci Perêrê aka Mantorras. E depois vêem os jornais falar do departamento médico do Benfica! O problema não é deles, eles avisam das lesões, mas o Eng. Não quer saber e pumba! Sporting, o clube do Lumiar, ora aqui está um caso digno de investigação CSI. Orientado por um rapaz com um terrível penteado, com uma forma de falar estranha, um plantel fraquíssimo, e uns jogos terríveis. O lugar da liga? 2º! Bem treinam em Alcochete, local onde quando a maré vaza o cheiro chega a ser algo desagradável, um roupeiro coxo, tudo isto me parece muito estranho, vou já telefonar ao Grisson.. FCP, o que se pode dizer, o presidente bate na amante, na mulher, nos advogados e ainda no cão, um dos seus melhores jogadores é cigano, o vice-presidente é dono de uma banca de fruta. Acho que não vale a pena dizer mais nada. No campeonato dos pequenos temos o famoso caso Mateus, em que um jogador angolano, que por sinal era amador/pedreiro é comprado pelo GVFC e convocado logo para jogar, mesmo estando previsto nos estatutos que um jogador amador não pode ser inscrito como profissional durante um prazo legal de X meses. O CFB reclama ganha e GVFC desce de divisão. Agora que o campeonato se aproxima do fim o presidente do GVFC, vem dizer que afinal existe mais não sei o quê que está errado, vamos boicotar este campeonato. Porquê porque o GVFC não vai subir. E assim se vive no campeonato de futebol português, onde os que perdem é sempre por erros do sistema e nunca por mérito dos outros.
Uma palavrinha para a minha Naval 1º de Maio que se aguentou mais um época na primeira liga e para a ADFA que ocupa um lisonjeador 2º lugar da 1ª divisão distrital da Guarda com 9 ponto de avanço sobre o 3º classificado os SPGC de Meda e a 9 pontos do GC Figueirense que ocupa a 1ª posição.

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Big Al's Society


Peço desculpa mas vou voltar a falar de uma velha amiga nossa. A televisão. Os meus amigos já viram o nosso anúncio da GALP? Aquele dos dois dedos de testa! Eu sei que posso ser demasiado brusco em dizer que o acho simplesmente mau. Mas a realidade é que o anúncio é péssimo. Quem são os criativos que fazem estes spots? Será que eles sabem que as bicicletas não necessitam de gasolina/gasóleo para andar? Se sabem porque é que aparecem dois miúdos a fazer o sinal de “dois dedos de testa” enquanto seguram as suas “binas”?! Se eu fosse de carro e visse alguém a fazer tal gesto na minha direcção, acho que tomaria isso como um insulto. – O que tu tens é dois palmos de testa!!!! Eu não sou bom a matemática, mas aqui vai um raciocínio lógico. Testa + Dois dedos = cornos. Não acham?

terça-feira, 8 de maio de 2007

Brincadeira não!! Estupidez!!

Ora bem, hoje eu e o Trepas fizemos uma brincadeira, bem brincadeira não, foi mais estupidez, estupidez pura e dura, ainda por cima gratuita e sem ser para ganhar qualquer tipo de aposta.

Costumo dar boleia ao bom do Trepas e hoje quando saímos do trabalho estava assim uma espécie de calor do catano, aliás nem era calor do catano era mais que isso.
Fomos lampeiros para o meu carro e quando lá chegámos estava tipo sauna (sim, tenho um carro preto), mas todo o calor poderia ser ultrapassado com um simples clicar no botão do ar condicionado, só teríamos que o suportar durante o tempo suficiente para climatização do carro. Ok, até aqui nada de novo, mas então não é que aqui o vosso Pipes vira-se para o Trepas e diz "E se a gente não ligasse o ar condicionado nem abrisse os vidros e fosse até lá a baixo à rotunda assim?" e o Trepas responde "Bora lá" (parvoíce).
Então lá fomos até à rotunda completamente enclausurados numa verdadeira sauna com rodas e o pior é que íamos a rir, bem me lembro de ouvir o Trepas "Eheheheh isto até parece que falta a respiração...eheheh é como se...é como se....até corta!!", eu sei que neste momento nada nos salva, podia argumentar com o facto de pessoas irem para a praia em Agosto, à uma da tarde, na torreira do sol, com 40graus sem chapéu e ficarem ali a tostar sem ir à água, ou então, as pessoas que se fecham numa sauna só como uma toalha a tapar as intimidades juntamente com mais não sei quantos e ficam ali a suar em bica, pois podia, mas não vale a pena.

Não sei se é relevante, mas, vem acrescentar aínda mais um nível de estupidez, dar-lhe três graus de parvoíce e dois pontos de masoquismo o facto de quando chegámos à rotunda, sim ligámos o ar concionado...mas...no QUENTE!!!!!!!!

Ehehehehe e lá fomos nós, o carro marcava 37graus e dois malucos de gravata, enclausurados num veículo com o ar condicionado no estalo...mas no oposto ao que seria recomendado...suávamos que nem atletas de alta competição e ríamos que nem perdidos...eheheheheh...aaarrrhhuunnn aarrrhhhhuuunnnn peço desculpa, não tem graça, foi ESTÚPIDO, ESTÚPIDO, ESTÚPIDO!!!!

Peditório Nacional

Vamos contibuir para ajudar o PiPes.
Vamos todos comprar a "Barata Mágica". E contibuir para a compra de rolos de papel higiénico para o PiPes.

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Ogre dissecando rótulos

Há já algum tempo que sou um cliente habitual de uma certa e determinada superfície comercial para que possa adquirir snacks para ir petiscando enquanto trabalho. Ele é Kinder Surpresas, ele é gomas, ele é donuts (acerca dos donuts escreverei mais tarde), ele é pastéis de nata, croissants, etc., etc.. Recentemente descobri estas "Gaufres de Manteiga". Depois de comer as 6 (o pacote tem 8, mas houve um gajo que me cravou duas) é que reparei no rótulo e, consequentemente, na composição das mesmas. Os ingredientes em si são, de todo, normais, a "advertência" que se segue é que me deixou algo constrangido.

"Pode conter pedaços de amendoim"

Pode conter pedaços de amendoim? À primeira vista é uma chamada de atenção que faz todo o sentido, visto haver muito boa gente que é alérgica aos chamados "mindoíns", o estranho é que a palavra "amendoins" não aparece na lista dos ingredientes.

Das duas, uma. Ou quem faz a massa das gaufres é um grupo de pequenos chimpanzés que, na azáfama do dia-a-dia, podem, sem querer, deixar cair lá para dentro os amendoins que alegremente comem; ou então é um esquema maléfico daquele pessoal mais sumítico, só mesmo para entrar com o pessoal alérgico, para quem, comer uma gaufre é o mesmo que jogar à roleta russa:
- "Queres uma Gaufre oh alérgico-aos-amendoins? É pá, eu até dava, mas diz aqui que pode ter pedaços de amendoim... mas também pode não ter... queres arriscar?"

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Porno-Poema

Hoje apresento-vos o meu primeiro porno-poema, imaginem dois antigos colegas de escola, que se encontram passados muitos anos, numa festa de amigos, numa sala com mesa bilhar, assim segue:

Oh dalila essas pernas,
Estão a dar cabo de mim.
Como cresceste pequena
Já estou em frenesim

Ainda bem que vieste
A esta festa de escola,
Estamos sozinhos nesta sala
E até me estás a dar Bola.

Oh Idalécio tu também estás
Bem composto por sinal,
eras tão pequeno e fransino
Agora até me apetece coiso e tal!

Oh Dalila esses seios
estão a saltar cá para fora
vamos para a mesa de bilhar
Quero possuir-te sem mais demora

Oh Idalécio! Oh Querido
Assim me deixas sem jeito
Anda que sento me nesta mesa
Enquanto me chupas o peito!

Oh Dalila estou louco,
Louco de tesão!
Estás a despertar em mim
Um enorme furacão!

Oh Idalécio deixa ver
O que trazes aí escondido
Eu já estou descapotável
E tu ainda todo vestido.

Oh Idalécio oh meu Deus!
Que grande loucura!
Slurp slurp ahn ahn
Esta coisa é uma doçura!

Oh Dalila! Mas que bem que te ajeitas
Com a ferramenta na mão
Baixa lá essa saia
Que estou louco e gulotão

Oh Idalécio como consegues
Mexer essa lingua sem parar,
Salta mas é para cima desta mesa
Que já me sinto a transpirar!!

Oh Dalila sabes bem!!
Que me deixas louco!!
Oh Dalila toma toma
Toma toma e não é pouco!!

Ui Ui ahn ahn
Slurp slurp nhec nhec
Oh Dalila!! oh Dalila!!
Pum pum Chec chec!!!!!