sexta-feira, 31 de agosto de 2007
As férias aqui do Pipes
segunda-feira, 27 de agosto de 2007
Para mim, a frase do dia:
Há férias para todos os gostos...
domingo, 26 de agosto de 2007
Os docinhos da família Salgado
Esta semana o Expresso presenteou-nos com uma hilariante entrevista à mais boazinha boazinha boazinha das irmãs Salgado, triplamente boazinha porque a protagonista, a de nome Carolina é só boazinha boazinha duas vezes, competindo neste rating de bondade com nomes como a Madre Teresa ou Mahatma Gandhi.
O título anunciava o conteúdo ao excelente estilo 24horas - “Tenho medo da minha irmã”, uma citação de Ana Maria Salgado, a morena que se apresenta na capa de sorriso aberto e posição descontraída em poltrona laranja. De acordo com a revista Única , a entrevista permitiu à gémea Salgado atacar a credibilidade da irmã e lamentar que a ambição da Salgado loura a tivesse levado ao fim do romance com o “Sr Jorge Nuno”. Já no interior da revista e com uma fotografia igualmente inocente, à semelhança daquela que a irmã utilizou para capa do bestseller “Eu Carolina”, a gémea, que diz ser chamada de maluquinha pelo próprio pai, não deixa de anunciar o carácter manipulador e perverso da irmã.
Segundo a entrevistada, tudo começou no ventre materno, tempos ancestrais em que Carolina, a mais nova (5 minutos), veio ao mundo com menos peso e rejeitava o leite, o que abria um precedente de rejeição e desprezo que iria durar toda a vida, fazendo Ana Maria sentir-se eternamente responsável por aquele pequeno ser indefeso. Ajudou-a nos diferentes problemas epilépticos, quis afasta-la da má vida nas casa de alterne, incentivou-a nos estudos, capitulo em que chegou a pedir ao professor de Português que a chumbasse para que pudesse acompanhar os irmãos menos capazes. Um exemplo de puro altruísmo que me comoveu e levou às lágrimas. Já não se fazem pessoas assim.
Sem grandes problemas de consciência, aborda as questões de infidelidade da irmã para com o Sr. Jorge Nuno, sem deixar de anunciar que eram um “casal perfeito”, qual bela adormecida no “Calor da Noite”. No entanto, quando questionada sobre a envolvência dos Fernandos Madureira e Póvoa neste processo, a mais velha das irmãs gémeas invoca o tão relevante vocábulo chamado “intimidade”, uma palavra que neste panorama faz todo o propósito ou não fosse esta uma história de factos e figuras, não se diz, porque “Faz parte da intimidade de um casal”. São as intimidades...
Ao declarar que os problemas advieram da intromissão de Carolina na vida profissional do “Sr. Jorge Nuno”, a irmã morena deixa-nos um bombom literário digno dos maiores pensadores da língua portuguesa: “Vamos criar uma nova palavra “amadrinhou” a claque dos Super Dragões”. Este "amadrinhamento", do verbo amadrinhar e do pretérito-mais-que-perfeito amadrinhara acabou de se repercutir também no relacionamento com a irmã, porque para além de amadrinhar os fiéis seguidores do clube, decidiu amadrinhar o ordenado de Ana Maria. Situação que de acordo com estas declarações, só se desencadeou porque era frequentemente confundida com a irmã Carolina na loja onde trabalhava, “como somos parecidas, as pessoas iam à loja porque julgavam que era ela que lá trabalhava. Quando a Carolina soube não gostou. E disse-me que me pagava o ordenado para eu não ir trabalhar”.
Ao longo de 5 páginas de puro entretenimento novelesco, Ana Maria Salgado defende-se e faz algumas revelações, sem deixar de apelidar a irmã Carolina de mentirosa, impulsiva, contraditória, inconsciente, viciada, ousada, traidora, manipuladora, pouco inteligente e preguiçosa, “Não estou a agir por vingança. Gosto muito da minha irmã”.
Moral da história: O amor move montanhas.
Uma questão de nervos - Alma de campista
Sim, sou um campista. Contudo, por mais que tente, nunca conseguirei assimilar aquele espírito comunitário.
Tive a “sorte” de ficar num lugar estratégico, ladeado por um grupo de espanhóis “divertidos” e por um campista dos puros, dos que gostam de fazer tudo em comunidade.
O grupo de espanhóis, liderados por um tal de “Raúllll”, mostraram rapidamente a sua alegria. Passavam alguns minutos das quatro e meia da manhã quando o famoso Raul entrou aos berros no parque. Alcoolicamente “satisfeito” mostrava a sua poderosa voz, arrotos e outros sons que não consegui identificar. A festança era das grandes, e apesar de normalmente paciente, quis demonstrar o meu descontentamento . Para tal, utilizei um dos mais antigos códigos campistas, o chamado “abrir e fechar da tenda” como que a dizer: “E que tal fazerem pouco barulho, são cinco da manhã e existem aqui pessoas que querem dormir”. Esta acção teve um efeito imediato, apesar do estado alcoolizado, Raul compreendeu, e por alguns momentos fez-se silêncio.
Voltei a dormir.
Passada meia hora, o nosso amigo Raul volta a fazer das suas. Sempre com a sua voz colocada, voltou a acordar-me, não só a mim, como também ao resto do parque. Ao que parece, a conduta campista neste tipo de situação passa por não fazer nada. É então que a minha tenda volta a abrir e a minha mais que tudo, solta um forte “não vêem que são 5 da manhã!”. Raul mostrou-se inabalável face ao confronto directo, e decidiu deslocar-se da sua tenda para a casa de banho. No caminho tropeça na tenda do nosso amigo “campista dos puros” e cai literalmente sobre a mesma. Foi neste momento que pensei, “agora é que alguém vai colaborar connosco e vai finalmente ouvir-se uma repreensão alheia”. Contudo, para grande surpresa minha, o que ouvi foi algo como: “Então amigo, tu não estás bem. Precisas de ajuda? Tens é que te deitar...”. Para mim foi como que uma lição do que é ser campista. Apesar do caos que se estava a gerar graças ao nosso amigo Raul, o verdadeiro campista mostra sempre a sua compreensão e inter-ajuda. Esta era uma situação que requeria a máxima colaboração e a simpatia de todos. Acho que a solução para a paz no mundo está no parque de campismo. Se todo o mundo partilhasse este espírito, o médio oriente seria um paraíso.
Meia hora depois, chega um grupo de jovens que tinha acampado mesmo ao nosso lado durante a tarde. Às 5h30 da manhã, enquanto o Raul se deliciava com um bom momento de gregório nos balneários do parque, os mais recentes moradores compensaram-nos com uma sinfoneta campal integrando um excelente quarteto de sussurros, risinhos, fechos persistentes e uma excelente batida de enchimento de colchão ao ritmo do um bom rebolar e roçar nos diferentes plásticos da tenda. Foi aqui que tivemos que colocar em prática a mais ancestral das técnicas de silêncio -“o shushing”. Do interior da minha velhinha tenda canadiana saiu o mais belo “shhhhhhhhh”. O que me tornou no mais aclamado “shusher” da noite. A minha tenda comparava-se a um país que se preparava para entrar em conflito com todos os que lhe faziam fronteira.
Na manhã seguinte a tensão era grande, como na guerra fria. À pala de uma beata que me queimou a manta colocada em frente à tenda e de uma noite mal dormida, decidimos fazer a vida negra ao inimigo. Naquela manhã solarenga deu-se inicio a uma nova fase deste conflito. Das nossas trincheiras fizeram-se ecoar rajadas de assobios, bombardeios de gritos de comando e o roçar insistente dos sacos de plástico mais enervantes da história dos conflitos mundiais.
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
The Big Al’s Society (by Espiga)
quarta-feira, 22 de agosto de 2007
Férias
segunda-feira, 20 de agosto de 2007
The Big Al’s Society (by Espiga)
Eu acho fantástico que quando puxo o autoclismo, ele fica a trabalhar o tempo necessário para que o elemento estranho abandone a sanita. (Grande parte das vezes) Quando era mais pequeno, pensei na teoria do sensor, mas essa teoria foi desfeita quando vi uma sanita partida. Logo de seguida pensei, será um interruptor de pressão? Negativo tal material, não consta nas peças de uma nova sanita. Depois, veio a teoria do “timer” dentro do autoclismo também foi desfeita, depois de ter problemas com um lá em casa, presenciar um pedreiro a arrebentar com a parede lá do WC. (Aprendi muita coisa, acreditem) Acabei por voltar à estaca zero, quem terá decidido qual a quantidade exacta de água para um autoclismo?
Gunther o Camarinha do euro-dance
Só há pouco tempo me familiarizei com este fenómeno que é o Gunther, mas devo dizer que isto causa mazelas!!!
Então este rapaz é uma espécie de camarinha do euro-dance. Topem a pinta do senhor, este estilo aliado a todo um ambiente erótico faz com que as músicas do rapaz passem para segundo plano e ainda bem que passam...assim podemos fingir que não as ouvimos.
A sério, ouçam e tentem pesquisar este fenómeno Gunther, vam ver que não se vão arrepender e ainda vão rir a bom rir!!!
domingo, 19 de agosto de 2007
O Cone de Férias
quinta-feira, 9 de agosto de 2007
The Big Al’s Society (by Espiga)
Gostava só de deixar uma palavra muito especial para as nossas esposas que nos acompanharam e que foram simplesmente fantásticas, podemos certamente dizer que ontem existiram homens com muita inveja nossa, obrigado a elas, são sem dúvidas as mulheres da nossa vida, temos muita sorte em vos termos nas nossas vidas. E ao meu amigo e irmão por se ter preocupado em combinar este fantástico serão, és um bocado amalucado mas gosto de ti assim. Obrigado.
domingo, 5 de agosto de 2007
Operação Trepas House - Episodio III - O Final
O Ataque dos clones
O tal Marian Had é, nada mais, nada menos, que o Jesse Spencer, o Dr. Robert Chase da popular série Dr. House. É certo que deixou crescer o cabelo e ficou com um certo ar de totó, mas isso deve ser por causa da maquilhagem, porque de resto vê-se que são uma e a mesma pessoa.
A questão aqui é que, se calhar, o Dr. Chase devia ter sido contratado por outro clube, visto ser especialista em diagnosticar doenças invulgares (era capaz de salvar alguns joelhos). Ainda por cima é claramente infeliz a trabalhar sob as ordens de um génio arrogante, podia ser muito feliz sendo treinado por um simpático medíocre.
quinta-feira, 2 de agosto de 2007
Nunca mais é 17 de Agosto Cum Caraças!!
Acabei de ler o post do Espiga
E deu-me vontade de vomitar
É que nunca mais vou de férias
e já estou a desesperar
Como se não bastasse esta loucura
Tenho o Intestino arruinado
Passo horas na sanita
E nem fico bronzeado
Quando chegar 17 de Agosto
Ainda doente vou estar
Ou já perdi partes do meu corpo
Depois de tanto cagar!!
Só espero que ao menos S.Pedro
Não se resolva mandar chover
Pois com as ganas com que estou
Ainda o mando foder!!!
nota de final de poema: peço desculpa pelas palavras cagar e foder, eu sei que esta é uma rubrica de bem...ooppsss então não é que voltei a escrever cagar e foder...ai que cabeça...agora as pessoas vão ler cagar e foder...ai que isto não tem jeito!!
Big Al's Society
O vosso amigo Espiga, esteve duas semaninhas à boa vida, desfrutando apenas do sol do Algarve e do calor de Madrid. Posso-vos dizer, que fiquei completamente surpreendido com a capital de nuestros hermanos. É sem dúvida outra galáxia, Lisboa é uma mera aldeia, se a comprara-mos a Madrid. Os seus edifícios, os monumentos, a vida na rua, é algo que é impossível explicar, tudo o que eu vos disser será certamente condicionada aos locais que mais me marcaram, e certamente não conseguirei demonstrar toda a grandiosidade da cidade.
Resolvi meter-me no carro e ir até Madrid, viagem muito boa, sempre dentro dos limites de velocidade 120km (Em Espanha não há borlas), 5 a 6 horitas de boas estradas, chegando aos arredores, entram os sentidos em alerta, a condução dos Madrilenos é algo que só se equipara a uma praça num sábado de manhã, existem carros em todo o lado, táxis em que mais parecem aviões a circular abaixo do radar. Mas lá consegui chegar ao hotel, estacionar o carro 4 andares abaixo do solo!?!?!?! Foi largar as malas no quarto e começar a minha aventura pelas “Calles” de Madrid. Primeiro destino: Santiago Barnabéu, mítico, grandioso e sem dúvida bem mais limpo que muitos dos nossos. Não há um graffiti nas paredes, não há papeis na rua e um café custa 1,45€!? A loja tem três andares! Mas é idêntica a todas as outras lojas de clubes. Segundo destino, palácio Real, 3000 salas de história espanhola, aconselho a visita apesar de longa vale a pena visitar. Em frente ao palácio a Catedral de Almudena. Entrada gratuita, e podem visitar o local onde as Infantas foram baptizadas e admirarem o tecto e o altar-mor da catedral. Uma pequena informação a cripta foi construída com pedra portuguesa. Terceira e ultima paragem do dia 1. Plaza Mayor, bonita praça, fechada ao trânsito automóvel, onde se pode admirar mais uma vez os magníficos edifícios que rodeiam a praça e jantar muito bem. Dia 2, Museu do Prado, Goya, Velásquez, arte, muita arte. É sem sombra de dúvida um local que se respira cultura, mesmo quem não aprecia arte ou como eu é leigo nesses assuntos, deve visitar o museu e preparar-se para perder uma manhã ou uma tarde, é bastante enriquecedor. A seguinte viagem levou-me até à estação de Atocha, apesar de existirem más recordações é um local digno de visitar, mais uma vez a arquitectura é algo que nos deixa abismados. Depois toca a subir até à Gran Via, uma das principais artérias de Madrid, muito comercio, cinemas e comidas. Dediquei o pouco tempo que me faltava da tarde para pesquisar o mercado, ou seja, acompanhar a minha esposa nas compras. Resumindo, considero que é uma cidade cheia, muito viva e muito segura, aconselho a sua visita, mas nunca por menos de três dias, existe muita coisa para ver e visitar e aconselho também uma carteira cheia, Madrid é carota.
quarta-feira, 1 de agosto de 2007
O Ogre voltou, e com ele toda a estupidez deste Blog
Os morangos são de que cor? Porquê a separação? Será que é o morango que é um fruto que não se dá com os outros frutos vermelhos? Ou será que foram os frutos vermelhos que discriminaram o morango?
Será que vai ser possível ler nos rótulos dos iogurtes de frutos vermelhos "pode conter vestígios de morango" e vice-versa (ou "idem aspas" como ouvi a Tristana Esteves Cardoso dizer no "Boa Noite Alvim)?
A história de um joelho platinado
É compreensível que o Dr. Vasconcelos queira limpar o seu bom nome e reputação. Não obstante, devia condescender um bocado. Já é um feito assinalável o Mantorras ter editado um livro sobre a sua vida, mas quando nele consegue colocar, não só mentiras, mas também meias-verdades e imprecisões técnicas é sempre de louvar.
Ainda assim o Mantorras tem motivos para estar contente. Pelo menos o Dr. Vasconcelos já leu o livro...
Operação: Trepas House - Episodio II
Domingo dia 15 de Julho, 12:05 minutos da tarde: Terminam as obras por causa do barulho.
Ainda bem que há dias assim... produtivos!