Hoje, após uma conversa extremamente culta com o Ogre, deparei-me com uma das maiores questões do mundo actual, o café! Nesta amena cavaqueira surgiu-nos o grande dilema que preocupa toda a humanidade: os vários “cafés”, ou melhor, as várias formas de pedir café. Assim, começou por pairar sobre as nossas cabeças as mais diversas designações, café, café curto, bica escaldada, Italiana, café cheio, café pingado, carioca…Com esta história chegámos a duas grandes conclusões. A primeira é que estávamos com tempo livre a mais nas mãos, a segunda é que mesmo nas coisas mais básicas somos muito picuinhas.
Um café é um café, se quer beber menos, não o beba todo. Para quê dar-se ao trabalho de pedir uma curta ou Italiana. Compreendo que neste caso seja muito mais digno pedir uma italiana do que uma curta, pois parecendo que não, eu fico sempre de pé atrás com alguém que pede uma bica curta. Será que a chávena é assim tão grande que aquela flor de estufa não vai conseguir beber tudo? Uma bica escaldada para quê? Aquilo já vem mais quente que os ânimos antes de um Benfica - Porto e mesmo assim pedem para escaldar. Eu acho que é mesmo só para embirrar.
Contudo, existe um aspecto positivo nestas mariquices que se prende com os empregados de balcão. Nada me fascina mais do que ouvi-los em alto e bom som:“Saem 3 bicas. Uma é curta, uma pingada e outra é escaldada!”. Mas pelo andar da coisa, não me vou admirar quando os ouvir dizer:“Saem 4 bicas, uma é curta, uma é escaldada, uma é ao pé-coxinho e outra a fazer o pino!”. Que mania temos nós de dar ainda mais trabalho ao próximo, chiça!
1 comentário:
Esta de dar mais trabalho ao proximo, e para ajudar o PM a criar os tais milhares de trabalhos prometidos!
Saudacoes d'Algodres.
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