segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

O Carnaval do doping

Esta vertente do comentário desportivo está para mim como o Regimento de Sapadores Bombeiros da Arrentela está para a Elsa Raposo. Ainda não acabei um, já estou desejoso de começar a fazer outro.

Desta feita veio a lume a notícia de que o basquetebolista do Benfica, António Tavares, foi suspenso preventivamente devido à análise positiva de uma substância proibida.

Como é hábito, depressa os responsáveis do clube encarnado correram em defesa do seu atleta. Mais uma vez, a substância foi tomada inocentemente, na forma de um medicamento contra a queda do cabelo (já no caso do Nuno Assis tinha sido na forma de um creme contra as assaduras nas virilhas).

O mais engraçado foi o esclarecimento dado: "Calma lá que a substância não é dopante! Não é por tomá-la que o atleta vai melhorar o seu rendimento. O que a "Propecia" (assim se chama a substância em causa) faz é camuflar possíveis substâncias dopantes que se encontrem no organismo."

Podiam ter dito logo! Sendo assim tudo bem!

É como o Horatio Caine (do CSI Las Vegas) confrontar um suspeito com "Há três testemunhas que o identificaram como prevaricador." e ele responder "Não pode ser, eu estava encapuçado!"

1 comentário:

O Ogre disse...

Entretanto surgiu outra notícia de mais um caso de pretenso "doping" agora no râguebi.

Em comunicado oficial, a direcção do Benfica afirmou que está a negociar com a Câmara Municipal de Lisboa a permuta de terrenos daquela cena "Caixa Geral de Depósitos não sei quê" com 350 metros quadrados no Casal Ventoso. Assim os atletas podem finalmente sentir-se em casa nos treinos.