Pois é, desenganem-se aqueles que pensaram logo que este post é sobre o concerto do André Sardet no Dolce Vita, que isso foi dia 6.
Ontem, dia nove foi dia de Almoço do Cone. Eis que, finalmente, os quatro elementos que vão compondo esta amálgama de ideias, pensamentos e/ou desabafos se juntaram para um Almoço-Convívio. Apesar de trabalharmos todos no mesmo sítio, raras são as vezes em que temos o privilégio de nos sentarmos os 4 à mesma mesa para saborearmos uma requintada refeição, ou por incompatibilidade de horários ou porque já estamos mesmo um bocado fartos uns dos outros, ou porque eles estão os 3 um bocado fartos de mim.
A galhofa jovial começou logo no caminho para o Centro Comercial, judiando o Ogre. Como saí mais tarde, eles foram andando e, quando estava prestes a alcançá-los, eis que os perco de vista.
"Onde é que eles andam? Onde é que eles andam?" - Pergunto eu a duas velhinhas que passavam com o saco do pão no regaço. Cabras, não responderam.
Vou dar com eles: um escondido atrás de um sinal de sentido proibido, outro muito paradinho, no meio do passeio atrás de um arbusto que segurava em sua mão direita e um terceiro atrás de uma palmeira. Ufa, afinal não estava sozinho.
Já no almoço, eu e o Espiga escolhemos uma feijoadinha à transmontana (e quando digo "feijoadinha" não estou a agarrar no lóbulo da orelha como quem diz "feijoadinha gostosa", era mesmo poucoxinha) que até estava boa, em havendo quantidade razoável. O Trepas optou por um Entrecôte aux pommes de terre que é como quem diz, entrecosto com batatinhas (pelo menos foi assim que a senhora brasileira definiu o prato). Já o Pipes, pediu um empadão de arroz com carne picada, acompanhada com uma porção de esparregado que, após 2 garfadas, chegou à conclusão que não lhe apetecia. Não contava ele estar à mesa com 3 pessoas responsáveis que o obrigaram a comer tudo sob ameaças inenarráveis.
Durante esta parte da refeição, os temas de conversa passaram por dizer mal do Sporting, e de grande parte do seu plantel (não se lembraram do Rui Patrício ou do Adrien, por exemplo). Ainda sob fogo cruzado, mantive o nível e não respondi a tão vis provocações. De salientar a fenomenal inspiração do Espiga e a propensão do Pipes para ouvir e meter o bedelho nas conversas telefónicas do Espiga.
Esgotado o tema Sporting, eis que chegou a hora de atacar o Ogre, mas em boa hora chegou a altura das sobremesas, sempre um momento com bastante pompa e uma pitada de circunstância. Foi a primeira vez que eu, o Espiga e o Pipes (julgo que posso falar pelos três, se bem que o Pipes é menino para me surpreender neste particular) vimos um doce de bolacha (aquele com natas e bolacha maria esmigalhada) com crosta. Mas quando digo crosta, era mesmo crosta, tipo hóstia de camarão dos restaurantes chineses, estaladiça e tudo. Ninguém se deixou abalar, sempre lembrando o lema "Se estava bom há duas semanas, está bom hoje". Até agora, ninguém se queixou.
O Trepas, mais astuto e ao mesmo tempo prudente na matéria da escolha das sobremesas escrutinou um bolo de chocolate que, segundo o próprio era um misto de bolo de chocolate (como o nome estava mesmo a dizer) com uma camada superior de mousse de chocolate caseira, polvilhado com raspas de chocolate. Foi aprovado, tanto pelo Trepas, como pelo Pipes que lançou a sua colher em 3 ou 4 investidas sobre o bolo alheio. Finalizado o repasto, fizemo-nos ao caminho de volta para o local de trabalho, sempre em amena cavaqueira.
Pronto, aqui está o post sobre o Almoço do Cone que fiquei incumbido de fazer.
Tendo em conta que acabei de trocar de teclado, e este tem as teclas do Insert e Delete numa disposição diferente, foi dos posts que mais trabalho me deu a fazer. Ainda por cima o rato não funciona!
Ontem, dia nove foi dia de Almoço do Cone. Eis que, finalmente, os quatro elementos que vão compondo esta amálgama de ideias, pensamentos e/ou desabafos se juntaram para um Almoço-Convívio. Apesar de trabalharmos todos no mesmo sítio, raras são as vezes em que temos o privilégio de nos sentarmos os 4 à mesma mesa para saborearmos uma requintada refeição, ou por incompatibilidade de horários ou porque já estamos mesmo um bocado fartos uns dos outros, ou porque eles estão os 3 um bocado fartos de mim.
A galhofa jovial começou logo no caminho para o Centro Comercial, judiando o Ogre. Como saí mais tarde, eles foram andando e, quando estava prestes a alcançá-los, eis que os perco de vista.
"Onde é que eles andam? Onde é que eles andam?" - Pergunto eu a duas velhinhas que passavam com o saco do pão no regaço. Cabras, não responderam.
Vou dar com eles: um escondido atrás de um sinal de sentido proibido, outro muito paradinho, no meio do passeio atrás de um arbusto que segurava em sua mão direita e um terceiro atrás de uma palmeira. Ufa, afinal não estava sozinho.
Já no almoço, eu e o Espiga escolhemos uma feijoadinha à transmontana (e quando digo "feijoadinha" não estou a agarrar no lóbulo da orelha como quem diz "feijoadinha gostosa", era mesmo poucoxinha) que até estava boa, em havendo quantidade razoável. O Trepas optou por um Entrecôte aux pommes de terre que é como quem diz, entrecosto com batatinhas (pelo menos foi assim que a senhora brasileira definiu o prato). Já o Pipes, pediu um empadão de arroz com carne picada, acompanhada com uma porção de esparregado que, após 2 garfadas, chegou à conclusão que não lhe apetecia. Não contava ele estar à mesa com 3 pessoas responsáveis que o obrigaram a comer tudo sob ameaças inenarráveis.
Durante esta parte da refeição, os temas de conversa passaram por dizer mal do Sporting, e de grande parte do seu plantel (não se lembraram do Rui Patrício ou do Adrien, por exemplo). Ainda sob fogo cruzado, mantive o nível e não respondi a tão vis provocações. De salientar a fenomenal inspiração do Espiga e a propensão do Pipes para ouvir e meter o bedelho nas conversas telefónicas do Espiga.
Esgotado o tema Sporting, eis que chegou a hora de atacar o Ogre, mas em boa hora chegou a altura das sobremesas, sempre um momento com bastante pompa e uma pitada de circunstância. Foi a primeira vez que eu, o Espiga e o Pipes (julgo que posso falar pelos três, se bem que o Pipes é menino para me surpreender neste particular) vimos um doce de bolacha (aquele com natas e bolacha maria esmigalhada) com crosta. Mas quando digo crosta, era mesmo crosta, tipo hóstia de camarão dos restaurantes chineses, estaladiça e tudo. Ninguém se deixou abalar, sempre lembrando o lema "Se estava bom há duas semanas, está bom hoje". Até agora, ninguém se queixou.
O Trepas, mais astuto e ao mesmo tempo prudente na matéria da escolha das sobremesas escrutinou um bolo de chocolate que, segundo o próprio era um misto de bolo de chocolate (como o nome estava mesmo a dizer) com uma camada superior de mousse de chocolate caseira, polvilhado com raspas de chocolate. Foi aprovado, tanto pelo Trepas, como pelo Pipes que lançou a sua colher em 3 ou 4 investidas sobre o bolo alheio. Finalizado o repasto, fizemo-nos ao caminho de volta para o local de trabalho, sempre em amena cavaqueira.
Pronto, aqui está o post sobre o Almoço do Cone que fiquei incumbido de fazer.
Tendo em conta que acabei de trocar de teclado, e este tem as teclas do Insert e Delete numa disposição diferente, foi dos posts que mais trabalho me deu a fazer. Ainda por cima o rato não funciona!
3 comentários:
Esqueceste de mencionar o facto do Espiga te ter oferecido o chouriço preto dele e de o Trepas ter mencionado varias vezes que queria uma coisa à tarde e eu era mais por outra...mas de resto...bravo Ogre!!
Muito bem, bravo Ogre. Saliento que a crostra deu-me problemas intestinais durante o sábado. Grande abraço Ogre.
Enfim, só vos posso dizer que o Entrecôte não estava mau, mas a companhia, ui ui! Do piorzinho!
Nunca mais aprendo a dar-me com pessoas decentes, ou que pelo menos sejam "pessoas"! Até lá, tenho mesmo de me ir safando com vocês!
Bravo Ogre!
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