sexta-feira, 5 de janeiro de 2007

Papel Higiénico: Uma lacuna por colmatar


Hoje acordei com duas grandes inquietações.
1ªA tentativa de compreender e enquadrar os conceitos cognitivos apresentados pela corrente weberiana na desconstrução das sociedades pós-modernas.
2ª O papel higiénico.

Penso que face à primeira questão não haverá, neste momento, grandes dúvidas e assim não será necessária uma abordagem mais aprofundada. Mas em relação ao papel higiénico a conversa é outra.
Sempre que me encontro fechado entre aquelas quatro paredes, penso: “Hum! O que é que vou ler hoje?”. E da mesma forma como o pensei, já estou a agarrar num pequeno livro de banda desenhada.
E quando não há livros? Ou pior, quando não há livros de banda desenhada? Esse é para mim o grande flagelo que atormenta as sociedades ocidentais. Vocês não fazem ideia do que sofro com isso, de tal forma que dou por mim a ler o jornal a Dica, a analisar os produtos à venda no Lidl, a ler as composições dos detergentes e as suas formas de utilização ou até mesmo as etiquetas da roupa que tenho vestida. Tenho é que ler qualquer coisa. Se estar sentado naqueles propósitos já é suficientemente deprimente, sem nada para ler, um homem perde toda a sua dignidade.
A solução está no papel higiénico. Já existem tentativas para resolver esta lacuna, pois já vi papel higiénico com poemas. Mas, e agora dirijo-me aos senhores da Renova, Collogar e afins, isto não resolve todos os nossos problemas. Onde é que entra a Mónica, o Cebolinha, o Tio Patinhas e o Donald? Pois é senhores da Renova, e que tal fazer papel higiénico com banda desenhada? Podem ficar descansados, eu ofereço-vos esta ideia, não necessito que paguem direitos de autor, sempre podem enviar um rolo ou outro com as novas historias.
Se estiver enganado, por favor corrijam-me, mas se não estiver, acho que está na hora de lutar pelos nossos direitos. “Eu tenho um sonho”, que daqui a uns anos em todas as casas de banho exista um rolo de papel higiénico de folha dupla, suave e com uma aventura da Turma da Mónica.

2 comentários:

Al Cardoso disse...

Normalmente nao passo muito tempo ai pelo que nao necessito de muita materia de leitura, no entanto e uma ideia interessante!!!

Um abraco fornense.

Anónimo disse...

Ora aí está uma bela de uma ideia!