sábado, 13 de janeiro de 2007

Às vezes mais valia estar quieta, oh Dona Enid

Haverá alguém que não se lembre das aventuras d'"Os Cinco"? Naquela altura estava muito na moda histórias emocionantes com pequenos grupos de jovens a resolver mistérios e desmascarar quadrilhas de malfeitores. Lembro-me d'"Os Três", "Os Cinco", "Os Sete" e dos miúdos da Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada em jeito de cópia dos 5. Confesso que cedo deixei de ter grande fascínio pela leitura, pelo que me fiquei por três ou quatro "Aventuras algures por aí", duas dos Cinco e livros do Patinhas.
Fiquei fã dos Cinco aquando da adaptação das obras literárias para o pequeno ecrã. Acho que a série também chegou a ser incluída num dos Blocos do "Agora Escolha", logo, só podia ser de qualidade.
Até hoje, a Dona Enid Blyton mereceu da minha parte um profundo respeito e admiração pelas aventuras que gizou ao longo dos tempos.
- Porquê até hoje? - pergunta o atento leitor.
Porque foi hoje que descobri que essa senhora teve o desplante de criar um dos personagens mais ignóbeis da história da literatura. Falo do famigerado Noddy.
Não lhe chegava o dinheiro amealhado com os Cinco? Tnha de se tornar gananciosa?
Obrigadinho por tornar a vida das pessoas com mais de 15 anos (acho que com 15 anos já não se consegue suportar o boneco animado) num verdadeiro inferno.

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