terça-feira, 9 de janeiro de 2007

Big Al's Society

Meus amigos estarei a ver bem ou é apenas um sonho?
Teremos conseguido com um mero blog de cultos do nosso dia a dia, alcançado o objectivo do nosso governo? Unir Portugal pela banda larga!

Cada vez que entro no nosso blog, regozijo-me quando verifico o apoio que temos tido por parte de Fornos de Algodres. Para um escritor é muito importante obter um feedback por parte dos seus leitores, e considero que nesso campo os “amigos” de Fornos tem sido incansáveis, têm sempre uma palavra de apreço para os nossos textos, por muito maus que sejam eles lêem-nos. Eu quero deixar bem claro que enquanto escrever para este blog, e se tiver a oportunidade de levar o nome de Fornos de Algodres mais alto, irei fazê-lo sem hesitação. É verdade algo tão simples como escrever sobre uma localidade juntou pessoas que nunca se conheceram e que nunca tinham falado até hoje. Eu louvo estas pessoas que amam a sua terra e que não se envergonham das suas origens, isto para mim é lealdade. E desde já declaro a minha intenção de arrastar todos os meus colegas escribas para um almoço na mais bela localidade beirã.

Mais uma coisita:

- FORÇA ADFA




Corria o ano de 1500, Ogre para esquecer um desgosto amoroso tinha-se alistado na marinha mercante, resolveu aceitar um contrato que o levaria à Índia. Dezoito meses de navegação em busca de novos reforços para o mercado de Inverno da liga portuguesa de Cricket. Sim nessa altura existia um mercado florescente de jovens promissores na Índia. Ogre para além de cozinheiro a bordo da caravela Anunciação era também olheiro da equipa Atlético do Cacém Cricket. Assim conseguiria esquecer o seu desgosto amoroso com uma tal de Elsa qualquer coisa, e ainda arranjar uma boas referências para o seu clube. Chega o dia da partida na manhã de 9 de Março, Ogre embarca para a sua viagem (mais importante do que se julga). Ainda não tinham saído a barra, e já Ogre havia preparado um belo de um frapé de cenoura (atenção que isto está escrito com pronuncia francesa), uma bavaroise de bacalhau e para a sobremesa um pudim de cavala, belo repasto para iniciar uma grande viagem. Terá sido aqui que começou a desenhar-se o desfecho desta viagem, Pedro Álvares nunca aguentou muito bem os “frapés de cenoura” e dizem as más línguas que ao passar Vila Nova de Mil Fontes terá virado à direita no segundo cruzamento depois da rotunda, a sua tripulação toda ela formada pelos melhores pasteleiros de Lisboa, não reparou nas tabuletas, fazendo com que a Caravela apanha-se a auto estrada para Fortaleza. Como devem imaginar as estradas na altura não eram como agora, só existia uma entrada e uma saída, como tal lá tiveram quer seguir até ao fim da auto-estrada para puderem fazer inversão de marcha.



Depois de tantos dias no mar e finalmente com terra à vista, os marinheiros queriam agora desentorpecer as pernas, e resolveram parar para beber um choppinho gelado. Estava Ogre sentado na esplanada “Maracanã” quando reparou num estranho desporto que os nativos praticavam na praia, era estranho como eles corriam atrás de um coco e o chutavam com os pés pelo meio de dois montinhos de areia, cada vez que o coco passava pelos montes gritavam golo! Estranho aquele desporto, mas fascinou o nosso herói, de tal forma que resolver pegar em 22 escravos e embarca-los para Portugal, entre eles um tal de Romário. Iria tentar lançar este desporto na Europa, faltava agora um nome, que fosse apelativo e ao mesmo tempo viril, a bordo da caravela existia muitas vezes a palavra começada por “F”, e existiam muitos homens, logo existiam muitas “bolas”. Ogre pensou então em chamar Fobolas, mas não gostava da entoação, pensou durante dias e tentou várias combinações até chegar ao mítico nome FUTEBOL, que é uma combinação de algo muito simples que tinha ouvido no convés: - Ó cabrão! Ou trabalhas ou Fo**-te as Bolas! Estava descoberto um novo desporto rei, e mais uma vez quem é que o lançou na Europa?! Os portugueses, bem como a via verde, os pastéis de bacalhau e o vinho do Porto! Foi também lançado o mercado negro de jogadores brasileiros a baixo preço nos clubes portugueses, não se esqueçam que o Ogre tinha amigos bem colocados no sindicato dos jogadores de cricket, foi só alterar o nome do sindicato e dar inicio a conversações com alguns dirigentes de clubes de recém criados.
Como vêem uma simples viagem à Índia que deu em engano, contribuiu para a importação do futebol para a Europa.

Portugal sempre na vanguarda do mundo.

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